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Autor da Semana Nicholas Sparks

Erendis

Master Pretender
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Nicholas Charles Sparks nasceu em Omaha, Nebraska no dia 31.12.1965. Passou a adolescência na Califórnia. Estudou Na Universidade de Notre Dame, onde formou-se em economia em 1998.
Teve seu livro mais conhecido, Diário de uma Paixão, publicado aos 28 anos, em 1996, pela Warner Books e desde então, tornou-se um dos escritores mais amados mundialmente. Todos os seus livros foram bestsellers do New York Times, com mais de 89 milhões de cópias em todo o mundo, em 50 línguas, incluindo 50 milhões de cópias só nos Estados Unidos. Além de Diário de uma Paixão, o escritor teve mais 18 livros publicados, sendo que oito deles foram adaptados para o cinema.
Sparks mora com a sua família na Carolina do Norte, onde ele contribui com uma variedade de eventos de caridade locais e nacionais, inclusive com a Creative Writing Program, da Universidade de Notre Dame, onde ele fornece bolsas de estudo e estágios, além de ter passado quatro anos treinando atletas de atletismo na escola pública local.
Em 2011, Nicholas e sua mulher lançaram a Nicholas Sparks Foundation, sem fins lucrativos, comprometida com a melhoria da compreensão cultural e internacional por meio de experiências de educação global para os alunos de todas as idades e que também arrecada fundos por meio do Nicholas Sparks Celebrity Family Weekend and Golf Tournament, em New Bern, Carolina do Norte, com estrelas do mundo do desporto, música, cinema e televisão, junto com os fãs, para um calendário cheio de eventos.

Entrevista publicada em 31/08/2013, no site G1, quando da visita do autor ao Brasil para a Bienal do Livro

G1 – Você diz ler cerca de 125 livros por ano. O que você prefere: ler ou escrever?
Nicholas Sparks – Ler!

G1 – Por quê?
Nicholas Sparks – Porque é mais fácil. E mais divertido (risos). [Ler] me deixa relaxado. Escrever é um trabalho. É preciso cativar as pessoas, estejam elas no Brasil ou nos Estados Unidos, sejam elas adolescentes ou idosas... É algo desafiador a se fazer.

G1 – Você publicou 18 livros desde 1996. Como arruma tempo para escrever um livro por ano e ler outros 125?
Nicholas Sparks – Geralmente, passo entre cinco e seis horas por dia escrevendo – três ou quatro vezes por semana. Demoro cerca de seis meses para completar um romance. Gasto os outros seis meses para editando e promovendo o livro, pensando no próximo e tratando de todos os outros negócios nos quais estou envolvido: filmes, TV, passar tempo com minha família, minha mulher... No resto do tempo, faço exercícios e leio. É uma vida muito simples.
G1 – No seu site, você diz que começou a escrever histórias de amor porque era um ramo ‘sem competição’. Estava fazendo uma piada ou falava sério?
Nicholas Sparks – Não era piada. O que você tem de fazer se quiser se tornar um best-seller é preencher um nicho. E o melhor jeito de fazer isso é ser original, dar algo que ninguém esteja escrevendo. Por exemplo, se tivesse começado com romances de terror, teria de competir com Stephen King, Dean Koontz, Anne Rice [autora de “Entrevista com o vampiro”], Clive Barker [autor de “Hellraiser”], John Saul... Ninguém me daria chance. Há muita oferta nesse segmento. Então, eu pensei: “Bem, ok, vou escrever neste gênero [histórias e amor]. E, se eu fizer bem, consigo alguns leitores”.
Isso, porque a maioria das pessoas não lê cento e tantos livros por ano – a maioria lê dois ou três. Então, como você pode se destacar? Escrevendo num segmento em que não há concorrentes. É a mesma coisa que Dan Brown fez com “O código Da Vinci”: ele ressuscitou o thriller religioso, que era muito popular nos anos 1950, mas depois aqueles autores ficaram velhos, pararam de escrever, veio Dan Brown e... Boom! E é exatamente a mesma coisa que J.K. Rowling fez: não havia realmente competição no segmento de romances de fantasia realmente bem escritos para young adults [adultos jovens], que também podiam ser apreciados por pessoas mais velhas. Ninguém fazia isso desde “O senhor dos anéis”. Então, ela veio e boom! Tinha pouca competição ali – e J.K. Rowling se tornou J.K. Rowling… O mesmo aconteceu quando surgiu Suzanne Collins [autora de “Jogos Vorazes”]. A J.K. Rowling não estava mais escrevendo, havia um espaço ali. É a natureza. Nós podemos fingir que não existe ligação entre negócios e mercado editorial – mas existe.

G1 – Qual foi o primeiro livro você leu e depois pensou ‘Acho que posso fazer isso também, escrever minhas histórias’?
Nicholas Sparks – Não sei se tem um livro específico. Mas, na época em que eu estava no ensino médio, lia muito Stephen King. Então, quando tinha 19 anos de idade e escrevi meu primeiro romance, a ideia é que fosse um livro de terror, porque eu realmente gostava do que Stephen King fazia. Claro, eu não era bom, de modo algum – ao contrário dele... Mas eu era jovem, e algum tempo depois, quando tinha 22 anos de idade, li uma série de livros considerados “clássicos modernos da literatura americana”, [obras] dos anos 1950, como “O apanhador no campo de centeio”; “Catcher-22”, de [Joseph] Heller; “Matadouro 5”, do Kurt Vonegutt; “Lolita”, do Nabokov... Esses livros eram tão fortes – as vozes dos personagens –, que eles realmente me fizeram crer que eu poderia voltar a escrever. Então, foi o que fiz: escrevi um romance. Mas nem esse nem o anterior foram publicados, jamais.
Acho que provavelmente, se tem um destinado a se tornar um clássico, é “Diário de uma paixão”. Porque ele passa na TV a cabo do mundo inteiro e o tempo inteiro"
Nicholas Sparks, escritor

