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Nymphomaniac (2013)

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Hugo

Hail to the Thief
Charlotte Gainsbourg vai estrelar filme "pornô" de Lars Von Trier

A atriz e cantora Charlotte Gainsbourg vai protagonizar o novo filme do diretor dinamarquês Lars Von Trier, intitulado "Nymphomaniac". O longa vai mostrar a história sexual de uma mulher, Joe, de seu nascimento aos 50 anos de idade.

No drama pornográfico de Von Trier, Joe (Gainsbourg) conta sua história para um solteirão, vivido por Stellan Skarsgard ("Os Homens Que Não Amavam As Mulheres").

Esta será a terceira vez que Charlotte Gainsbourg vai trabalhar com Lars Von Trier. O dinamarquês dirigiu a atriz em seus dois últimos filmes, "Melancolia" (2011) e "Anticristo" (2009).

FONTE: http://cinema.uol.com.br/ultnot/201...i-estrelar-filme-porno-de-lars-von-trier.jhtm

Agora que foi banido de Cannes e não mais será selecionado para o festival, LVT vai partir para o mercado pornográfico. Só que a Gainsbourg não é exatamente uma boa escolha para protagonista ... hehe
 
Alguns detalhes.


Larissa Padron disse:
O próximo longa de Lars von Trier (Melancolia), The Nymphomaniac, já tinha polêmicas suficientes: Stellan Skarsgard declarou que fará nu frontal no filme, Charlotte Gainsbourg (que foi confirmada no longa) disse que atores pornôs estão no elenco e o próprio von Trier admitiu que o filme teria duas versões, uma mais leve e outra mais explícita.

Agora, mais uma notícia chocante sobre o projeto. O produtor Peter Aalbæk Jensen disse ao jornal Screen Daily que o filme não só terá duas versões, como será dividido em duas partes e uma delas está sendo preparada para exibição no Festival de Cannes: “Nós estamos fazendo dois filmes. É uma grande operação. Eu pessoalmente espero que o filme fique pronto para o Festival de Cannes do ano que vem. Nós iremos filmar e montar os dois. E nós queremos que os dois fiquem prontos ao mesmo tempo”.

O diretor foi considerado persona non grata pela organização de Cannes por fazer comentários considerados nazistas durante a promoção de Melancolia no festival. No entanto, a produtora do filme, Zentropa, é bem-vinda ao festival, já que seu filme The Hunt, do diretor Thomas Vinterberg, concorre a Palma de Ouro deste ano. Logo, The Nymphomaniac pode estar na competição do ano que vem, mas talvez sem a presença de von Trier.

Jensen comentou sobre o banimento: “Nós temos grandes nomes no filme, o que prova que, apesar de suas estranhas declarações em Cannes no ano passado, sua imagem com os atores nunca esteve melhor”. O produtor também confirmou que o filme terá uma versão leve e outra mais explícita: “Nós vamos embaçar os pontos centrais do corpo humano para o lançamento mundial, mas provavelmente também faremos uma versão sem blur para ser exibida em Cannes”.

O filme narrará a vida sexual de uma mulher até os seus 50 anos de idade. Segundo Jensen, a primeiro parte abordará sua infância e adolescência e a segunda, a vida adulta. As filmagens de The Nynphomaniac começam no próximo semestre na Alemanha.
Fonte: Cinema em Cena
 
Lars Von Trier abriu mão do corte final em 'Ninfomaníaca'

Segundo a revista norte-americana 'The Hollywood Reporter', o diretor deixará o trabalho na mão de terceiros

O polêmico filme ‘Ninfomaníaca’, de Lars Von Trier, continua ganhando destaque nos noticiários, mesmo antes de ser lançado. Nesta quarta-feira, a revista norte-americana 'The Hollywood Reporter' divulgou que o cineasta dinamarquês abriu de fazer o corte final no longa, algo inédito na carreira dele.

A versão final entregue por Trier aos produtores que farão o trabalho tem cinco horas e meia, e será reduzida para quatro horas, sendo dividida em dois filmes. De acordo com a publicação, o diretor era contra os novos cortes, mas entende que o mercado exige que o filme tenha uma duração mais curta, já que o custo de ‘Ninfomaníaca’ gira em torno de 11 milhões de dólares.

