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Nova reportagem sobre a questão dos Direitos Autorais.

Lordpas

Le Pastie de la Bourgeoisie
A Folha de São Paulo publicou uma reportagem sobre a tão discutida briga entre os tradutores da Trilogia e a Martins Fontes. Além de valores (acreditem, R$ 600 mil) a matéria conta com depoimentos de editores como Luiz Schwarcz, da Companhia das Letras, e Roberto Feith, da Objetiva.

A Martins Fontes alega entre outros fatores o oportunismo de Lenita e Almiro que já realizaram outros trabalhos para a empresa e ate então não tinham reivindicado remuneração extra na justiça.

Outro fator citado é o sucesso do filme que teria influenciado os tradutores a entrarem na justiça.

O ponto que me chamo atenção foi a declaração de Heloisa Gonçalves Barbosa, presidente nacional do Sindicato Nacional dos Tradutores:

"É preciso que todos os tradutores tomem essa coragem [de entrar na Justiça]: será somente pela ação conjunta de milhares de tradutores em todo o Brasil que será possível pôr efetivamente em prática a legislação existente --que, em si, é muito boa", afirma.

Parece que o caso aos poucos vai adquirindo proporções imensas, fica a nossa apreensão quanto ao futuro do mercado de livros “traduzidos” no Brasil, afinal não sabemos que impacto no preço $$$ essa questão de direitos autorais pode causar.


Se a moda pega...

Voce pode conferir reportagem
Clicando aqui!
 
Vocês podem espernear e não concordar comigo, mas acho que os tradutores estão mais do que certos. Todo direito deve ser pleiteado, a justiça não socorre quem dorme, vamos para as ruas, vamos exigir nossos direitos. A Lenita e o Almiro, nada mais estão fazendo do que reivindicando seus direitos. A MF ganha rios de dinheiro com SdA, além do mais o medo não se justifica, pois ações na justiça não justificam aumento de preços.

Vamos dar um basta ao enorme rombo que as empresas abrem no bolso e nos direitos do trabalhador.
 
Aproveito pra perguntar , que um tempo atrás, eu tinha ouvido falar numa lei que um certo livro, depois de tantos anos depois da primeira publicação, vira de direito público, que nem esses livros antigos tipo Memórias Póstumas de Brás Cubas, O primo Basílio , Do contrato Social (Jean-Jacques Rousseau) e etc.

Isso aí é verdade, algum sabe?
Se for, Senhor dos Anéis não vale nisso por quê?

Se não tivesse que pagar direitos, o custo seria menor(vide esses livros clássicos que o preço é pequeno, deve ser o custo da tradução nova apenas).
 
Com certeza, os tradutores tem o seu direito sobre a tradução; mas por um lado é muito estranho eles reivindicarem os seus direitos bem no auge de vendas e publicidade de O Senhor dos Anéis.
Mas eu não faço mais nenhuma crítica enquanto não houver andamento desse tal problema.
 
q coisa feia !!! q oportunismo descarado ! querer ganhar dinheiro em cima da obra dos outros....
esses tradutores são pagos para TRADUZIR e nada mais... agora eles acham q sao co-autores dos livros hahahah.... q caras de pau ! fica a critários das editoras rever o contrato de trabalho com esses caras e deixar bem claro o que eles sao pagos para fazer... imagina só, vc escreve um livro e o tradutor acha q tem algum direito sobre a obra... agora só falta os estudios de dublagem acharem q tem direito sobre os filmes hhahhaha... soh o q me faltava, q palhaçada
 
lordpas disse:
A Martins Fontes alega entre outros fatores o oportunismo de Lenita e Almiro que já realizaram outros trabalhos para a empresa e ate então não tinham reivindicado remuneração extra na justiça.
Outro fator citado é o sucesso do filme que teria influenciado os tradutores a entrarem na justiça.

Completo oportunismo, é o que eu comentei na outra noticia "tradutores do SdA na justiça" algo assim. Se o filme não fizesse sucesso eles nem reeinvidicariam :disgusti: só aproveito, que coisa triste que é isso :evil:

e ainda que tudo dá R$ 600 mil, seria então R$ 1.70 para cada obra separada do sdA supondo que fosse 34 reais cada, imagina quanto deve ter vendido 8O
 
imagina só, vc escreve um livro e o tradutor acha q tem algum direito sobre a obra... agora só falta os estudios de dublagem acharem q tem direito sobre os filmes

Sem dúvida é um absurdo!!
 
