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Nobel de Literatura chama a internet de grande monstro

O problema é que ninguém sabe muito bem o que fazer da, na e com a Internet. É o tipo de desenvolvimento tecnológico que surgiu muito antes da sociedade ter capacidade de acompanhar ou lidar com. Vamos aprender na marra =]
 
A bomba é só uma conseqüência de uma pesquisa muito mais ampla sobre a energia atômica. Pra ficar mais fácil vou usar um exemplo: depois de inventado o avião, a "evolução" para seu uso em guerra foi automática e sem criadores. E você não pode censurar a pesquisa sobre vôo só por causa dos resultados negativos posteriores da mesma.

... porque os resultados positivos são mais importantes que os negativos.

Então os cientistas que adentraram as entranhas do átomo são responsáveis por Hiroshima? Dumont é responsável pelos ataques áereos nas guerras?

Em alguma proporção sim.
 
A estagnação é o preço a pagar pela sua "proposta". A inação também gera responsabilidade e deixar de fazer algo bom por temer que algo de ruim saia disso, é ruim em si.
 
Em alguma proporção sim.

Que possa ter alguma responsabilidade é verdade, mas daí a ter culpa vai uma grande distância. O inventor da Internet (aliás, esse termo é errado, porque não há uma única pessoa responsável pela invenção), por exemplo, pode ter uma percentagem de responsabilidade sobre o seu invento, mas não tem culpa sobre aquilo que gente mal intencionada faz a partir dele.

Só faltava dizer que o inventor do lápis devia pagar pelo que fez àquele tipo de que falei, e ficou vesgo...
 
Eu acho adequada a forma como ele disse. Pelo que eu entendi, você acha que não é adequada porque podem haver pessoas que não saberiam interpretar direito. Mas eu não acho que alguém pode entender aquilo errado só por ser de uma cultura diferente. Por burrice sim: nesse caso só resta lamentar.

Não é apenas isso. É uma questão de coerência.

Eu estudo meio ambiente e no meu dia a dia faço o que posso para evitar disperdício, porque eu não aguento gente que nem um ex-professor meu que fazia o maior discurso e ia pra universidade de carro mesmo morando no mesmo bairro que o campus onde ele dava aula.

Como eu acho que o maior 'risco' da internet é aquele da dificuldade de compreensão, não posso evitar achar incoerente e discordar. Ele causou a discórdia que queria evitar. :wink:

O problema é que as pessoas que criticaram não entenderam o que ele quis dizer. Consequentemente eu não posso levar essas críticas em consideração.
Se eles não o entenderam, só mais uma prova de como ele escolheu mal as palavras, e a mensagem dele - que é interessante e deveria ser difundida - se perdeu por conta disso. Como eu disse, o mínimo que eu poderia esperar de um premio Nobel de literatura é que compreendesse a importância da 'forma'.
 
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Se eles não o entenderam, só mais uma prova de como ele escolheu mal as palavras, e a mensagem dele - que é interessante e deveria ser difundida - se perdeu por conta disso. Como eu disse, o mínimo que eu poderia esperar de um premio Nobel de literatura é que compreendesse a importância da 'forma'.

Totalmente utópico e irreal. Não importa quão bem você procure se comunicar, sempre vai existir quem não entenda, entenda errado ou critique mesmo sem ler. Ser compreendido por todos é tão utópico quanto ser querido por todos.
 
Totalmente utópico e irreal. Não importa quão bem você procure se comunicar, sempre vai existir quem não entenda, entenda errado ou critique mesmo sem ler. Ser compreendido por todos é tão utópico quanto ser querido por todos.
Claro que sim. Mas existe uma diferença entre ser mal interpretado pela maioria (como foi o caso, pelo menos pelo universo de pessoas postando neste tópico) ou por uma minoria.
 
Não sei se podemos ser considerados referência para afirmar que foi mal interpretado pela maioria. Eu acho que deveríamos enforcar o inventor antes de dar o prêmio Nobel. Mas enfim... =]
 
Totalmente utópico e irreal. Não importa quão bem você procure se comunicar, sempre vai existir quem não entenda, entenda errado ou critique mesmo sem ler. Ser compreendido por todos é tão utópico quanto ser querido por todos.

Concordo! E digo que, se o alvo das críticas tivesse sido o Bill Gates, provavelmente as pessoas estariam indicando o escritor a mais um prêmio Nobel. Por mais perverso que possa parecer, dúvido quem não sinta um pouco de satisfação ao imaginar o dono da Microsft pendurado numa corda.
 
Que possa ter alguma responsabilidade é verdade, mas daí a ter culpa vai uma grande distância.

Culpa e responsabilidade nesse contexto são sinônimos. Uma pessoa é responsável por uma cadeia infinita de eventos que se segue ao que ela faz.

Quando se exagera o peso da responsabilidade de algo você inibe a mudança

Pode parecer que eu estou exagerando, mas não. Eu só digo que a responsabilidade existe, mas não em que grau.

Anna Cwen disse:
Claro que sim. Mas existe uma diferença entre ser mal interpretado pela maioria (como foi o caso, pelo menos pelo universo de pessoas postando neste tópico) ou por uma minoria.

Anna, eu acho ele se expressou corretamente. Qualquer coisa que se diga que seja minimamente complexa vai ser interpretada errado pela maioria das pessoas.
 
Absolutamente qualquer coisa pode ser usada para o bem e o mal. Ciência é amoral, moral é o uso que se faz dela.
sim, mas o problema são os cientistas que desenvolve tecnologias, e a tecnologia mata.

por exemplo, armas matam pessoas. Mas pessoas não matam, porque as pessoas estupidas não pegam armas e usam ela como um meio para matar.

