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Notícias da Copa do Mundo

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Brasil de amarelo e Alemanha de branco na final da Copa

YOKOHAMA, Japão - Brasil e Alemanha vão se enfrentar na final da Copa do Mundo no domingo com seus uniformes tradicionais. No primeiro confronto entre as duas seleções em Mundiais, o Brasil atuará de camisa amarela, calção e meia azul. Os alemães atuarão com a camisa branca, calção preto e meia branca. A única mudança no uniforme principal do Brasil será o uso de meias azuis no lugar das brancas.


Na decisão do Mundial, a Fifa decidiu deixar de lado a exigência do uso de uma camisa clara e outra escura. Nas quartas-de-final, a Inglaterra, por ser a mandante do jogo, enfrentou o Brasil com camisa branca. A seleção brasileira foi obrigada a jogar de azul.

A decisão da Fifa desmentiu a posição do supervisor da seleção, América Faria, que havia declarado que o Brasil atuaria com o uniforme reserva contra a Alemanha.

Nas seis finais anteriores em Copas, o Brasil atuou quatro vezes com a camisa amarela (1962, 1970, 1994 e 1998), vencendo três e perdendo uma. Em 1950, a seleção jogou de branco, seu uniforme número um na época. Oito anos depois, conquistou o primeiro título mundial vestindo a camisa azul, na Suécia.

Nas seis decisões já disputadas, os alemães vestiram camisa branca em cinco ocasiões, com três vitórias (1954, 1974 e 1990) e duas derrotas (1966 e 1982). Na final da Copa de 86, a Alemanha perdeu para a Argentina vestindo seu então uniforme número dois, com camisa verde e short branco.
 
O caminho para derrubar a muralha Oliver Kahn

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RIO - Que o goleiro alemão Oliver Kahn é um dos melhores na posição, ninguém duvida. Mas não há arqueiro imbatível. Quem já ocupou a posição ou usou de todos os artifícios para bater outros goleirões sabe muito bem disso. E dá a dica: bola rasteira sempre e nada de cruzamentos. Se insistir em jogar pelo alto, o ataque brasileiro terá dificuldade de traduzir a eficiência durante a Copa do Mundo em mais um título no torneio. Assim garantem os campeões mundiais em 1994 Zetti e Jorginho, esse último companheiro de equipe de Kahn no Bayern de Munique, e pelo 'Furacão' da Copa de 70, Jairzinho.


O ex-goleiro da seleção afirma que o Brasil deve explorar os ataques com Cafu e Roberto Carlos e cruzamentos rasteiros para os atacantes que chegam de frente para o gol. Se bem executada, diz Zetti, a jogada nos dá 70% de chance de marcar o gol. Jorginho lembra que, além de não se posicionais muito bem em cobranças de falta, o goleiro alemão não “é lá essas coisas” em bolas rasteiras.

Jairzinho concorda e ironiza o apelido 'Muro de Berlim', dado a Kahn pela imprensa internacional. Para o craque, o goleiro alemão ainda não foi testado, sem justificar, portanto, a fama.

- Ninguém chutou, porque a defesa alemã é bem plantada. Ele foi pouco solicitado. Quero ver se, diante do jogador brasileiro, ele mostra essas qualidades - ironizou Jairzinho, que está confiante. - Se bater rasteiro, no canto, quero ver se ele pega - ensina.

Já o ex-atacante da seleção e do Vasco Roberto Dinamite recomenda aos brasileiros muito toque de bola e atenção na hora do chute. Quanto mais preciso o arremate, menos importante será Kahn para a Alemanha. Tetracampeão mundial nos EUA em 1994 e companheiro de Kahn no Bayern de Munique, o meia Paulo Sérgio destaca, porém, o que não pode acontecer na decisão de domingo.

- O jogo não deveria ir aos pênaltis, já que ele é especialista nas cobranças decisivas - disse, lembrando que o goleiro garantiu o título da Liga dos Campeões da Europa ao Bayern em 2001 neste tipo de disputa, contra o Valencia, da Espanha.

Na ocasião, Kahn recebeu das mãos de Pelé o troféu de melhor jogador da decisão, realizada no estádio Giuszeppe Meazza, em Milão.
 
Beckenbauer: ‘Vai ser difícil derrotarem Kahn’

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YOKOHAMA, Japão - Franz Beckenbauer, campeão em 74 como jogador e em 90 como treinador, tem a fórmula para a Alemanha conquistar o quarto título mundial: vencer o Brasil pelo cansaço, levando a partida para a prorrogação. Nesta quinta-feira, em Yokohama, no anúncio dos dez candidatos à bola de ouro do Mundial, o Kaiser deu um pontapé humorado no clima de rivalidade. Com a mesma classe que exibia em campo, provocou o técnico tetracampeão Carlos Alberto Parreira, também convidado para a cerimônia, junto com o treinador francês Aimé Jacquet, campeão em 1998:
- Carlos, desculpe, mas vai ser difícil derrotarem Oliver Kahn.


Qual a emoção de ver a final inédita entre Brasil e Alemanha?

FRANZ BECKENBAUER: É algo que mexe com a gente. Ver a Alemanha com a chance de ser campeã é uma sensação incrível, seja como jogador, técnico ou espectador. E enfrentar o Brasil numa Copa é um sonho que eu infelizmente não pude realizar. Sempre nos cruzamos em amistosos e torneios, mas nunca numa Copa. Imagino o quanto brasileiros e alemães devem estar ansiosos por este jogo.

O GLOBO: Alguma lembrança especial de seus jogos contra o Brasil?

BECKENBAUER: Muitas. Mas a lembrança que guardo com muito carinho é a de um jogo entre Brasil e a seleção do resto do mundo, no Maracanã, em 1968. Foi um momento fantástico da minha carreira. Ainda era muito jovem, jamais havia pisado no gramado do Maracanã e pude jogar contra Pelé e ao lado de grandes craques do mundo. O Yashin era nosso goleiro. Perdemos de 2 a 1, mas foi uma partida inesquecível.

O GLOBO: Brasil e Alemanha fizeram prevalecer a tradição?

BECKENBAUER: As pessoas precisam saber que eliminatória é uma coisa e Copa é outra. Enquanto os favoritos França, Argentina e Inglaterra não conseguiram ir até o fim, Brasil e Alemanha provaram que merecem estar na final. O Brasil venceu seis jogos e a Alemanha ganhou cinco e empatou um. Será um grande espetáculo, com certeza, e tomara que a Alemanha vença.

O GLOBO: Você chegou a criticar a qualidade do atual elenco da Alemanha. O que mudou?

BECKENBAUER: Não dá para negar que o rendimento da Alemanha nos surpreendeu. O time chegou à final por merecimento. Não estávamos entre os favoritos, mas crescemos na competição e acho que fizemos nossa melhor partida contra a Coréia do Sul. Para mim, o time mostrou que está pronto para lutar pelo título.

O GLOBO: Você arriscaria um palpite para a final?

BECKENBAUER: Um a zero para a Alemanha, na prorrogação. O gol vai ser de Klose.

O GLOBO: E por que na prorrogação?

BECKENBAUER: Porque o Brasil tem um grande time, mas já mostrou que cai um pouco de rendimento no segundo tempo. Quanto mais pudermos alongar a decisão, maiores serão nossas chances de vitória. O Brasil pode até ser apontado como favorito, mas dentro de campo a porcentagem é de 50% para cada lado.

O GLOBO: Qual é o ponto forte da Alemanha nesta Copa?

BECKENBAUER: Nossa defesa tem sido fantástica e devemos boa parte da campanha ao Oliver Kahn. Para mim, ele é o melhor jogador da Copa. Não fossem suas atuações, não estaríamos na final. Parreira que me desculpe, mas vai ser difícil derrotarem Oliver Kahn.

O GLOBO: E da brasileira?

BECKENBAUER: O Brasil tem o melhor ataque do mundo e provou isso na Copa. Tanto que Rivaldo, Ronaldo e Ronaldinho estão cotados para a bola de ouro. Será um duelo entre a melhor defesa contra o melhor ataque. Uma partida emocionante e espero que dê Alemanha no fim.

O GLOBO: Völler e Felipão supe$muitas críticas. Como você avalia o trabalho de ambos?

BECKENBAUER: Völler está no caminho certo e em dois anos vem fazendo um excelente trabalho. Quanto ao Scolari, a melhor resposta que ele poderia dar são os resultados. Queiram ou não, ele está numa final de Copa e isso é o mais importante.

O GLOBO: O baixo nível das arbitragens na Copa preocupa os alemães?

BECKENBAUER: Esse assunto tem de ser amplamente discutido. Acho que agora a Fifa entendeu que o futuro não está em escalar para grandes clássico um árbitro africano, um assistente de Trinidad e Tobago e outro da Austrália.
 
Collina, árbitro da final, refuta suspeitas sobre sua parcialidade

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YOKOHAMA, Japão - O árbitro italiano Pierluigi Collina, designado para apitar a final da Copa do Mundo entre Brasil e Alemanha, refutou nesta sexta-feira as suspeitas levantadas sobre o possível comprometimento de sua parcialidade, afirmando que sua consciência 'não tem patrocinador'. Ele atuou em um recente comercial da fabricante de material esportivo Adidas, fornecedora da seleção germânica. O fato gerou uma onda de ceticismo acerca de sua imparcialidade, uma vez que o Brasil é patrocinado por uma concorrente, a Nike.


- A minha consciência, como a de todos os outros juízes, é livre. Não pode ser comprada por nenhum patrocinador. A Adidas é um dos patrocinadores oficiais da Fifa e dos árbitros. Não é, portanto, nenhuma surpresa que eu participe de um comercial da empresa - afirmou Collina.

O árbitro disse estar muito orgulhoso pela confirmação da sua condição de melhor do mundo no momento.

- Ser apontado significa que aqueles que decidem confiam no juiz. Já fiz vários jogos, mas uma final de Copa é totalmente diferente. Estou muito orgulhoso e feliz de ter sido chamado pela Fifa - disse Collina.

Apesar de considerar a decisão da Copa uma coisa diferente, o italiano não se sente responsável pela reputação da classe, em baixa devido ao grande número de erros na competição. Ele acha deve fazer o melhor que puder, sem procurar inventar ou aparecer muito.

Sobre aspectos técnicos, o árbitro revelou que analisa cuidadosamente os vídeos de partidas disputadas por equipes cujos jogos deve dirigir.

- Não é para identificar gestos ou simulações, mas para ver a tática utilizada pelas equipes e me postar melhor em campo -afirmou o árbitro italiano.

Collina disse ainda que está satisfeito com os assistentes indicados para auxiliá-lo na final: ele já trabalhou com o sueco Leif Linbdferg e vai atuar pelo primeira vez com o inglês Philip Sharp. Sobre o escocês Hugh Dallas, árbitro reserva do jogo, disse tratar-se de seu melhor amigo.
 
Seleção brasileira faz treino tático em Yokohama a dois dias da final da Copa


YOKOHAMA, Japão - A seleção brasileira fez nesta sexta-feira um treino tático no penúltimo dia de atividades antes da final da Copa do Mundo, contra a Alemanha, domingo às 8h (de Brasília). Em pouco mais de meia hora, no Mitsuzawa Park, o técnico Luiz Felipe Scolari aperfeiçoou a saída de bola da defesa para o ataque e as cobranças de escanteio só com os titulares, enquanto os reservas testaram finalizações no outro lado do campo. No final, os jogadores bateram pênaltis.

Scolari modificou o posicionamento do trio de ataque durante o treino. No início, Ronaldinho estava no meio, mais adiantado, com Rivaldo mais atrás e Ronaldinho Gaúcho caindo pela esquerda. Depois, inverteu e colocou o meia na direita.

O técnico insistiu na cobrança de escanteios. Rivaldo bateu pela direita e Ronaldinho pela esquerda, sempre no primeiro pau.

No final, todos os jogadores treinaram pênaltis. Com Dida e Rogério Ceni se alternando no gol. Os titulares bateram dois cada. Na primeira vez, Rivaldo, Ronaldinho, Edmílson e Kléberson perderam. Na segunda rodada, só o zagueiro desperdiçou mais um e Gilberto Silva chutou para fora. Os reservas tiveram um aproveitamento melhor e em vinte cobranças erraram apenas três.

Com os 23 jogadores à disposição, Scolari deve escalar na final a mesma equipe que entrou em campo contra a Inglaterra nas quartas-de-final, com Marcos, Lúcio, Edmílson e Roque Júnior; Cafu, Kléberson, Gilberto Silva, Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos; Rivaldo e Ronaldinho. Edílson, titular no último jogo, volta para o banco de reservas.

Sábado, a seleção fará o reconhecimento do gramado do Stadium Yokohama, local da decisão.
 
Coréia do Sul e Turquia disputam o terceiro lugar na Copa


DAEGU, Coréia do Sul - A torcida da Coréia do Sul se despede neste sábado da Copa do Mundo vendo em campo a seleção do país. Às 8h (de Brasília), a equipe comandada pelo técnico holandês Guus Hiddink enfrenta a Turquia, em Daegu, na disputa do terceiro lugar. Em caso de empate, haverá prorrogação e persistindo a igualdade, a decisão vai para os pênaltis.


Ao longo da competição, embora ajudados pela arbitragem, os sul-coreanos fizeram história ao superar Portugal, Itália e Espanha, que chegaram como candidatos ao título. Esta já é a melhor campanha de uma nação asiática em mundiais. Até então, a arqui-rival Coréia do Norte era dona da marca, ao chegar às quartas-de-final em 1966.

- Estou levando essa partida muito a sério pois o povo sul-coreano vai nos obrigar a nos esforçar ao máximo. Ganharemos muito prestígio com o terceiro lugar - comentou Hiddink.

A Turquia não ficou atrás no quesito surpresa. Em sua segunda Copa, chegou onde poucos esperavam, eliminando o Japão, outro dona da casa, e a também surpreendente seleção senegalesa. A equipe do técnico Senol Gunes ainda deu trabalho duas vezes ao Brasil, na primeira fase e nas semifinais.

- Este grupo é formado por jogadores jovens, mas eles demostraram grandes coisas. Tenho confiança que podemos ganhar e coroar uma atuação histórica - disse Gunes.

A Turquia não poderá contar com um dos seus principais jogadores. Hasan Sas levou o segundo cartão amarelo contra o Brasil e está suspenso. Arif deve jogar em seu lugar.

Turquia e Coréia do Sul já se enfrentaram uma vez em mundiais. Em 1954, na Suíça, os europeus impuseram uma goleada por 7 a 0.

Escalações prováveis:

Coréia do Sul: Lee Woon-jae; Choi Jin-cheul, Hong Myung-bon e Kim Tae-young; Park Ji-sung, Song Chong-gug, Yoo Sang-chul e Lee Young-pyo; Cha Doo-ri, Ahn Jung-hwan, Lee Chun-soo.

Turquia: Rustu Recber; Akyel, Alpay, Emre Asik e Tugay; Emre, Davala e Basturk; Arif, Ilhan Mansiz e Erdem.
 
Pelé critica arbitragem e calendário e analisa as finais da Copa

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YOKOHAMA, Japão - No anúncio dos melhores jogadores da Copa do Mundo de 2002, o craque Pelé fez uma avaliação do torneio nesta sexta-feira. Criticou a arbitragem e culpou o calendário de competições pelo excesso de craques lesionados antes e durante a disputa. Aproveitou também para dar o seu prognóstico sobre a final de domingo entre Brasil e Alemanha e disse que Ronaldinho foi quem mais o impressionou até agora.

Calendário - Precisamos de outro tipo de calendário em anos de Copa do Mundo. Os jogadores das principais seleções estavam cansados. Outras equipes, como Estados Unidos e Coréia do Sul, tiveram mais tempo para se preparar".

Arbitragem - "O problema desta Copa foi a arbitragem. Claro que temos que compreender que a decisão deles precisa ser tomada em segundos. Mas este assunto precisa ser discutido mais profundamente no futuro para encontrarmos soluções".

Zebras da Copa - "'Algumas surpresas foram boas para a Copa. Não estou desapontado com a competição".

Palpite da final - 'O Brasil melhorou nos últimos dois jogos. Será um jogo de ataque contra defesa. Temos os melhores atacantes e eles, os melhores zagueiros. Mas acho que a seleção vencerá. Só não gosto que todos considerem o Brasil favorito, pois todos nesta condição foram eliminados da Copa'.

O craque da Copa - 'É sempre difícil escolher o melhor, mas Ronaldinho foi o jogador que mais me impressionou ao longo de todo o torneio'.
 
Scolari deve ficar na opinião de Parreira e Luxemburgo


RIO - Os técnicos Carlos Alberto Parreira, do Corinthians, e Vanderlei Luxemburgo, do Palmeiras, querem que Luiz Felipe Scolari continue na Seleção Brasileira depois da Copa do Mundo. Para os dois, mesmo que seja derrotado na final contra a Alemanha, o treinador merece o reconhecimento de seu trabalho com o grupo. Em entrevista à rádio Jovem Pan, a dupla defendeu a permanência de Felipão.

- Ricardo Teixeira tem que renovar o contrato com Felipão. Isso é importante até para moralizar o futebol brasileiro. Temos que mostrar que no Brasil fazemos um trabalho sério, com continuidade. Independentemente de ganhar ou perder, tem que deixar ele lá - defendeu Luxemburgo, que não economizou elogios ao treinador.

- O Felipão mostrou toda a qualidade do treinador brasileiro. Isso é muito bom para o país - concluiu.

Parreira, que horas antes havia se encontrado com o técnico do Brasil, também fez votos para que ele continue a frente do time.

- Depois da Copa, ele tem que chegar no Rio de Janeiro, fazer um churrasco, descansar e depois voltar a conversar. Penso que ele pode repensar essa idéia de deixar o time - explicou o técnico do Corinthians.

Trabalhando como observador da Fifa durante a Copa do Mundo, ele foi convidado por Felipão para conversar com os jogadores antes da final. Depois do encontro, mostrou-se confiante para a decisão contra a Alemanha.

- O Felipão está muito bem, confiante, tranqüilo, otimista. Na minha opinião pessoal, o pior já passou.
 
Internautas querem feriado na segunda-feira se Brasil for penta

RIO - Se a seleção brasileira vencer a Alemanha e conquistar o pentacampeonato mundial, neste domingo, a torcida no país vai invadir a madrugada comemorando o feito tão esperado. E foi sobre isso a nova pergunta da enquete do portal 'Globo.com'. A questão para os internautas era 'Se o Brasil vencer a Alemanha, deveria ser decretado feriado nacional na segunda-feira?'. E a resposta não poderia ser diferente.

Para 82,8% das pessoas que votaram, o país deve ter uma segunda-feira de folga, para curtir o pentacampeonato. Para apenas 17,2% dos internautas, o título não deve influenciar no cotidiano dos brasileiros. Ao todo, 34.687 pessoas participaram da enquete.
 
Europeus são fregueses do Brasil em Copas


RIO - A seleção brasileira tem experiência de sobra nas partidas contra os países europeus em Copa do Mundo. Dos 86 jogos que o Brasil disputou, 62 foram contra representantes do Velho Mundo entre 1930 e 2002. A vantagem canarinho nos números é ampla: foram 39 vitórias, 12 empates e 11 derrotas.


Foi contra europeus que a seleção decidiu e conquistou os quatro títulos, o de 1958 contra a Suécia, o de 1962 diante da Tchecoslováquia e os de 1970 e 94 batendo os italianos.

No Mundial de 1958, por exemplo, as seis partidas da equipe de Pelé, Garrincha & Cia. foram contra europeus. Vitórias sobre Áustria, União Soviética, País de Gales, França e Suécia e um empate com a Inglaterra.

No atual Mundial, a seleção jogou quatro partidas contra europeus e ganhou todas: contra os turcos (2 a 1 e 1 a 0) e diante de Bélgica (2 a 0) e Inglaterra (2 a 1).

A Suécia foi o país que a seleção mais enfrentou, em um total de sete jogos, cinco vitórias e dois empates. Itália e Hungria, por sua vez, foram as que mais venceram a seleção: os italianos ganharam nas semifinais de 1938 por 2 a 1 e nas quartas-de-final de 1982, por 3 a 2. Os húngaros venceram por 4 a 2 em 1954 e por 3 a 1 em 1966.
 
Hiddink diz que erros da defesa causaram derrota

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DAEGU, Coréia do Sul - O técnico da Coréia do Sul, Guus Hiddink, disse que os asiáticos foram derrotados pela Turquia, na decisão de terceiro lugar da Copa, por seus erros defensivos.


- Tentamos desesperadamente o terceiro lugar, mas cometemos alguns erros graves na defesa no primeiro tempo. Conseguimos reagir e marcar dois gols, mas o segundo chegou tarde demais - disse o holandês, após a derrota por 3 a 2 que marca o fim de sua era no comando da seleção sul-coreana.

- Gostaríamos de ter acabado em terceiro nesta Copa, mas não conseguimos. Apesar de tudo, sinto-me muito feliz pelo rendimento geral da equipe na competição - completou Hiddink.

- Eu vou deixar a seleção, mas se isso vai acontecer imediatamente eu tenho que decidir mais tarde. Tem sido uma grande honra servir à seleção do meu país por tanto tempo. Gostaria de jogar o tempo que fosse possível - disse o zagueiro de 33 anos, que jogou 123 partidas pela seleção asiática e fez nove gols.
 
Seleção brasileira voltará ao topo do ranking da Fifa

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YOKOHAMA, Japão - A seleção brasileira de futebol voltará ao topo do ranking da Fifa independentemente do resultado da partida de domingo contra a Alemanha pela final da Copa 2002. Atualmente o Brasil divide o segundo lugar com a Argentina, que foi eliminada na primeira fase do Mundial e deve perder uma posição.


A França, que liderava a lista, provavelmente cairá e ficará em segundo lugar, já que também não chegou nem às oitavas-de-final. Os franceses estavam em primeiro desde dezembro de 2001, quando desbancaram a seleção tetracampeã mundial.

Com a classificação para a final da Copa, a Alemanha saltará da 11ª posição para a 9ª. Turquia e Coréia do Sul, que chegaram às semifinais da Copa do Mundo, também vão subir no ranking. Os turcos atualmente estão na 22ª colocação, enquanto os sul-coreanos ocupam o 40º lugar. O ranking atualizado será divulgado pela Fifa no dia 3 de julho.
 
Leve tremor de terra assustou jogadores da seleção


YOKOHAMA, Japão - Um leve tremor de terra neste sábado assustou os jogadores da seleção brasileira, que está em Yokohama e enfrenta a Alemanha na decisão da Copa do Mundo.


- Era madrugada quando tudo tremeu. Tive um pouco de medo, mas logo depois parou - disse o lateral-esquerdo Roberto Carlos.

O goleiro Marcos disse que no momento do tremor estava em seu quarto conversando com os zagueiros Lúcio e Ânderson Polga.

- Eles se assustaram um pouco e tive que acalmá-los - disse o goleiro.

Juninho, por sua vez, disse 'meu coração disparou quando a terra tremeu'. Já Rivaldo nem soube do ocorrido:

- Dormi tão bem que não senti nada - afirmou o meia.

De acordo com os jogadores, o tremor ocorreu na madrugada. Esse leves tremores são normais no Japão durante esta época do ano.
 
Voeller motiva o esquadrão alemão na véspera da final da Copa

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YOKOHAMA, Japão - Como a seleção alemã já é mesmo sempre comparada com um exército, mecânico e eficiente, o treinador Rudi Voeller resolveu assumir definitivamente o seu posto de comandante geral das tropas. Assim como nos campos de batalha, onde os líderes fazem um discurso motivador para os comandados antes do confronto com o inimigo, mesmo que o rival seja notoriamente superior, o técnico adotou uma postura confiante diante de seus jogadores na véspera da decisão da Copa do Mundo contra o Brasil, marcada para domingo às 8h.


Primeiro, elogiou o seu capitão e principal jogador, o goleiro Kahn, comparando-o aos grande guerreiros inimigos, ou melhor, craques rivais.

- Kahn é nosso capitão e o melhor goleiro do mundo. Já demonstrou isso não só com a seleção, mas quando conquistou a Liga dos Campeões com o Bayern de Munique. Por sua influência no jogo, pode ser considerado tão importante quanto craques como Zidane, Ronaldinho e Rivaldo. Ele fez um grande torneio e todo mundo sabe, inclusive o próprio, que deverá ter uma ótima atuação para que derrotemos a seleção brasileira - afirmou Voeller.

Depois, deixou claro que não ficará limitado a se defender do bombardeio adversário, indicando qual será a sua estratégia para a vitória.

- A Alemanha deverá anular as individualidades do Brasil se quiser ganhar. Devemos nos concentrar nisto, mas será muito difícil que eles não criem situações de gol. Por isso, precisamos manter a posse de bola, para reduzir as suas possibilidades de marcar. Temos que acreditar na nossa capacidade, não podemos ser demasiadamente prudentes - afirmou Voeller.

Em seguida, lembrou batalhas anteriormente vencidas e comparou o esquadrão brasileiro ao de Camarões, tentando deixar os seus comandados mais confiantes e não tão assustados com os heróis de quatro estrelas do outro lado.

- Contra a Coréia do Sul nas semifinais, tivemos a posse de bola na maioria do tempo e nos impomos no mano a mano, ganhando no final. A seleção de Camarões também tinha valores individuais de nível internacional e conseguimos anulá-los - afirmou o treinador.

Por fim, exaltou o esforço de todos e exclamou pelo triunfo final.

- A entrega dos jogadores está sendo total, sem dúvida, porque todos sabem que uma oportunidade como esta acontece uma ou duas vezes na vida. Estão ansioso para jogar, dá para perceber, como aconteceu nas semifinais, mas é uma tensão positiva. Obviamente não somos os favoritos, mas faremos tudo o que for possível para sermos campeões mundiais - disse Voeller.
 
O mundo já foi deles (ou quase)


RIO - Conquistar o mundo ou tentar conquistá-lo vestindo a camisa de um clube ou de sua seleção não é novidade para 19 dos 46 jogadores inscritos por Brasil e Alemanha na Copa do Mundo, muito menos para os treinadores Luiz Felipe Scolari e Rudi Voeller. A seleção brasileira leva vantagem nesta conta: 14 convocados já disputaram um título mundial e dez venceram. Entre os alemães, apenas cinco tiveram esta oportunidade, mas os nossos adversários levam vantagem no aproveitamento: todos os cinco foram campeões.


O goleiro Oliver Kahn, o defensor Linke, o meia Jeremies e o atacante Jancker venceram o Mundial Interclubes contra o Boca Juniors, no ano passado, no Japão. Curiosamente, até 2001, a disputa acontecia em Tóquio, mas a partir deste ano será realizada em Yokohama, local da final da Copa. Os quatro poderiam ter disputado o título em 1999, mas acabaram perdendo a Liga dos Campeões nos acréscimos contra o Manchester United. O meia reserva Ricken já decidiu um mundial contra uma equipe brasileira. Ele foi campeão pelo Borussia Dortmund, em 1997, derrotando o Cruzeiro.


Scolari, dois vices do Mundial Interclubes
Na disputa entre os treinadores, o novato Rudi Voeller, em seu primeiro emprego, leva vantagem. Como jogador, perdeu a final da Copa de 86 para a Argentina, mas venceu quatro anos depois, derrotando os mesmos argentinos. Luiz Felipe Scolari esteve longe de ser um jogador com talento suficiente para chegar a um Mundial. Mas como técnico, ele dirigiu o Grêmio, em 1995, e o Palmeiras, em 1999. Nas duas oportunidades, ficou com vice.


Entre os jogadores do Brasil, a lista é extensa e quem tem o melhor currículo é o lateral-direito Cafu. Ele foi bicampeão mundial pelo São Paulo, em 1992 e 1993, e venceu a Copa do Mundo pela seleção, em 1994. Derrota, só com a seleção na Copa de 98. Roberto Carlos venceu o Mundial pelo Real Madrid, em 1998, e perdeu pelo clube espanhol, em 2000, e a Copa
de 98. Veja quem são os outros abaixo:

Ronaldinho foi campeão da Copa de 94 e vice da Copa de 98, pela seleção brasileira. Marcos, Roque Júnior e Júnior foram vice mundial pelo Palmeiras, em 1999. Juninho Paulista e Rogério Ceni conquistaram o título pelo São Paulo, em 1993. Ricardinho, Edílson e Vampeta venceram o Mundial de Clubes da Fifa, pelo Corinthians, em 2000. Desta mesma conquista participaram Dida e Luizão, que também sofreram com o outro lado da moeda. O primeiro foi vice pelo Cruzeiro em 97 e pela seleção, na Copa de 98. O segundo, foi vice mundial pelo Vasco, em 1998. A lista tem ainda Denílson, vice da Copa de 98.
 
Sukur quebra recorde e Turquia termina em terceiro lugar

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DAEGU, Coréia do Sul - A Turquia fechou com chave de ouro sua segunda participação em Copas do Mundo, 48 anos depois de ter sido eliminada na primeira fase na Copa de 1954, na Suíça. Na manhã deste sábado, no estádio Daegu World Cup, a equipe turca derrotou a Coréia do Sul por 3 a 2 - gols de Hakan Sukur e Mansiz (2), com Yong Lee e Gug Song descontando para os donos da casa - e ficou com o terceiro lugar do Mundial.


O primeiro tempo foi de Hakan Sukur. Maior nome da Turquia, o atacante vinha tendo atuações pífias, mas precisou de apenas 45 minutos para garantir a vitória de sua seleção e escrever seu nome na história. Aos 11 segundos de jogo, ele aproveitou falha de Bo Hong para marcar seu primeiro gol na Copa, o mais rápido de todos os Mundiais. O recorde pertencia a Masek, que em 1962, no Chile, fez aos 15 segundos o gol da Tchecoslováquia na derrota por 3 a 1 para o México.

A Coréia do Sul chegou ao empate aos nove minutos, com Yong Lee cobrando falta com perfeição, no ângulo esquerdo de Rustu. A comemoração dos 'Red Devils' não durou muito. Três minutos depois, Sukur deu passe para Mansiz, mesmo pressionado por Sung Lee, desempatar a partida. Na base da vontade e correria, os anfitriões partiram para o ataque. Aos 20, Ahn fez bela jogada pela direita e chutou para a excelente defesa de Rustu, que espalmou a escanteio.

Aos 32, depois de nova tabela com Sukur, Mansiz entrou na área e tocou com categoria por cima do goleiro Woon Lee, fazendo 3 a 1 para os turcos. Sukur ainda perdeu duas boas chances de ampliar, de cabeça aos 36 e livre na área aos 43, mas Lee apareceu bem para defender. Aos 41, a Coréia do Sul teve um gol mal anulado por Saad Mane, do Kuwait. Com o zagueiro Alpay Ozalan dando condição, Ahn recebeu passe de Ji Park e completou para as redes, mas o árbitro marcou impedimento de Soo Lee, que não participou da jogada.

Apesar do esforço da Coréia do Sul na segunda etapa, a Turquia, mais bem organizada em campo, agüentava a pressão mas na hora dos contra-ataques sentia falta de Hasan Sas, seu principal jogador e que ficou no banco por não estar em boas condições físicas. Aos seis minutos, Gug Song se livrou da marcação pela direita e chutou com perigo, rente ao travessão.

Os anfitriões chegavam à área adversária mas tinham dificuldades em concluir a gol, como Soo Lee aos 34, chutando fraco da marca do pênalti e facilitando a defesa de Rustu. Ahn quase diminuiu aos 39, com a bola passando rente à trave direita, e Rustu ainda fez boas defesas em chutes de Ri Cha e Song. O esforço foi premiado aos 48, com nova tentativa de Song, que arriscou de longe e contou com o desvio da zaga para surpreender o goleiro turco. Mas já era tarde para ameaçar a terceira colocação da seleção comandada por Senol Gunes.

Os sul-coreanos fizeram a melhor campanha de uma seleção asiática na história da competição, superando a Coréia do Norte, que chegou às quartas-de-final em 1966, na Inglaterra. Os anfitriões em 2002 já haviam disputado cinco Copas - 1954, 86, 90 e 94 - e nunca vencera uma partida. O quarto lugar fez com que o treinador Guus Hiddink fosse premiado com o Dragão Azul, a maior condecoração esportiva do país. O holandês foi o primeiro estrangeiro a receber esta homenagem.
 
Brasil e Alemanha disputam o título da Copa 2002

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YOKOHAMA, Japão - Brasil e Alemanha entram em campo neste domingo, às 8h (de Brasília), em Yokohama, para um confronto histórico, sempre adiado em Mundiais. As duas nações de melhor retrospecto ao longo das outras 16 edições se encontram pela primeira vez em uma Copa justamente para disputar o título. Em caso de empate, haverá prorrogação e persistindo a igualdade, a disputa será nos pênaltis.


Nas seis finais que disputou até aqui, a seleção brasileira saiu vencedora em quatro oportunidades (1958, 62, 70 e 94), e agora busca o pentacampeonato. Já os alemães, também presentes em seis finais, tentam igualar o tetra canarinho, uma vez que foram campeões em 1954, 74 e 90. A partida apontará ainda qual continente terá a hegemonia do futebol. Europa e América do Sul estão empatadas com oito conquistas cada.

Prova da força de ambos os países é que o Brasil chega a sua terceira decisão consecutiva. A Alemanha, pouco tempo atrás, entre 82 e 90, conseguiu a mesma façanha. Desde 1950 que pelo menos um deles disputa o título. A única exceção foi em 1978, quando a Argentina foi campeão em casa e a Holanda ficou com o vice.

Pelo lado do time brasileiro, dono do melhor ataque da competição com 16 gols, o treinador Luiz Felipe Scolari terá o retorno de Ronaldinho Gaúcho, que cumpriu suspensão automática na semifinal contra a Turquia. Ele se junta a Rivaldo e Ronaldinho - artilheiro da Copa com seis gols. Edílson volta para o banco de reservas.



Por sua vez, os alemães estarão desfalcados de seu principal articulador. O meia Ballack levou o segundo cartão amarelo na vitória sobre a Coréia do Sul, nas semifinais, e não joga. Jeremies entra na equipe, que recebeu uma forte injeção de ânimo do treinador Rudi Voeller neste sábado. O principal trunfo dos germânicos é o goleiro Oliver Kahn, que levou apenas um gol até aqui.


A previsão da meteorologia japonesa é de chuva neste domingo. Mas houve a mesma expectativa para os jogos do Brasil nas quartas-de-final e na semifinal e não caiu uma gota d'água sequer.

Escalações prováveis:

Brasil: Marcos, Lúcio, Edmílson e Roque Júnior; Cafu, Gilberto Silva, Kléberson, Ronaldinho Gaúcho e Roberto Carlos; Rivaldo e Ronaldinho.

Alemanha: Kahn, Frings, Linke, Ramelow e Metzelder; Schneider, Hamann, Jeremies e Bode; Neuville e Klose.
 
Brasil vence Alemanha e conquista o pentacampeonato mundial

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YOKOHAMA, Japão - Somos mesmo os melhores. No jogo dos jogos, no confronto entre os gigantes de todas as Copas, o Brasil derrotou a Alemanha por 2 a 0, gols de Ronaldinho, neste domingo e conquistou o pentacampeonato, abrindo pelo menos dois títulos de diferença para os outros rivais que já levantaram a taça. Do descrédito à glória, diante de todas as dificuldades, nos afirmamos no topo do mundo pela quinta vez. Não estamos garantidos em 2006, pois a partir de agora a Fifa obriga o campeão a passar pelas eliminatórias. Nenhum problema para o único país que participou de todas as 17 edições do torneio desde 1930 e é o líder de todas as estatísticas absolutas da competição.

Foi a redenção do Fenômeno, com um sabor muito especial. Quatro anos depois da decepção na França e mesmo passando mais da metade deste tempo se recuperando de lesões no joelho, Ronaldinho conduziu o Brasil ao pentacampeonato no Oriente. Além de ser decisivo na final, foi o artilheiro isolado com oito gols, quebrando a marca de sete em uma edição do torneio conseguida pelo polonês Lato e que ninguém superava desde 1974, e igualou-se a Pelé com 12 em Copas do Mundo.

Rivaldo também deu a volta por cima. Mesmo repetindo a atuação apagada da final de 1998, apareceu decisivamente nos dois gols de Ronaldinho, chutando forte para o rebote de Kahn no primeiro e fazendo o corta-luz no segundo.

E a muralha alemã? Kahn, como os outros da sua seleção, foi coadjuvante da partida e pode ser considerado até um tanto quanto bandido, pela falha no primeiro gol. Que todos que duvidaram do Brasil sejam perdoados por um dia acharem que seria possível superar uma equipe tão unida como a formada por Luiz Felipe Scolari.

Rivaldo aparece e Ronaldinho decide no segundo tempo


O jogo começou nervoso como toda decisão. O árbitro italiano Pierluigi Collina tratou logo de acalmar os ânimos e mostrar o cartão amarelo para Roque Júnior e Klose antes dos dez minutos. Fraco na marcação, o meio-campo da seleção não funcionou na etapa e o toque de bola que apareceu foi o alemão. Mas, mesmo sem dominar, o Brasil teve as melhores oportunidades para marcar. Kléberson aproveitou falhas da zaga adversária e concluiu três vezes de longe, aos sete, 41 e 44, sendo esta última no travessão, na melhor chance até o intervalo. Ronaldinho Gaúcho também apareceu bem e deixou o seu xará duas vezes livre dentro da área, mas o Fenômeno exagerou no desvio do goleiro aos 18 e se atrapalhou no domínio da bola aos 29. O artilheiro da Copa ainda chutou da marca do pênalti aos 46, mas Kahn tirou com a perna no contrapé.


Se não assustou no primeiro tempo, na etapa final a Alemanha quase marcou duas vezes antes mesmo dos cinco minutos, num peixinho de Jeremies, salvo por Edmílson na pequena área, e em cobrança de falta de Neuville, defendida por Marcos e que ainda bateu na trave. A resposta do Brasil veio logo aos seis. Gilberto Silva cabeceou em cima de Kahn e chutou para fora o rebote.

O jogo permaneceu equilibrado e nervoso até Rivaldo e Ronaldinho fazerem a diferença. Aos 22, no seu primeiro acerto na partida, o meia chutou de fora da área, o elogiadíssimo goleiro germânico não encaixou e no rebote o Fenômeno completou com precisão por baixo de Kahn.

Voeller ainda trocou Klose por Bierhoff e Jeremies por Asamoah, na tentativa de tornar a Alemanha mais ofensiva. Mas a defesa da seleção brilhou, cortando todas as bolas cruzadas na área. Aos 34, o tiro de misericórdia. Kléberson, outro destaque do jogo como Roque Júnior, cruzou da direita, Rivaldo abriu as pernas e Ronaldinho tocou no canto esquerdo de Kahn. Conclusão indefensável, numa jogada bem ao estilo do futebol brasileiro. Nos dez minutos finais, Juninho e Denílson entraram e levaram a zaga adversária à loucura e por pouco a vitória não foi por maior diferença. A seleção derrubou a muralha alemã de maneira inquestionável e mostrou que o talento verde-amarelo é irresistível e muito melhor do que qualquer outro. Afinal, somos pentacampeões!
 
O recorde do capitão Cafu

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RIO - Ao entrar em campo para a decisão entre Brasil e Alemanha, Cafu inscreveu seu nome para sempre na história das Copas do Mundo. Assim que o apito do árbitro italiano Pierluigi Collina soou, o lateral-direito brasileiro se tornou o primeiro jogador a disputar três finais consecutivas de Mundial. Ronaldinho e Matthaus estiveram em três decisões, mas não jogaram respectivamente em 1994 e 1982, pois eram reservas.

Mas com a vitória sobre a Alemanha, Cafu também entrou para o seleto grupo de jogadores brasileiros que tiveram a honra de receber o troféu pelo título máximo do futebol. Com a contusão e o corte de Emerson, ele se tornou o capitão da seleção e levantou a taça do pentacampeonato brasileiro, se juntanto a Bellini (1958), Mauro (1962), Carlos Alberto Torres (1970) e Dunga (1994).

Mas isso não é tudo. Desde a sua estréia na seleção em 1990, sob o comando de Falcão na derrota por 3 a 0 no amistoso contra a Espanha, o lateral-direito conquistou marcas importantes, apesar da desconfiança da torcida verde-amarela. Primeiro, superou o goleiro Taffarel e se tornou o jogador que mais vezes atuou pela seleção, com 117. No quesito partidas disputadas em Copas, ele perde no Brasil apenas para dois jogadores: Taffarel, mais uma vez, e Dunga, com 18 cada um. Cafu tem 16 e, como já está com 32 anos, dificilmente vai superar essa marca, pois precisaria disputar o próximo Mundial

Pela seleção, Cafu marcou um total de cinco gols e conquistou o Mundial em 1994 e 2002, os títulos da Copa América em 1997 e 1999 e a Copa da Confederações em 1997. E nos clubes sua carreira não é menos vitoriosa, muito pelo contrário. No São Paulo foi bicampeão da Taça Libertadores e do Mundial Interclubes em 1992 e 1993. Também pôs a faixa pelo título brasileiro em 1991, além de ter dado a volta olímpica como campeão paulista em 1989, 1991 e 1992. Ainda no Morumbi, ganhou a Supercopa dos Campeões da Libertadores em 1993 e a Recopa Sul-Americana por duas vezes - 1992 e 1993.

Em 1995, foi campeão da Recopa Européia pelo Zaragoza, da Espanha. Ganhou o paulista e a Copa Euro-América pelo Palmeiras, em 1996. No Roma, seu atual clube, conquistou o scudetto do Campeonato Italiano em 2001.
 
Confira a classificação final da Copa do Mundo 2002


YOKOHAMA, JAPÃO - Após a conquista do pentacampeonato da seleção brasileira, foi divulgada a lista oficial com a classificação final das 32 seleções na Copa do Mundo do 2002. A França, campeã em 1998, acabou apenas na 28ª posição após a eliminação ainda na primeira fase.

Já os Estados Unidos, que ficaram em último lugar no Mundial passado, terminaram em oitavo. A lanterna desta vez ficou com a Arábia Saudita, que perdeu todos os jogos e logo na estréia sofreu a maior goleada da Copa: Alemanha 8 a 0.

Os anfitriões, apesar da pouca tradição, foram bem. A Coréia do Sul acabou em quarto, obtendo a melhor campanha de uma seleção asiática em Mundiais. Por sua vez, a seleção japonesa foi a nona colocada.

Confira a classificação final:

BRASIL
2º Alemanha
3º Turquia
4º Coréia do Sul
5º Espanha
6º Inglaterra
7º Senegal
8º Estados Unidos
9º Japão
10º Dinamarca
11º México
12º Irlanda
13º Suécia
14º Bélgica
15º Itália
16º Paraguai
17º África do Sul
18º Argentina
19º Costa Rica
20º Camarões
21º Portugal
22º Rússia
23º Croácia
24º Equador
25º Polônia
26º Uruguai
27º Nigéria
28º França
29º Tunísia
30º Eslovênia
31º China
32º Arábia Saudita
 
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