:x :x Terrivel vai ser se isso der base a outros tradutores a pedirem direito autoral... os preços vao lah em cima... e nos que jah pagamos tao caro vamos pagar mais ainda... :eek:
 
É oportunismo sim
mas por um lado por que este dinheiro todo tem q ficar nas mãos
da Martins Fontes, pode haver uma melhor disribuição ai
a gente paga mt caro nos livros
mas eu nunca tinha parado pra pensar no lucro deles
5% equivale à R$600 mil isso é um absurdo!
 
:? - Tolkenianos,

The White disse:
imagina só, vc escreve um livro e o tradutor acha q tem algum direito sobre a obra... agora só falta os estudios de dublagem acharem q tem direito sobre os filmes

Sem dúvida é um absurdo!!

-Também concordo. São OPORTUNISTAS. Eles cumpriram com seu papel, de acordo com o contarto, e ponto final. Mas a ganância devido ao sucesso do filme os faz querer ter mais importância do que lhes é devida.

-Essa crítica não é para todos os tradutores, ao contrário, pois sem eles muitas de nossas alegrias não viriam; a crítica é a para estes dois aproveitadores. :?

-Chaozu
 
*Artanis* disse:
É oportunismo sim
mas por um lado por que este dinheiro todo tem q ficar nas mãos
da Martins Fontes, pode haver uma melhor disribuição ai
a gente paga mt caro nos livros
mas eu nunca tinha parado pra pensar no lucro deles
5% equivale à R$600 mil isso é um absurdo!

e ainda que é 5% de cada obra 8O .....

e o motivo dos livros serem caros é que o Brasil não produz a tal tinta especial para os livros, principalmente para as capas que são na maioria das vezes "plastificadas", isso é: tem um reflexo contra a luz.... e tambem tem o tal direitos autorais, como no SdA, a MF tem de pagar para a editora original para poder publicar e ainda para a marca Tolkien... e uma serie de fatores, alem do frete que chega para as livrarias (isso eu sei porque sou de uma livraria :mrgreen: ) e o sedex e correio é um tanto razoavel...

8-)
 
e o motivo dos livros serem caros é que o Brasil não produz a tal tinta especial para os livros, principalmente para as capas que são na maioria das vezes "plastificadas", isso é: tem um reflexo contra a luz.... e tambem tem o tal direitos autorais, como no SdA, a MF tem de pagar para a editora original para poder publicar e ainda para a marca Tolkien... e uma serie de fatores, alem do frete que chega para as livrarias (isso eu sei porque sou de uma livraria ) e o sedex e correio é um tanto razoavel...

são muitos gastos msm
mas, comparando com outros países, os preços dos livros no Brasil
são mt caros para o consumidor
não pode ser só esta tal de tinta especial q faz a diferença...
e se esse negócio de pagar porcentagem p tradutor pegar
ai é q os preços sobem mais ainda :tsc:
 
Acho que todo profissional (qualificado) deve ser reconhecido naquilo que el sabe fazer. Financeiramente ou não, a produção de trabalho é o espelho do trabalhador. Se eles já recebiam o suficiente não há o que reclamar. E digo que suficiente ou é aquilo que foi acordado com os tradutores e a empresa, ou o necessário e digno de reconhecimento pessoal.
Mas pelo o que vemos, existe sim oportunismo, exploração da situação.... E como tá sendo abordado pelos colegas que escreveram nos comentários, quem vai pagar por esse discaramento todo somos nós... :evil:
 
WaneArwen disse:
Financeiramente ou não, a produção de trabalho é o espelho do trabalhador. Se eles já recebiam o suficiente não há o que reclamar

exatamente. o tradutor recebe o dinheiro pelo seu trabalho e tal, ele foi pago para trabalhar na tradução e pronto, sendo assim então os tradutores de biblias iriam se aproveitar :lol:
 
Rubis disse:
Aproveito pra perguntar , que um tempo atrás, eu tinha ouvido falar numa lei que um certo livro, depois de tantos anos depois da primeira publicação, vira de direito público, que nem esses livros antigos tipo Memórias Póstumas de Brás Cubas, O primo Basílio , Do contrato Social (Jean-Jacques Rousseau) e etc.

