O Aleph é um livro de contos escritos pelo escritor argentino Jorge Luis Borges (não, não estou falando do livro do Paulo Coelho
).
Segundo sinopse da Companhia das Letras:
Não acho que esse livro seja a entrada ideal para o universo de Borges. Talvez eu esteja sendo influenciado pela ótima discussão no tópico de Ficções, mas a verdade é que achei aquele livro bem mais interessante e profundo do que o Aleph.
Iniciando-se, então, com o Ficções, acho que o Aleph é uma ótima pedida para quem se encantou com os contos de Borges e deseja repetir a dose com o escritor argentino.


Segundo sinopse da Companhia das Letras:
Em sua maioria, "as peças deste livro correspondem ao gênero fantástico", esclarece o autor no epílogo da obra. Nelas, ele exerce seu modo característico de manipular a "realidade": as coisas da vida real deslizam para contextos incomuns e ganham significados extraordinários, ao mesmo tempo em que fenômenos bizarros se introduzem em cenários prosaicos. Os motivos borgeanos recorrentes do tempo, do infinito, da imortalidade e da perplexidade metafísica jamais se perdem na pura abstração; ao contrário, ganham carnadura concreta nas tramas, nas imagens, na sintaxe, que também são capazes de resgatar uma profunda sondagem do processo histórico argentino. O livro se abre com "O imortal", onde temos a típica descoberta de um manuscrito que relatará as agruras da imortalidade. E se fecha com "O aleph", para o qual Borges deu a seguinte "explicação" em 1970: "O que a eternidade é para o tempo, o aleph é para o espaço". Como o narrador e o leitor vão descobrir, descrever essa idéia em termos convencionais é uma tarefa desafiadoramente impossível.
Não acho que esse livro seja a entrada ideal para o universo de Borges. Talvez eu esteja sendo influenciado pela ótima discussão no tópico de Ficções, mas a verdade é que achei aquele livro bem mais interessante e profundo do que o Aleph.
Iniciando-se, então, com o Ficções, acho que o Aleph é uma ótima pedida para quem se encantou com os contos de Borges e deseja repetir a dose com o escritor argentino.