Nib
Bardo humano, caótico e neutro
"É claro que Nib é só um apelido. Ninguém me chama pelo meu nome a tanto tempo, que eu mesmo já esqueci, então eu sou só Nib. Eu gosto do nome. É curto, fácil. Uma vez eu conheci um homem chamado simplismente A, em minhas viajens, mas isso faz muito tempo, quando eu ainda viajava a bordo do Tempestade de Verão fazendo negócios... escusos. Embora eu seja muito novo, eu já viajei muito, e fiz coisas que muitos barbas-brancas nem sonharam - ou tiveram corajem. Você já está ficando curioso, não está? É estranho como quase ninguém acredita na minha história. Elas dizem que eu bebo demais e começo a inventar. Mas eu gosto de contar minha história mesmo assim, e quem quiser duvidar, que duvide.
É difícil de acreditar, mas eu venho de berço nobre. Bastardo, claro, filho de uma criada, mas o sangue é o mesmo. Meu pai era Sir William, o Cavaleiro de Terra e Mar, porque lutava bem em terra e a navio. Ele abordava navios mercantes inimigos e então confiscava sua carga para privar o inimigo de suprimentos. Antes que você diga, o termo correto é Corsário, não Pirata, porque ele era reconhecido e apoiado pelo Rei. Qual rei, eu não lembro, minha mãe nunca me disse. Eu nunca conheci ele direito, como poderia? Minha mãe foi morar na cidade de Lorcea quando eu ainda era muito novo, e morreu em seguida. Eu fui adotado por um comerciante rico da cidade, e aprendi na casa dele muitas artes úteis. Não apenas a cantar, representar, métrica e retórica, mas a conduzir alguns negócios para o comerciante, que eu prefiro não falar o nome, já que ele ainda está vivo. Para falar bem direto, eu espionava para ele, já que ele não era bem um poço de honestidade, e metade de sua mercadoria nunca passou pelas mãos das autoridades. Era eu quem espionava os homens dele para que não roubassem a mercadoria, além de enganar os guardas quando necessário, espionar outros comerciantes, descobrir alvos para uma "reposição de estoque"... Não se preocupe, eu não tenho mais nada com contrabandismo, e isso foi além da fronteira então eu não tenho nada a temer, mas que eu era um bom espião eu era. Mas aí o grupo foi pego, e ninguém desconfiou em mim. Depois todo mundo se safou, mas eu saí fora, e ouvi dizer que depois o comerciante se endireitou. Não que ele tenha criado juízo, mas aí já tinha muita gente de olho nele.
Aí eu me engajei no Tempestade de Verão, e viajei com ele por um ano. Contrabando é uma coisa chata, ainda mais chata que espionagem. Sem emoção, principalmente a emoção de ter os bolsos cheios - contrabando é lucrativo, mas só para quem manda. Desembarquei no final de um ano, denunciei toda a quadrilha - nada melhor que ver seus antigos parceiros enforcados tendo dinheiro no seu bolso, e ainda por cima sabendo que se eles estivessem vivos iam cortar o seu pescoço antes que você falasse demais.
Pode parecer estranho, mas eu ganhei mais dinheiro honestamente que desonestamente. Não, por Pellor, claro que não foi cantando! A guerra faz a fortuna dos espertos, era o que eu ouvi falar, e eu realmente ganhei algum dinheiro lá, embora não fosse um guerreiro. Eu participava de um grupo de elite, e nós vencemos muitas batalhas, embora o sigilo sobre nossa existência tenha nos negado a fama. Depois da guerra, eu e o meu grupo decidimos caçar tesouros. Éramos quatro, um arrombador, um mago piromaníaco, um guerreiro ambicioso e eu. Todos diziam, e ainda dizem, que procurar tesouros enterrados nunca traz lucro nenhum, mas eu digo que traz, mas só se você fôr esperto. Exploramos algumas ruínas, saqueamos alguns túmulos, invadimos alguns mausoléus, e no final achamos alguma coisa que valesse a pena. Claro que muita coisa tinha pouco valor, mas os compradores não sabiam disso, e eu sei vender o meu peixe, e no final cada um saiu com algumas centenas de peças de ouro.
É mesmo uma sorte sua que eu tenha ouvido a conversa de vocês com o velho monge. Não só porque eu, entendendo de música mais do que todos vocês juntos, saberia encontrar e analisar o alaúde melhor, mas também por causa de todos os meus anos de experiência em masmorras e ruínas, minhas habilidades de espião, e toda a minha esperteza. Imagine o que vocês iam fazer sem mim!"
Nib é um bardo humano de altura um pouco mais baixa do que a média, franzino e de rosto esguio com cabelos pretos e desarrumados sob o chapéu. Ele parece um rapaz muito jovem, e sua barba é rala e bem feita. Seu nariz é ligeiramente aquilino, suas sombrancelhas são vastas e ele tem um sorriso ligeiramente irônico e desdenhoso, com um ar superior que o faz parecer um grande patife. Sua roupa é surrada, mas de boa qualidade, o que mostra que ele já esteve em boa situação, e ele parece bem confiante e à vontade com tudo. Ocasionalmente, ele se apresenta como cantor na taverna ou mesmo na feira, para obter algum dinheiro ou impressionar uma bela moça.
Atributos - (Bônus):
For - 10 (+0)
Des - 14 (+2)
Con - 10 (+0)
Int - 16 (+3)
Car - 16 (+3)
Sab - 10 (+0)
Pv's: 12
[]Iniciativa:[/B] +6
CA: 14
Perícias - Total (Habilidade/Graduação/Misc.):
Atuação: Canto - +8 (+3/+5/+0)
Blefar - +8 (+3/+5/+0)
Identificar Magia - +8 (+3/+5/+0)
Usar Instrumento Mágico - +8 (+3/+5/+0)
Conhecimento (Masmorras) - +8 (+3/+5/+0)
Furtividade - +7 (+2/+5/+0)
Prestidigitação - +7 (+2/+5/+0)
Avaliação - +6 (+3/+3/+0)
Arte da Fuga - +5 (+2/+3/+0)
Escalar - +5 (+0/+5/+0)
Testes - Total (Base/Hab./Misc.):
Fortitude: +0 (+0/+0/+0)
Reflexos: +5 (+2/+3/+0)
Vontade: +3 (+0/+3/+0)
Ataque:
C/c: +1, dano 1d4
Dist: +3, dano 1d8
Habilidades diárias
Magias de Nível 0: 3
Magias de Nível 1: 1
Música de Bardo: 2
Talentos: Iniciativa Aprimorada, Foco em Perícia: Atuação
Equipamento: Armadura de Couro, Besta Leve, 35 Virotes de Besta, Adaga, pônei com sela de carga, cantil, cobertor, 15m de corda, lanterna furta-fogo, 2L de óleo, pé-de-cabra, pederneira e isqueiro, porta-mapas, 6 folhas de papel, tinta e caneta, rações de viajem para uma semana, uma bolsa de cola, um bastão de fumaça, algemas.
Dinheiro: 506 PO
Magias:
Nível 0: Abrir/Fechar, Brilho, Consertar, Globos de Luz, Mensagem
Nível 1: Encantar Pessoa, Área Escorregadia