• Caro Visitante, por que não gastar alguns segundos e criar uma Conta no Fórum Valinor? Desta forma, além de não ver este aviso novamente, poderá participar de nossa comunidade, inserir suas opiniões e sugestões, fazendo parte deste que é um maiores Fóruns de Discussão do Brasil! Aproveite e cadastre-se já!

Nomes mitologicos transformados

Daí que negativas/afirmações do Tolkien como essa, por causa do contexto em que são feitas, não elimina fatos como o de que Atlantis/Atalanta* foi a inspiração real fonética pra composição do nome Atalantë no nosso Mundo Primário e que o nome Atlântida já era inspiração pra todo o conceito antes de Tolkien ter bolado a etimologia élfica a partir dos seus radicais inventados posteriormente.

Ao contrário do que Tolkien chegou a dizer ( na maioria dos casos pra reforçar a impressão de que ele podia criar a partir do nada nos seus arroubos com a prórpia Subcriação) a criação linguística dele nem sempre precedia a do enredo e caracterização dos conceitos no Legendarium e, portanto, o processo de criação linguístico, muitas vezes, espelhava a função já dada no Legendarium ao invés de se dar o caso oposto. A história podia vir antes dos nomes e os nomes, antes de serem criações coerentes de acordo com sua linguagem inventada, no estado em que ela se encontrava, eram alusões diretas pras fontes "reais" da história inventada.

Eu disse isso aí em cima. Agora olhe só a Dimitra Fimi dizendo a mesma coisa nesse texto de Tolkien Studies 04.

Tolkien’s linguistic invention was a serious philological venture, which simulated the process through which real languages develop. For example,when composing his Elvish languages, Tolkien would establish first the common Proto-Elvish root and then modify it to fit its development into words in Quenya and Sindarin, following the phonetic rules he had established for these languages.12 However, “inventing” the root first was not always the case. As Christopher Tolkien notes, already from the period of the Lost Tales, in some cases the word was “already there” and its etymology was worked out backwards (Lost Tales I 246). In the early documents
of the “Qenya” and the “Gnomish” Lexicons, it seems that some
sort of “historical punning” was present as Christopher Tolkien notes onhis introduction.13 I would suggest that “Arthurien” and “Garthurien” for Doriath is such a “historical punning,” linking this Middle-earth location with its original conception as Broseliand/Broceliand, and alluding to the “Celtic” type of legends of its people.

Exatamente a mesma coisa.

É por essas e outras que eu me sinto inteiramente justificado em criticar os exemplos de contrasistência do Tolkien , especialmente quando isso enseja equívoco de percepção de fatos, cronologia, causas e consequências.

"Confie na obra e não no autor" é uma das máximas do estudo de literatura. Eis um dos motivos que explicam o porquê.

Estou anexando o texto dela pq é muito útil pra qualquer interessado.
 

Anexos

  • 05-4.1fimi.pdf
    204,9 KB · Visualizações: 28
Última edição:

Valinor 2023

Total arrecadado
R$2.434,79
Termina em:
Back
Topo