Outra informação dada pela 'Hollyood Reporter' é de que apenas uma versão do filme será distribuída. Anteriormente, foi cogitada a criação de duas versões, sendo uma com a íntegra das cenas de sexo explícito e outra mais leve. A hipótese foi descartada e ficará a cargo dos distribuidores embaçar ou não as imagens mais fortes, dependendo do país onde o filme será exibido.

‘Ninfomaníaca’ conta com grandes nomes no elenco, como Uma Thurman, Charlotte Gainsbourg, Jamie Bell, Christian Slater e Shia LaBeouf. No Brasil, o lançamento está marcado para o dia 10 de janeiro.

http://divirta-se.uai.com.br/app/no...briu-mao-do-corte-final-em-ninfomaniaca.shtml

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Tava até querendo assistir no cinema, mas depois dessa notícia, desanimei. Vão provavelmente picotar o filme no melhor estilo Sessão da Tarde.
 
Compartilhando por causa das partes grifadas:

Sóbrio, Lars Von Trier não sabe se continuará fazendo filmes

Ao jornal dinamarquês Politiken, Lars von Trier diz que não sabe se continuará fazendo filmes. O diretor de Ninfomaníaca assume na entrevista que passou por um tratamento para dependência de drogas e álcool e, para ele, "nenhuma expressão criativa com valor artístico foi criada antes por ex-bêbados e ex-drogados".

"Não sei se posso continuar fazendo filmes, e isso me preocupa. Quem se importaria em ouvir Rolling Stones sóbrios ou Jimi Hendrix sem heroína?", diz. Von Trier diz que só seria capaz de produzir "filmes ruins" depois da reabilitação, que bebia uma garrafa de vodca por dia para entrar num "mundo paralelo" de criação e conta que quase todos os seus filmes foram escritos nessas condições.

No caso de Ninfomaníaca, o dinamarquês diz que levou 18 meses para escrever o roteiro, em estado de sobriedade. Von Trier diz que hoje frequenta reuniões de Alcoólatras Anônimos para se manter longe dos vícios.

Apesar das declarações, o diretor tem projetos engatilhados, como a minissérie de TV The House That Jack Built, em 2016 - leia mais.


Fonte: http://m.omelete.uol.com.br/cinema/sobrio-lars-von-trier-nao-sabe-se-continuara-fazendo-filmes/

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Tá explicado o porquê de ninfomaníaca ter saído do jeito que saiu :lol:
 
Eu até pensei, quando li que a versão do diretor com 1:30h a mais tinha saído em bluray, em rever, para ver se as cenas estavam mais bem desenvolvidas e as cagadas no roteiro estavam se não melhores, ao menos menos irritantes... mas lembrei da decepção que foi passar quatro horas esperando que cada minuto seguinte melhorasse um pouco e fizesse jus aos outros filmes todos dele que eu amo (dançando no escuro, melancholia, anticristo, breaking the waves, dogville), daí desisti :dente:

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btw, ouvi falar que esse novo do Cronenberg é bem ruinzinho tbm... fiquei interessado em ver, por curiosidade...
 
Última edição:
Cara.
Eu considerei que o filme (os 2 juntos) deixou pouco a dever as obras anteriores dele. Pelos mesmos motivos que achei Dogville fantástico, é mais um filme do Trier em que ele brinca mais com a forma narrativa do filme do que com a trama ou qualquer outra coisa.
Não me surpreende a quantidade de metalinguagens que ele insere no filme em que a Gainsbourgh comenta mais de uma vez sobre como o Skarsgard não deveria se deixar levar por pequenas implausibilidades dos relatos dela ou comentar sobre a própria forma do filme quando critica uma das divagações dele na segunda metade do filme.
Pra mim mostra um diretor que tem um controle impressionante do que ele quer mostrar e como quer mostrar.
Ele se perde um pouco apenas na quantidade exagerada de imagens inseridas pra explicitar alguns relatos (a personagem fala "sapo" e aparece uma imagenzinha de um sapo, ela fala "voar" e aparece uma imagenzinha de um avião, etc). Muito estranho considerando-se que ele não costuma fazer isso, talvez ele ter aberto mão do corte final pros produtores tenha feito com que esse tipo de imagem acabasse restando na obra final. Também me pareceu bem arbitrário, apesar de um pouco previsível pela polêmica, o final.

