O Asno de Ouro, para quem não sabe, é o único "romance", ou como quer que se queira chamar uma ficção em prosa, a ter sobrevivido inteiro da época do Império Romano.
Foi escrito por um Lucius Apuleio, no segundo século depois de Cristo, e lida com as aventuras e problemas enfrentados pelo protagonista, também de nome Lucius, que, em certo momento da história, se vê transformado em um asno.
Como é comum em muitos textos antigos, a história principal é interrompida para a narrativa de diversos pequenos contos, entre os quais o mais fomoso é Amor e Psiquê. O livro serviu de inspiração para inúmeros escritores clássicos, como Boccaccio, Cervantes e Shakespeare.
Há vários aspectos que me agradaram muito no livro. Há, principalmente, um sabor especial em se ler uma história e pensar na sua antiguidade, e nas condições totalmente diferentes em que seu autor e seus leitores viviam quando ela foi composta. Por outro lado, houve trechos em que me peguei pensando que certos detalhes não pareciam ter sido compostos há quase 2 mil anos, mas tinham um inequívoco ar "moderno".
Mas como o ser humano é praticamente o mesmo, assim como suas paixões e necessidades mais básicas são as mesmas; então não é de se surpreender que essa identificação de um leitor atual com a obra possa ocorrer em vários pontos.
Foi escrito por um Lucius Apuleio, no segundo século depois de Cristo, e lida com as aventuras e problemas enfrentados pelo protagonista, também de nome Lucius, que, em certo momento da história, se vê transformado em um asno.
Como é comum em muitos textos antigos, a história principal é interrompida para a narrativa de diversos pequenos contos, entre os quais o mais fomoso é Amor e Psiquê. O livro serviu de inspiração para inúmeros escritores clássicos, como Boccaccio, Cervantes e Shakespeare.
Há vários aspectos que me agradaram muito no livro. Há, principalmente, um sabor especial em se ler uma história e pensar na sua antiguidade, e nas condições totalmente diferentes em que seu autor e seus leitores viviam quando ela foi composta. Por outro lado, houve trechos em que me peguei pensando que certos detalhes não pareciam ter sido compostos há quase 2 mil anos, mas tinham um inequívoco ar "moderno".
Mas como o ser humano é praticamente o mesmo, assim como suas paixões e necessidades mais básicas são as mesmas; então não é de se surpreender que essa identificação de um leitor atual com a obra possa ocorrer em vários pontos.