Isso aí é verdade, algum sabe?
Se for, Senhor dos Anéis não vale nisso por quê?

Se não tivesse que pagar direitos, o custo seria menor(vide esses livros clássicos que o preço é pequeno, deve ser o custo da tradução nova apenas).

Sim, esta lei existe, mas a obra só vira domínio público (se é que este é o termo correto) depois de alguns anos da morte do autor e da publicação da obra. Se não me engano, depois de completos 70 anos da morte de Tolkien, caem os direitos autorais de Hobbit e SdA. É mais ou menos assim...
 
Eol disse:
Vocês podem espernear e não concordar comigo, mas acho que os tradutores estão mais do que certos. Todo direito deve ser pleiteado, a justiça não socorre quem dorme, vamos para as ruas, vamos exigir nossos direitos. A Lenita e o Almiro, nada mais estão fazendo do que reivindicando seus direitos. A MF ganha rios de dinheiro com SdA, além do mais o medo não se justifica, pois ações na justiça não justificam aumento de preços.

Vamos dar um basta ao enorme rombo que as empresas abrem no bolso e nos direitos do trabalhador.

Concordo plenamente!!!
Eu nao sei me expressar tão bem qto vc, Eol, mas pensem bem:
Eles estão apenas correndo atras dos dos direitos deles. Se existe alguma lei dizendo que eles tem de ser pagos pelo seu trabalho, essa lei deve ser cumprida, independente da época em que eles foram se abrigar sob ela.

Está certo que os tradutores cometeram muitos erros nas traduçoes e a MF pode usar isso no processo, mas como eu nao tenho nada com isso...
 
Vou colocar aqui o e-mail que o Ronald Kyrmse enviou:

A "Folha de SP" de ontem (2004-06-02) publicou matéria sobre o
processo jurídico que corre acerca da tradução brasileira do "SdA".
A prática da Martins Fontes sempre foi - e isso posso afiançar por ter
trabalhado com eles - pagar uma tradução como um trabalho "fechado",
isto é, como um serviço no qual, uma vez executado e remunerado, não
há mais obrigações de parte a parte. O oportunismo do pleito da Lenita
e do Almiro é patente. Conheci-os na época. Meus serviços como
consultor e revisor foram solicitados pela editora porque nem um, nem
outro tradutor dizia ter suficiente familiaridade com a obra e as
culturas do mundo tolkieniano para fazer a tradução. Se não me engano,
isso foi até declarado pela Lenita numa entrevista, com referência ao
fato de que, não fosse por mim, a tradução não teria saído. As
traduções dos nomes foram especialmente assessoradas por mim, com base
no "Guide to the Names in The Lord of the Rings" - incluem-se aí
termos como Valfenda, Scadufax, Quarta, Bolseiro, Justa-Correia etc.
Não ponho em dúvida a qualidade da tradução, em que pese terem eles
traduzido só mais "O Hobbit", sendo que "O Silmarillion", "Mestre
Gil" e "Roverandom" foram traduzidos pela Waldéa Barcellos, de cujo
estilo até passei a gostar mais. Os "Contos Inacabados" são tradução
minha (assim como a "Biografia", o "Atlas da Terra-média" e as
"Perguntas e Respostas" - mas estas não são obras _de_ Tolkien). Porém
não quero falar de mim.
Considero o caso como lamentável, especialmente vindo de quem vem e na
esteira do sucesso crescente do filme de Peter Jackson!
Pensei que vocês gostariam de saber.
RK 8^(

Beijos Informativos

YavannaLan
 
Acredito que realmente o sucesso das vendas tenha servido de estímulo para que eles procurassem o socorro do Poder Judiciário. Nossa Legislação possui um lado muito bonito que é o de permitir que todos aqueles que entendem ser detentores de um Direito, procurem a ajuda do Poder judiciário, inclusive aqueles que não possuem direito algum.
Vamos aguardar para ver o que irá aocntecer. Os esclarecimento de YavannaLan, foram ótimos, pois nos mostraram, a real intenção dos dois!
Vamos torcere para que o Juiz tenha acesso a estas informações e que a verdade venha a tona, que a real intenção deles fique patente.
Só nos resta aguardar!
 

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