Toda noite Júlio acabava de jantar e ia dormir. Ele dormia bem cedo, antes da primeira estrela expor-se no escuro da noite. Sua mãe chamava-lhe atenção várias vezes para o fato de que dormir logo depois de alimentar-se não faria bem para sua saúde. Não tinha jeito, Júlio gostava muito de dormir. Os carrinhos que ele ganhou, desmontou e jogou na lixeira; Televisão não era de seu agrado e odiava conversar com a família. Ele gostava muito é de estudar, e seu sonho era ser policial.
O único dia da semana em que por algumas horas Júlio sentava-se na frente do televisor era Sábado, já que era nesse dia que sua mãe alugava um filme policial na velha locadora da esquina. A locadora era muito mal cuidada, a pintura estava meio desgastada, as prateleiras danificadas, mas aquela era a melhor para filmes policiais. John era velho dono da antiga locadora, muito simpático e brincalhão. Fora policial durante grande parte da sua vida, e um pouco depois de se aposentar herdou de seu pai (que estava quase para morrer) uma livraria já centenária. John não era um grande fã de livros, e logo depois da morte de seu pai, vendeu todos os livros que conseguiu, e doou o restante à biblioteca para um colégio da vizinhança. Logo depois começou a comprar filmes e mais filmes, gastando grande parte de seu dinheiro. Comprou todos os filmes policiais possíveis. Havia várias locadoras no bairro, mas aquela era conhecida como a que tinha mais filmes policiais.
Aos sábados, Júlio acordava sua mãe às 9h 30 em ponto, elétrico e ansioso para o filme do dia e já com banho tomado. Esperava impacientemente sua mãe tomar banho sentado em um banquinho que seu avô havia feito para ele quando era vivo.
Às 9h 59, Júlio e sua mãe esperavam John abrir às 10h. O velho já estava com o filme do dia em mãos. Algumas vezes, Júlio ficava mais um pouco para ouvir histórias de quando John era policial. Então, ele passava o Sábado assistindo ao filme, algumas vezes mais de uma vez.
Na escola, Júlio era muito mal tratado, não tinha um único amigo. Hematomas e queimaduras nas costas apareciam misteriosamente todos os dias. Mas o dia que mudou toda a vida dele, foi o dia em que os colegas cavaram um buraco que forraram com folhas. Atraíram Júlio até lá e depois fecharam o buraco deixando-o enterrado do peito para baixo.
Ontem de noite, no horário em que Júlio costumava dormir, foi finalmente preso o Assassino-Coveiro. Ele estava vestindo uma farda policial e foi pego enterrando um executivo morto até o pescoço. Foi comprovado hoje que as sete pessoas que foram encontradas mortas e enterradas até o pescoço foram colegas de sala de Júlio no ensino fundamental.
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Continuando com as tentativas de escrever um conto por dia ao menos... É impressão minha ou os contos só estão piorando. ao invés de estár evoluindo, parece que estou piorando.
O único dia da semana em que por algumas horas Júlio sentava-se na frente do televisor era Sábado, já que era nesse dia que sua mãe alugava um filme policial na velha locadora da esquina. A locadora era muito mal cuidada, a pintura estava meio desgastada, as prateleiras danificadas, mas aquela era a melhor para filmes policiais. John era velho dono da antiga locadora, muito simpático e brincalhão. Fora policial durante grande parte da sua vida, e um pouco depois de se aposentar herdou de seu pai (que estava quase para morrer) uma livraria já centenária. John não era um grande fã de livros, e logo depois da morte de seu pai, vendeu todos os livros que conseguiu, e doou o restante à biblioteca para um colégio da vizinhança. Logo depois começou a comprar filmes e mais filmes, gastando grande parte de seu dinheiro. Comprou todos os filmes policiais possíveis. Havia várias locadoras no bairro, mas aquela era conhecida como a que tinha mais filmes policiais.
Aos sábados, Júlio acordava sua mãe às 9h 30 em ponto, elétrico e ansioso para o filme do dia e já com banho tomado. Esperava impacientemente sua mãe tomar banho sentado em um banquinho que seu avô havia feito para ele quando era vivo.
Às 9h 59, Júlio e sua mãe esperavam John abrir às 10h. O velho já estava com o filme do dia em mãos. Algumas vezes, Júlio ficava mais um pouco para ouvir histórias de quando John era policial. Então, ele passava o Sábado assistindo ao filme, algumas vezes mais de uma vez.
Na escola, Júlio era muito mal tratado, não tinha um único amigo. Hematomas e queimaduras nas costas apareciam misteriosamente todos os dias. Mas o dia que mudou toda a vida dele, foi o dia em que os colegas cavaram um buraco que forraram com folhas. Atraíram Júlio até lá e depois fecharam o buraco deixando-o enterrado do peito para baixo.
Ontem de noite, no horário em que Júlio costumava dormir, foi finalmente preso o Assassino-Coveiro. Ele estava vestindo uma farda policial e foi pego enterrando um executivo morto até o pescoço. Foi comprovado hoje que as sete pessoas que foram encontradas mortas e enterradas até o pescoço foram colegas de sala de Júlio no ensino fundamental.
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Continuando com as tentativas de escrever um conto por dia ao menos... É impressão minha ou os contos só estão piorando. ao invés de estár evoluindo, parece que estou piorando.