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Nova rede social permite ao viajante cobrar por 'espaço na mala'

Bel

o.O
Usuários do 'Canubring' podem pedir e trazer encomendas do exterior.
Criado por chileno, site chegou ao Brasil há 2 meses e tem 1.500 membros.


A engenheira de sistemas Luciana Carvalho, de 33 anos, costuma viajar com frequência por causa da sua profissão. Em suas duas últimas viagens, ela economizou US$ 300 (quase R$ 600) abrindo espaço na sua mala para algumas encomendas. Os produtos foram solicitados por pessoas desconhecidas, que entraram em contato com Luciana graças ao intermédio de uma nova rede social que acaba de chegar ao Brasil.

O site, que completou um ano de existência no último dia 1° de fevereiro, chama-se Canubring (pronuncia-se como a frase em inglês “Can you bring?”, que significa “Você pode trazer?”).

Criado por um chileno, o site tem versões em espanhol, inglês e, desde o último mês de dezembro, também em português. O objetivo é unir pessoas que viajam e têm espaço livre na bagagem a outras que precisam de alguma coisa na mesma rota.

O preço cobrado pelo serviço e a forma de entrega são combinados pelos próprios usuários. O site possui uma tabela com algumas sugestões de valores calculados de acordo com peso do produto e o tempo de voo: para trazer um produto de 1 kg em uma viagem de seis horas, por exemplo, o valor de referência é de US$ 40.

De acordo a empresa, o custo de transporte por essa via é até 70% inferior ao das postagens convencionais.

Luciana trouxe, da primeira vez, duas câmeras fotográficas. Da segunda, um iPad mini e um perfume da marca Victoria’s Secret. “Achei a ideia perfeita para mim. Minhas viagens são curtas e geralmente tenho espaço livre na bagagem, então por que não ter um retorno sobre isso?”, afirma.

Ela ressalta que nas duas ocasiões o valor total das compras foi inferior aos US$ 500 permitidos pela Receita Federal, e por isso não havia a possibilidade de problemas na alfândega.

Também engenheiro, Ricardo Freire, de 37 anos, é outro brasileiro que se cadastrou na rede social em dezembro. Ele já trouxe cinco encomendas em duas viagens internacionais.

Em alguns casos, o próprio Ricardo realizou a compra. Em outros, o produto foi comprado online e entregue em seu hotel.

“Em geral são artigos eletrônicos, como celular e relógio, ou roupas e tênis. Também me pediram bebida, mas não aceitei porque é frágil e mais difícil de trazer”, conta ele.
As entregas foram feitas pessoalmente ou enviadas por correio.

O engenheiro diz que no início recebia muitas consultas pelo site, mas poucas pessoas fechavam o acordo, talvez por desconfiança. Mas após algumas semanas da estreia no Brasil, Ricardo afirma que notou um aumento na procura. “Para a minha próxima viagem, em fevereir,o estou recebendo muito mais e-mails”, conta.

Brasil
O Canubring tem usuários em cem países, mas a atuação mais forte é na Argentina, no Chile, no Uruguai, nos Estados Unidos e na Espanha. Em um ano de existência, o site ultrapassou os 70 mil acessos e foram completadas quase 2.600 transações.

Espera-se que o Brasil seja responsável por 25% das transações totais ainda neste ano. “Começamos a nos internacionalizar pela América Latina, e obviamente o Brasil é o mercado mais importante da região. O brasileiro está viajando muito e consome muito, compra muitos produtos no exterior. Vemos o país como uma boa oportunidade”, disse ao G1 Sebastian Cussen, de 29 anos, o criador da rede.

Em dezembro, primeiro mês de atuação no Brasil, o site teve cerca de 1.500 cadastros e completou em torno de 300 transações. A maioria dos usuários (54%) é de São Paulo, 13% são do Rio de Janeiro e 6%, de Minas Gerais.

A ideia de criar o site surgiu de uma necessidade pessoal. Formado em administração, Cussen passou um tempo trabalhando em uma empresa de mineração na Espanha. “Eu precisava enviar muitas coisas para o Chile e trazer encomendas de lá também. Para isso, recorria às redes sociais tradicionais, como Facebook. Aí me dei conta de que muita gente fazia a mesma coisa”, afirma ele.

Os artigos mais encomendados são produtos eletrônicos, como tablets e computadores, comprados principalmente nos EUA. Em segundo lugar vêm produtos farmacêuticos que não exigem receita médica, como suplementos alimentares.

Segurança
Cussen afirma que o site apenas promove o contato entre os usuários, e por isso não é responsável pela perda das mercadorias e outros problemas.

A recomendação para a pessoa que vai trazer a encomenda é que ela verifique pessoalmente o que será transportado e nunca aceite pacotes fechados, evitando, assim, trazer substâncias ilícitas.

“Para ter certeza do que estou levando eu mesma faço as compras ou, se for para entregar no hotel, vejo se é uma instituição reconhecida”, diz Luciana Carvalho.

O site também possui um modelo de contrato para quem quiser estabelecer termos e condições do transporte da encomenda.

Segundo Cussen, até agora o sistema não recebeu nenhuma queixa ou relato de problema, mas ele afirma que serão criadas novas ferramentas para aumentar a confiabilidade e a segurança das transações em uma segunda versão do site.

Entre os recursos, estarão um seguro opcional, um sistema de reputações e comentários para os usuários, a possibilidade de fazer a transação por intermédio do site e a integração com outras redes sociais, para que seja possível verificar quando há amigos em comum com os demais membros.

A nova versão deve ir ao ar em março deste ano.

Fonte
 
muito bom! certamente algum nacionalista de plantão já deve ter reclamado que esse tipo de atividade lesa o país que deixa de arrecadar os impostos de importação ou então que deveríamos comprar apenas os produtos produzidos nacionalmente. o que lesa o país é prejudicar a livre iniciativa. a idéia é ótima, só não é livre de risco (para ambas as partes), né?
 
A idéia me parece muito interessante, mas parece trabalhosa par a pessoa que vai trazer as encomendas. Fora que não precisa ser feita uma declaração de valores nestas viagens? Eu provavelmente acabarei pesquisando sobre isso no futuro. ^_^

Ótimo Post.

By Raphael S
ACME
 

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