Fúria da cidade
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Página Cinco - De novo! Governo usa dados capengas para defender impostos sobre livros
Receita Federal desconsidera pesquisas do setor editorial para tentar onerar os livros
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Destacando um trecho:
Os dados, levantados pelo Ibope entre outubro de 2019 e janeiro deste ano, apontam: a maior parte dos leitores brasileiros se concentra na classe C, sendo que as classes D e E também apresentam números expressivos. Na comparação, 4% dos leitores de livros pertencem à classe A, 26% integram a classe B, 49% fazem parte da classe C e 21% estão nas classes D e E
Sigo o desfile com as informações que falam a língua de Paulo Guedes: o perfil de quem coloca a mão no bolso para comprar livros. A pesquisa apurou que 44,1 milhões de brasileiros têm o hábito de pagar por livros físicos e digitais. São eles os principais responsáveis por fazer girar a economia do setor. Desses 44,1 milhões de consumidores, 3 milhões pertencem à classe A, 14,3 milhões à classe B, 21,3 milhões à classe C e 5,6 milhões às classes D e E. Contrariando Guedes, a elite econômica talvez seja a fatia mais dispensável para que o mercado editorial volte a ter uma saúde minimamente razoável (classe B, apesar da sua SUV, você não é elite, tá!?)