No caso, a internet é um mal, um monstro, que cria textos ao longo de seu sistema que promove o ódio contra raças e minorias. Não, as pessoas não criam textos achando que a internet é 100% livre e não trará NUNCA conseqüências para elas. Porque elas sabem que não é verdade.
O monstro É o criador da internet, não os usuários.

O problema é que ninguém sabe muito bem o que fazer da, na e com a Internet. É o tipo de desenvolvimento tecnológico que surgiu muito antes da sociedade ter capacidade de acompanhar ou lidar com. Vamos aprender na marra =]
é aquele uó do "anonimato", de que é impossivel saber um IP, muito menos rastrear...
essa mentalidade é boa para a policia. assim as pessoas deixam rastros latentes. :yep:
 
sim, mas o problema são os cientistas que desenvolve tecnologias, e a tecnologia mata.

por exemplo, armas matam pessoas. Mas pessoas não matam, porque as pessoas estupidas não pegam armas e usam ela como um meio para matar.

No caso, a internet é um mal, um monstro, que cria textos ao longo de seu sistema que promove o ódio contra raças e minorias. Não, as pessoas não criam textos achando que a internet é 100% livre e não trará NUNCA conseqüências para elas. Porque elas sabem que não é verdade.
O monstro É o criador da internet, não os usuários.

por favor, me diz que vc está sendo sarcástico. :pray:
 
Quem criou é o que menos importa. A questão é dar poder a quem não sabe usá-lo.
Uia.
Então fugimos do tópico.
Já que o cara falava explicitamente de quem criou.
E que você compartilhava da opinião dele que quem cria tem responsabilidade.



Em alguma proporção sim.
Culpa e responsabilidade nesse contexto são sinônimos. Uma pessoa é responsável por uma cadeia infinita de eventos que se segue ao que ela faz.



Pode parecer que eu estou exagerando, mas não. Eu só digo que a responsabilidade existe, mas não em que grau.
Se você concordou com ele, a responsabilidade que ele dá ao criador da internet é grande.
Pela simples escolha de palavras que ele usou.


Qto ao negócio dos cientistas, não dá pra fazer um efeito borboleta desse nivel tb, né?
Jogar uma responsabilidade em cima do Einstein pela bomba atômica é perfeita. Já que além de criar a teoria da onde a idéia surgiu ele ainda sugeriu que isso fosse feito para a 2ª Guerra Mundial.
Para cientistas que apenas estudam os efeitos atômicos por questão de simples aprendizado e entendimento do universo, aí já é exagero.
Senão vamos culpar lá os gregos da era clássica onde essa idéia de um mundo constituido por átomos já existia. E foi a célula tronco de todos os estudos posteriores.
 
Escritor nigeriano usa clichês em palestra. Internautas debatem o copo d'água.

Culpa e responsabilidade nesse contexto são sinônimos. Uma pessoa é responsável por uma cadeia infinita de eventos que se segue ao que ela faz.
É um alívio saber que Deus é o responsável pelos males do mundo. :devil:

Agora, sem ironia, não exagera, Balbo. Eu quero mais é que as pessoas assumam a responsabilidade pelos seus atos, mas não dá para forçar uma responsabilidade em qualquer situação. E nesta situação em particular estão sendo fabricadas ou insinuadas muitas associações extravagentes.

Uma cadeia infinita de responsabilidade é um exagero, mesmo que aos elos anteriores seja atribuído um grau mínimo, há um momento em que não é mais justificável acrescentar um elo antecedente.


Pode parecer que eu estou exagerando, mas não. Eu só digo que a responsabilidade existe, mas não em que grau.
E qual é o grau de responsabilidade do tal "inventor" da internet? O nigeriano (e você) dão a entender que é bastante alto. Outros diriam que é extremamente baixa. Outros diriam que é zero. Eu concordaria com esta última visão. Se a tecnologia não funciona direito (enquanto tecnologia), ele é responsável, mas daí a dizer que ele tem uma parcela (ainda que pequena) de responsabilidade criminal ou moral por qualquer coisa que qualquer um faça com a internet é um passo exagerado. Notem que estou falando de internet, e a resposta provavelmente virá com uma analogia sobre bombas ou facas. Ugh...


Anna, eu acho ele se expressou corretamente. Qualquer coisa que se diga que seja minimamente complexa vai ser interpretada errado pela maioria das pessoas.

A gente mal tem idéia do que ele disse. Temos apenas 6 linhas, 2 citações diretas e uma indireta (justamente a do monstro) e praticamente nenhum contexto. Mas esse não é o meu ponto. Mesmo que ele tenha dito exatamente aquilo, eu concordo com quem disse que ele não fez nada além de repetir um clichê, não acrescentou nada de novo. Sim, pessoas podem vomitar clichês em público, e, dada a nossa incrível capacidade de delirar sobre qualquer coisa, o assunto vai rendendo...
 
O que eu entendi ele simplesmente "personificou" a Internet. Quando falava de "inventor" não queria exatamente falar de alguém em particular, nem defendia a morte dessa pessoa, mas sim enfatiza a faca de dois gumes que a Internet é.
 
Totalmente utópico e irreal. Não importa quão bem você procure se comunicar, sempre vai existir quem não entenda, entenda errado ou critique mesmo sem ler. Ser compreendido por todos é tão utópico quanto ser querido por todos.
... e é por isso que não vale muito a pena discutir alguma coisa aqui.

Cada um entenderá o que quiser da declaração do escritor. Repercursões diversas consdierando sua proeminência, origem, etc.
 

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