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Nos Tempos do Imperador (Globo)

Béla van Tesma

Nhom nhom nhom
Colaborador

Nos Tempos do Imperador cabula aula de História para fazer fofoca atrás da escola​

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Os autores Alessandro Marson e Thereza Falcão asseguram que não têm a menor intenção de transformar o sofá dos telespectadores de Nos Tempos do Imperador naquela carteira desconfortável dos tempos da escola. A novela inédita das seis, que estreia nesta segunda (9), promete prender a atenção até de quem cabulou as aulas de História do Brasil para jogar conversa fora.

A trama pode ter como pano de fundo o reinado de dom Pedro 2º (1825-1891), que será interpretado por Selton Mello, mas não tem a menor intenção de perder tempo com didática. "A gente tentou não ser totalmente fiel aos acontecimentos, porque é uma ficção e não um documentário. Mas também tentou fazer jus ao espírito do príncipe", explica Marson ao Notícias da TV.

A dupla vai tomar diversas licenças poéticas, a exemplo dos piratas que sequestraram o navio de Leopoldina (Leticia Colin) em Novo Mundo (2017). "A princesa jamais foi atacada, mas a gente fez essa brincadeira acontecer para colocar aqueles personagens em uma situação-limite, até para que pudessem se revelar", acrescenta o escritor.

A ideia é misturar realidade e ficção para fazer o retrato, ou melhor, fofoca de outra época. "Há todo um cuidado para ser respeitoso com as pessoas que existiram. A gente vai prestar um serviço que vai além do entretenimento, só que sem a necessidade de ensinar, que às vezes soa como uma palavra muito chata", pontua o roteirista.

Luísa de Barros (1816-1891), a condessa de Barral, vai fazer as vezes de ponte entre os nomes que saíram dos livros de História e aqueles que pertencem apenas à imaginação dos autores.

"Eu não conhecia a minha personagem, tive o prazer de conhecê-la em um livro que li da [historiadora] Mary Del Priore. Uma mulher muito forte, que se coloca com muita delicadeza, gentileza e, sobretudo, firmeza. Eu não fazia ideia que ela tinha existido dessa maneira", revela Mariana Ximenes, que interpretará a nobre.

Ela se tornará não só a grande paixão de dom Pedro 2º, em um romance que demorou anos para ser descoberto pelos estudiosos, como também vai ser fundamental para os protagonistas jovens da produção --Pilar (Gabriela Medvedovski) e Jorge/Samuel (Michel Gomes).

A condessa abrirá a porta de seu engenho para o casal, que enfrentará não só o racismo institucionalizado na sociedade brasileira da época para ficar juntos. A filha de Eudoro (José Dumont) também quebrará paradigmas ao realizar o sonho de se tornar a primeira médica do país.

"A trama traz elementos históricos de uma maneira muito inteligente, porque nos leva a questionar o que a gente vive hoje em dia. Até hoje, nós, mulheres, quando não somos silenciadas, pagamos um preço muito alto para sermos ouvidas", pondera Gabriela.

Fonte: Notícias da TV



Outras notícias fresquinhas que li:





Só digo duas coisas sobre essa novela:
1ª: Selton Mello :grinlove:
2ª: Mariana Ximenes :grinlove::grinlove:
 
A turba no Twitter já tá atacando a novela, chamando o D. Pedro de "ditador", "genocida", etc. Já já vão chamá-lo de Hitler do século XIX...

Btw, que timing pra Globo estrear uma novela com certa tendência monarquista :hxhx:
 
Telenovela é com a Globo, né? Trilha sonora impecável. Começa com a Elis arrebentando na interpretação de Sabiá; passa por Amor, de Secos & Molhados; e por aí vai. Arrepiei, todinha, com toda aquela cena do primeiro capítulo, coreografada ao som de Embala eu. Clementina de Jesus e Clara Nunes não eram deste mundo!

Amanhã, vejo o segundo capítulo.

Como eu não sou historiadora, lido bem com a excessiva liberdade criativa.
 
Última edição:
Novela nunca vai ser fiel ao mundo histórico, mas bem que eles podiam pisar um pouquinho mais próximo da realidade, os professores de história poderia até usar a novela como referência, o que lhes dariam mais ibope, mas aposto que essa novela está mais próxima da realidade, do que as novelas da record está da bíblia.
 
Novela nunca vai ser fiel ao mundo histórico, mas bem que eles podiam pisar um pouquinho mais próximo da realidade, os professores de história poderia até usar a novela como referência, o que lhes dariam mais ibope, mas aposto que essa novela está mais próxima da realidade, do que as novelas da record está da bíblia.

Se fosse levar fidelidade histórica, pra mim "Sinhá Moça" entre as que vi, pra mim foi a que melhor seguiu o contexto histórico do sec XIX, mas logicamente dentro de um universo muito mais fácil de ser retratado focando basicamente numa grande fazenda numa pequena cidade fictícia (Araruna) que representou muito bem qualquer típica cidade interiorana centrada na economia cafeeira brasileira e tendo a figura de um barão mandando em todos e defendendo com unhas e dentes o regime escravocrata.

Aí é bem mais tranquilo roteirizar do que trabalhar em cima de personagens históricos que existiram de fato como o D. Pedro. Logicamente sempre haverá uma liberdade poética pra não ficar algo sério e chato demais
 
Como sabemos, qualquer que seja a história para se fazer um filme, novela ou até um romance histórico, não vai nunca ser fiel a ela.

Podemos tomar como exemplo a atual série "A Roda do Tempo" da Amazon Prime, que apesar de se basear na série de livros de Robert Jordan, muda muita coisa pra quem leu.

Assim, a atual novela, que cria também muitos personagens ficctícios, com certeza não vai seguir fielmente a história. Pra quem quiser saber realmente como foi, deve ler bons livros de historiadores, que estudaram e pesquisaram a fundo a respectiva história. Mesmo assim, há várias interpretações entre eles.
 
Quero ver terem coragem de mostrar as atrocidades que o Brasil cometeu durante essa guerra.
Nunca queira esperar isso de uma telenovela comum da Globo, ainda mais que antecipadamente já é divulgado que em todo o roteiro da mesma não existe o menor compromisso de fidelidade aos fatos históricos.
 

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