G1 – Também no seu site, você recomenda a fãs livros de outros autores. Se tivesse de escolher um brasileiro, quem seria?
Nicholas Sparks – Para americanos? Paulo Coelho [pronuncia algo como ‘Paulo Coelo’]. Ele é um escritor com o qual alguns americanos estão familiarizados. O problema é que muitos dos autores brasileiros não são traduzidos para o inglês.
uáti??? Nick, meu bem, vá se informar melhor...
aaahhh deve ser o único que ele lembrou do nome, não?? :dente:

G1 – Você continuaria escrevendo mesmo se não tivesse se tornado best-seller?
Nicholas Sparks – Eu não sei. Eu teria me aposentado (risos).

G1 – Sério: o que você faria se não fosse escritor?
Nicholas Sparks – Poderia ser produtor de filmes – e eu já faço isso. Poderia trabalhar na Broadway – o que estou fazendo. Poderia me envolver mais com a TV do que já estou envolvido. Ou me dedicar mais à caridade. Poderia passar mais tempo fazendo tudo isso, ou passar mais tempo com a família.

G1 – Sei que você se recusa a escolher um filme favorito dentre os baseados nos seus livros. Algum deles se destaca?
Nicholas Sparks – Acho que provavelmente, se tem um destinado a se tornar um clássico, é “Diário de uma paixão”. Porque ele passa na TV a cabo do mundo inteiro e o tempo inteiro. Elas exibem sempre esse filme.

G1 – Existe uma fórmula ou método ‘Nicholas Sparks’?
Nicholas Sparks – Não. Há certos elementos que tendem a se repetir – coisa pequena. Mas não é uma fórmula.

G1 – Acredita que seu estilo de escrever mudou com os anos?
Nicholas Sparks – Ah [passa alguns segundos pensando]... Talvez um pouco. Quando releio “O diário de uma paixão”, ainda acho que há partes que são incrivelmente fortes na voz narrativa e no poder de comoção. Ainda tento manter esse efeito. Ao mesmo tempo, acho que melhorei em outras áreas.

G1 – Quais, por exemplo?
Nicholas Sparks – Ah, a habilidade para misturar histórias de amor e suspense [thriller]. É algo que eu não sabia como fazer na época de “Diário de uma paixão”, e que depois acabei fazendo duas vezes, em “O guardião” [publicado em 2003] e em “Um porto seguro” [2010].

G1 – Quando lista as razões para o sucesso de ‘Diário de uma paixão’, a primeira que você menciona é: ‘O enorme apoio de minha editora’. Acha que, hoje em dia, com possibilidade de autopublicação, o suporte da editora segue tão necessário?
Nicholas Sparks – Sim, claro! De que outro jeito você iria conseguir divulgar seu romance? Há três elementos importantes, se você quer seguir esta carreira. A escrita do romance é a primeira parte; encontrar um agente e uma editora para publicar é a segunda parte; mas a terceira parte é a mais desafiadora: fazer com que as pessoas leiam. Muitas pessoas acham que, uma vez que o livro foi escrito, terminou a parte mais difícil. Mas não! Se você entra numa livraria e vê todas aquelas obras, de todos aqueles escritores – como as pessoas vão notar justamente o seu livro? No meu caso, tenho muita sorte de ter apoio de minha editora desde muito cedo em minha carreira. Na minha primeira turnê, passei por 50 cidades, e isso me ajudou a divulgar meu romance e me tornar conhecido, entrar na lista de best-sellers, ficar disponível em todo o país. As pessoas passaram a ler, uma coisa alimentou a outra e.. Aqui estou eu!
G1 – ‘Uma longa jornada’ é descrito como ‘um livro na tradição de Diário de uma paixão’. Que tradição é essa, afinal?
Nicholas Sparks – É uma história de amor que soa épica – que se passa ao longo de muito tempo. A narrativa de Noah e Allie [de “Diário de uma paixão”] começa antes da Segunda Guerra Mundial, nos anos 1930, e dura até o final da vida deles. É o mesmo que acontece com Ira e Ruth [um dos dois casais de ‘Uma longa jornada’]. É épico.

G1 – Já cogitou escrever sobre outras coisas que não romance ou histórias de amor? Nicholas Sparks – Meus livros não são necessariamente romances românticos. Certamente, há elementos românticos. Mas, ao tirando isso, as histórias de amor, tem tragédia, raiva, traição... Então, por lidar com sentimentos humanos, tenho permissão para incluir elementos de outros gêneros: suspense, aventura, mistério, sobrenatural – tenho feito isso em meus romances, e isso é incrível.

G1 – Você admira o Stephen King porque acha que ele continuará sendo lido daqui a 100 anos. E quanto aos seus próprios livros?
Nicholas Sparks – Eles poderiam... Vamos ver o que o tempo dirá. Tudo que sei é que Stephen King será lido. Dizer que ele não será lido é a mesma coisa que dizer que ninguém estará lendo livros de terror. E é claro que vamos ter obras de terror – é uma das coisas mais incríveis da literatura, do cinema. