Fernando Giacon
[[[ ÚLTIMO CAPÍTULO ]]]
[Capítulo 20: Nova Fase, Nova Descoberta]
[Abertura da Novela]
Dois meses se passam, e tudo parece trilhar uma nova fase, exceto para Clarisse que tinha parado no trem das mágoas e lembranças destruídas.
-Dona Clarisse... – Dizia Bel tentando acordá-la – A senhora não vai pra inauguração do apartamento dos meninos?
-Hmmm? – Interroga com um ruído – Inauguração de quê?!
-Do apartamento de seus filhos, é hoje que eles recebem as chaves – Abrindo um prestimoso sorriso – Eles já ligaram tantas vezes pra ver se a senhora ia, eu acho que seria um grande presente para os dois.
-Eu não estou bem Bel, eu tô com... – Buscando palavras – Diz que eu estou com fadiga, com enxaqueca, invente alguma coisa.
-Mas também, de uns meses pra cá a senhora não dorme mais, não se alimenta. – Coloca a mão no rosto – Não acha que é hora de chamarmos um médico, ou talvez um clínico pra ver se... – É interrompida.
-Bel, por favor, chega de falação no meu ouvido! – Olha severamente – Quando eu estiver bem, eu levanto pra comer, orar, engatinhar e até mesmo alimentar bichos no zoológico, mas hoje não! – Sendo categórica.
-Me desculpe! – Mostrando respeito – Bom, se mudar de idéia eu deixei o endereço junto do calendário na geladeira. – Se despede e sai do quarto.
No apartamento dos irmãos, tudo parecia estar indo nos conformes para a simplória inauguração. O imóvel estava localizado no bairro da Vila Mariana, e estava sendo adquirido com uma porcentagem generosa dos bens obtidos pela herança, na qual fizeram questão também de doar para instituições e obras beneficiarias.
-Quem quer champagne? – Bia oferecia uma garrafa aos convidados – Olha gente... – Provando um pouco – Tá espumante o bagulho! – Rindo.
-Eu quero! – Gritava Fábio da cozinha.
Aos poucos todos foram se adentrando e o som começou rolar. Cigarros, risadas e até mesmo Bel estava presente, mas precisou explicar o motivo da ausência de Clarisse.
-Ela não está bem Bia, acordou indisposta pela manhã e resolveu ficar o dia na cama – Fazendo cara de lamentação.
-A mamãe precisa de ajuda, e urgente ainda. – Mudando de assunto – E aí Bel, gostou do nosso cantinho?
-É lindo, é maravilhoso! – Olhando aos arredores – Olhe o tamanho dessa sala, da vista pra praça, eu sinceramente não esperava tanto – Se aproxima da menina para perguntar algo de caráter particular – O Gabriel, também vai morar aqui?
-Claro que sim! – Sendo direta – Esse apartamento é da alegria, é de todo mundo! – Muda a expressão – Eu dou muita força pro meu irmão e pra ele, pois você não faz idéia do quanto eles são felizes juntos.
Do outro lado da sala, outra conversa acontecia.
-Sua mãe não iria vir Fá? – Perguntava Gabriel – Achei que fosse finalmente conhecer a famosa Clarisse – Abrindo um sorriso.
-Parece que ela não estava bem... – Fica curioso e ri baixinho – Tu tá me olhando desse jeito por...? – Esperando uma resposta.
-Tô doidinho pra te agarrar aqui na frente de todo mundo, pra mostrar que não tenho vergonha de demonstrar o que eu sinto – Mostrando um sorriso belo e atrevido.
Sem respostas, os dois se invadem no meio da sala e começam a se beijar. A reação de todos? Ninguém deu a mínima, já que todos estavam dançando e comemorando. Incrivelmente, Clarisse havia conseguido subir até o andar, e insistentemente apertava seu dedo contra a companhia que não estava funcionando. Resolveu então girar a maçaneta e assim que pode avistar dentro da sala, viu a figura de seu filho beijando Gabriel. Ela foi vista, e tudo repentinamente parou, até a música quando alguém se propôs.
-Alguém pode me explicar o quê está acontecendo aqui? – Com uma expressão de susto.
[Abertura da Novela]
Dois meses se passam, e tudo parece trilhar uma nova fase, exceto para Clarisse que tinha parado no trem das mágoas e lembranças destruídas.
-Dona Clarisse... – Dizia Bel tentando acordá-la – A senhora não vai pra inauguração do apartamento dos meninos?
-Hmmm? – Interroga com um ruído – Inauguração de quê?!
-Do apartamento de seus filhos, é hoje que eles recebem as chaves – Abrindo um prestimoso sorriso – Eles já ligaram tantas vezes pra ver se a senhora ia, eu acho que seria um grande presente para os dois.
-Eu não estou bem Bel, eu tô com... – Buscando palavras – Diz que eu estou com fadiga, com enxaqueca, invente alguma coisa.
-Mas também, de uns meses pra cá a senhora não dorme mais, não se alimenta. – Coloca a mão no rosto – Não acha que é hora de chamarmos um médico, ou talvez um clínico pra ver se... – É interrompida.
-Bel, por favor, chega de falação no meu ouvido! – Olha severamente – Quando eu estiver bem, eu levanto pra comer, orar, engatinhar e até mesmo alimentar bichos no zoológico, mas hoje não! – Sendo categórica.
-Me desculpe! – Mostrando respeito – Bom, se mudar de idéia eu deixei o endereço junto do calendário na geladeira. – Se despede e sai do quarto.
No apartamento dos irmãos, tudo parecia estar indo nos conformes para a simplória inauguração. O imóvel estava localizado no bairro da Vila Mariana, e estava sendo adquirido com uma porcentagem generosa dos bens obtidos pela herança, na qual fizeram questão também de doar para instituições e obras beneficiarias.
-Quem quer champagne? – Bia oferecia uma garrafa aos convidados – Olha gente... – Provando um pouco – Tá espumante o bagulho! – Rindo.
-Eu quero! – Gritava Fábio da cozinha.
Aos poucos todos foram se adentrando e o som começou rolar. Cigarros, risadas e até mesmo Bel estava presente, mas precisou explicar o motivo da ausência de Clarisse.
-Ela não está bem Bia, acordou indisposta pela manhã e resolveu ficar o dia na cama – Fazendo cara de lamentação.
-A mamãe precisa de ajuda, e urgente ainda. – Mudando de assunto – E aí Bel, gostou do nosso cantinho?
-É lindo, é maravilhoso! – Olhando aos arredores – Olhe o tamanho dessa sala, da vista pra praça, eu sinceramente não esperava tanto – Se aproxima da menina para perguntar algo de caráter particular – O Gabriel, também vai morar aqui?
-Claro que sim! – Sendo direta – Esse apartamento é da alegria, é de todo mundo! – Muda a expressão – Eu dou muita força pro meu irmão e pra ele, pois você não faz idéia do quanto eles são felizes juntos.
Do outro lado da sala, outra conversa acontecia.
-Sua mãe não iria vir Fá? – Perguntava Gabriel – Achei que fosse finalmente conhecer a famosa Clarisse – Abrindo um sorriso.
-Parece que ela não estava bem... – Fica curioso e ri baixinho – Tu tá me olhando desse jeito por...? – Esperando uma resposta.
-Tô doidinho pra te agarrar aqui na frente de todo mundo, pra mostrar que não tenho vergonha de demonstrar o que eu sinto – Mostrando um sorriso belo e atrevido.
Sem respostas, os dois se invadem no meio da sala e começam a se beijar. A reação de todos? Ninguém deu a mínima, já que todos estavam dançando e comemorando. Incrivelmente, Clarisse havia conseguido subir até o andar, e insistentemente apertava seu dedo contra a companhia que não estava funcionando. Resolveu então girar a maçaneta e assim que pode avistar dentro da sala, viu a figura de seu filho beijando Gabriel. Ela foi vista, e tudo repentinamente parou, até a música quando alguém se propôs.
-Alguém pode me explicar o quê está acontecendo aqui? – Com uma expressão de susto.
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