E não seria qualquer filme que traria cenas memoráveis como a participação da Uma Thurman ou a associação musical aos parceiros sexuais.


Enfim.
Não é dos trabalhos que mais me agradam dele, mas ainda não foi algo que eu considere minimamente decepcionante.
 
ah, eu não gostei de modo algum da montagem das cenas, parece que tudo é feito às pressas e poderia fluir melhor, ter mais desenvolvimento - como a cena em que ela cobre os espelhos... Fora o que vc mesmo mencionou sobre tudo que já é mencionado ser jogado na cara dos espectadores - aquelas cenas em que a protagonista e o skarsgaard falam que se sentem caindo e daí mostram os dois literalmente caindo em aguas profundas são sofriveis, entre varias outras... E o fato de que ela vai narrando a sua historia abrindo os capítulos conforme, e somente quando, vê objetos referentes à história na casa é tão... Como se aquilo tudo tivesse acontecido por causa dos objetos que se encontram em volta - eu pensei que a isca fosse ser o fundo do poço, mas aí vem o final em que só pq ela viu uma manchinha na parede que lembra uma arma, então ta, claro, tinha uma arma no final da história e ela foi decisiva pro desfecho desta, quase me esqueci disso...

então, sei la, não desceu, fosse só uma montagem quebradiça mas com um bom desenvolvimento narrativo - incluindo o modo como foi contada a historia - e uma protagonista sólida - que irritante vê-la toda hora mudando de opinião sobre sua própria condição, uma hora, na mente dela, kicking asses sobre ser a poderosa por ter controle de seu corpo, outra hora abraçando a humildade e encarando erros e sempre mudando de opinião, parecendo que o Lars nem sabia direito o queria fazer mas queria porque queria fazer seu pornô - talvez até fosse agradável de seguir a linha de raciocínio do filme, se tivesse uma boa... Mas do jeito que foi, não me importa sua declaração de que reconhece com humor ser um pretensioso cineasta - o filme so não me passou credibilidade...nem prazer estético como em outros dele... Ideias boas jogadas fora por pressa e ambição... Que pena...
 
ah, eu não gostei de modo algum da montagem das cenas, parece que tudo é feito às pressas e poderia fluir melhor, ter mais desenvolvimento - como a cena em que ela cobre os espelhos... Fora o que vc mesmo mencionou sobre tudo que já é mencionado ser jogado na cara dos espectadores - aquelas cenas em que a protagonista e o skarsgaard falam que se sentem caindo e daí mostram os dois literalmente caindo em aguas profundas são sofriveis, entre varias outras... E o fato de que ela vai narrando a sua historia abrindo os capítulos conforme, e somente quando, vê objetos referentes à história na casa é tão... Como se aquilo tudo tivesse acontecido por causa dos objetos que se encontram em volta - eu pensei que a isca fosse ser o fundo do poço, mas aí vem o final em que só pq ela viu uma manchinha na parede que lembra uma arma, então ta, claro, tinha uma arma no final da história e ela foi decisiva pro desfecho desta, quase me esqueci disso...

então, sei la, não desceu, fosse só uma montagem quebradiça mas com um bom desenvolvimento narrativo - incluindo o modo como foi contada a historia - e uma protagonista sólida - que irritante vê-la toda hora mudando de opinião sobre sua própria condição, uma hora, na mente dela, kicking asses sobre ser a poderosa por ter controle de seu corpo, outra hora abraçando a humildade e encarando erros e sempre mudando de opinião, parecendo que o Lars nem sabia direito o queria fazer mas queria porque queria fazer seu pornô - talvez até fosse agradável de seguir a linha de raciocínio do filme, se tivesse uma boa... Mas do jeito que foi, não me importa sua declaração de que reconhece com humor ser um pretensioso cineasta - o filme so não me passou credibilidade...nem prazer estético como em outros dele... Ideias boas jogadas fora por pressa e ambição... Que pena...
Mas acho que esse é o ponto do filme. Credibilidade.
O filme é sobre o "contar a história" e não sobre a história em si. São 2 arcos, um nosso de observador onisciente sobre a conversa entre Joe e Seligman e o outro é o contado pela Joe. A noção de se os objetos lembram passagens reais e ela está contando verdades, ou se ela está sendo um Keyser Sose e inventando seus contos a medida que conversa se baseando nos objetos é que está o tema do filme. Basicamente como o grandioso Stories We Tell da Polley em que ela encena brilhantemente alguns planos para enganar o espectador se fazendo passar por footages da vida da mãe da Polley, mas justamente no fim ela propositalmente exagera e explicita a encenação (pra causar estranheza), e poucos minutos depois desvenda todas as cenas anteriores que eram encenações. Pois ela também queria discutir mais sobre como memórias, contos e histórias são pouco confiáveis se você tem uma fonte apenas, mas que ao mesmo tempo podem trazer consequências e aprendizado reais para o contador e para o ouvinte. A cena do verdadeiro pai dela dizendo que a Polley não tinha direito de sair fazendo pesquisa de campo com amigos, estranhos, etc, pra coletar dados sobre a vida amorosa da mãe dela com ele, pois essa história pertencia a ele e a ela apenas, e só ele agora teria direito de repassá-la para outros do jeito que ele quisesse, eu achei simplesmente genial. É um baque no meu cérebro objetivista ao extremo, baseado em experimentos, anotações de dados, etc, mas é perfeitamente coerente nesse cenário.
Voltando da digressão, falando especificamente desse filme, pelo que sabemos objetivamente dela, não há um contador tão pouco confiável quanto a Joe.
Não é por acaso a personagem insistir em dizer ao Seligman (que é mostrado pra nós como um homem racional, talvez até demais) pra não se deixar levar pelos detalhes, por procurar furos nos relatos dela, etc. Ao mesmo tempo é a Joe se defendendo previamente do Seligman diante das mentiras inseridas na história dela, quanto também é o Trier dizendo pro espectador que ele tem noção desses detalhes que muitos vão ficar criticando e caindo em cima, mas que ele mantém ali por um propósito.
Pra mim também não foi por acaso a escalação de uma atriz como a Stacy Martin pra fazer o papel da Gainsbourgh jovem. Quase uma alucinação da Joe (que me perdoe a Gainsbourgh mas ela nunca foi muito bonita, nem quando era novinha fazendo Jane Eyre) em se imaginar tão delícia quanto a Stacy Martin (ou talvez seja machismo meu isso, sei lá).
Por tudo que sabemos, a Joe podia ser apenas uma prostituta doida que apanhou de um cliente.
 
Ponto interessante... Teria que rever o filme.. . Mas mesmo assim, que eu lembre, tecnicamente, não me agradou em nada nenhuma das edições das cenas, tudo muito corrido, quando não sentimentalismo puro, ridículo ou frio demais, quase incomunicável com o espectador (no caso eu :dente: ), lembro que até essa cena dos pedaços musicais para vários amantes em harmonia curta demais, mal feita e justamente sem harmonia :lol: E essa coisa toda de matemática do sexo achei muito mal explorada, não consegui comprar a ideia... E ainda, por mais que o que o que ela conte seja inconfiável, me irritou muito as inúmeras mudanças do que ela pensa ser ela mesma - quando disse sobre credibilidade foi sobre isso, de ela própria não ter não uma definição (seria muito limitador), ficar mudando sempre de um modo que pareceu furo mesmo, de não ter o Lars conseguido dar uma identidade a ela... Sei la... E o final com o seligman vc há de convir que foi estupido de esperado e tão cliché... Faz tempo já que vi esse troço... Se alguém viu a versão estendida avise aí o que achou ;)
 
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