Alucard
Um completamente aleatório
Este é um texto muito legal que eu achei na internet, e estou disponibilizando na Valinor para a leitura de todos, sobre licença GLP.
Falcon_Dark postou em seu blog a sua experiência pessoal em ter que desistir do OS/2 Warp quando a IBM descontinuou o sistema operacional, testar outras alternativas e chegar a decepcionante conclusão de que o Windows era vencedor. Mas "a natureza sempre encontra um jeito" (acho que no caso o mercado sempre encontra um jeito) e ele descobriu sistemas open source.
Vale a pena a leitura!!!
Falcon_Dark postou em seu blog a sua experiência pessoal em ter que desistir do OS/2 Warp quando a IBM descontinuou o sistema operacional, testar outras alternativas e chegar a decepcionante conclusão de que o Windows era vencedor. Mas "a natureza sempre encontra um jeito" (acho que no caso o mercado sempre encontra um jeito) e ele descobriu sistemas open source.
Vale a pena a leitura!!!
Há alguns anos atrás, quando eu usava como sistema operacional principal em minha máquina doméstica um OS/2 Warp 4, em dual boot com o Windows 98, uma empresa estadounidense chamada Be Inc. desenvolvia em carater comercial um sistema operacional chamado BeOS.
Estávamos em 1999 e o desenvolvimento do GNU/Linux encontrava-se em fanca expansão e eu decidi testar uma cópia do Red Hat 6 e achei que o GNU/Linux ainda estava um pouco "cru" para minhas necessidades, e como o OS/2 me atendia muito bem dentro das limitações de meu equipamento, fiquei onde estava. Eu possuia um já defasado 586 133Mhz com 16Mb de ram onde o Warp 4 com sua interface magnífica (por causa do SOM System Object Modeling que eu ainda não vi em nenhum outro sistema operacional) ficava um pouco lento. Mas mesmo com o Windows rodando mais rápido os constantes travamentos deste (talvez por causa do péssimo hardware) me irritavam. Então eu preferia o Warp, ainda que um pouco mais lento, mas que já me permitia trabalhar o dia todo sem precisar dar boot no PC.
Na verdade minha grande briga com o Windows nem era essa, afinal eu não precisava (e nem preciso até hoje) de um sistema de alta disponibilidade em casa. Só que a conexão discada de pulso único, nas madrugadas de Sábado, exigiam um sistema que, após 40 minutos de linha ocupada do provedor, quando conectasse à internet pudesse ficar ligado sem problemas até às manhãs de Domingo. Com o Windows isso era impossível. Descobri que quando meu Warp finalmente se conectava ao provedor eu poderia abrir um Windows 3.11 e navegar com o Netscape dentro desse Windows. Assim quando o velho windows travava eu abria outra seção e não perdia a conexão.
Quando a IBM lançou o Netcape Communicator para OS/2 (sim era a IBM que fazia isso, não a Netscape) abandonei o Windows de vez e entrei no esquema que uso até hoje, de manter um Windows apenas para CAD e jogos. Quando comprei um exemplar da Revista Geek #7 veio junto um tal BeOS R5 Personal Edition. Essa versão específica do BeOS era um trial (muito parecido com os LiveCDs de GNU/Linux de hoje) que permitia que você desse o boot de um Windows para o BeOS, sem precisar instalar o Be efetivamente. O sistema todo ficava em um arquivo da partição FAT.
Impressionou-me a velocidade do sistema, e principalmente a rapidez do boot. Naquele equipamento mixuruca o BeOS estava pronto para operação em apenas 20 segundos. Isso era mesmo incrível. Mas como o BeOS não reconheceu meu modem eu continuei no velho e bom Warp 4. Mas mesmo com aquele desempenho nunca visto algo me dizia que o BeOS não daria certo e sua mantenedora, a Be Inc. não iria longe. Afinal, se a NeXT tinha afundado e a gigante IBM falhara em fazer o OS/2 ser uma alternativa viável contra o Windows porque a Be, e logo ela, conseguiria sucesso? O BeOS nem reconhecia meu modem!
Infelizmente meus presságios se confirmaram no começo de 2001 quando a Be Inc fechou as portas e vendeu sua propriedade intelectual para a Palm. Naquele mesmo ano todos os usuários de OS/2 já sabiam que não haveria versão 5 do Warp pois a IBM também desistira e eu fiz o que todo o mercado fez quando saiu o Windows XP. Eu instalei o Windows XP e aposentei meu OS/2 com uma medalha de condecoração pelos bons serviços prestados e hoje sua bela caixinha tem lugar de honra em minha prateleira.
Desde então alguns grupos na internet falam em OpenWarp, OpenOS/2, OpenBeOS e etc, mas pouco de concreto surgiu a esse respeito. Parecia então que o Windows da MS era vencedor, e que não mais surgiria um sistema para brigar com ele de igual para igual. Até no mercado corporativo as vendas de versões de UNIX perdiam força e o Windows crescia. Parecíamos caminhar apocalipticamente para um domínio total do mercado pelo produto que eu sempre considerei como o pior tecnicamente. Minha teoria de que se criássemos um produto para idiotas apenas os idiotas usariam estava se desmanchando e todos estavam indo para um mesmo caminho, como uma manada de gnus africanos que tenta cruzar um rio repleto de crocodilos famintos.
Mas a história inverteu-se exatamente graças aos crocodilos! Quando ataques virais em massa ameaçaram a internet (em 2002, se não me engano, com o RedAlert) o mercado acordou. A IBM acordou, a HP levantou, a Oracle gritou, a Novell recussitou e de súbito todas as grandes empresas do mercado se perguntaram se não seria melhor tentar outra coisa que não fosse Windows. Olharam todos para o único front de batalha que ainda resistia, os clones livres do velho UNIX. FreeBSD, OpenBSD e várias distribuições de GNU/Linux estavam ativas, tinham bom suporte e pareciam bons sistemas, faltava apenas dar à elas uma oportunidade.
A oportunidade veio, em forma de verbas de desenvolvimento, apoio profissional, contratos de parceria e atenção da mídia especializada, tudo junto. E hoje temos os BSDs (que nunca usei mas dizem que são fantáticos) vários GNU/Linuxes (que mesmo com algumas críticas por parte do pessoal dos BSDs são fantásticos) crescendo como nunca. Até o MacOS X (que é baseado em BSD) quebrou a fama dos MacOSes de serem lindos e ruins ao mesmo tempo e é citado como um sistema sólido e confiável.
Então vieram os LiveCDs, para que aqueles que tinham medo de GNU/Linux poderem testar o sistema sem instalá-lo. E agora temos um BSD em liveCD, é o FreeSBIE que pode ser baixado e usado sem que você precise instalá-lo no seu computador. Um BSD que você roda direto do CD para testar e descobrir como o Windows é deprimente. E vemos pipocar cada dia mais servidores com GNU/Linux, BSDs e outros sistemas derivados destes.
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Obs.: Para o conteúdo não ficar chato, eu não postei o texto todo. Quem quiser ler o conteúdo completo, basta dar uma olhada no site: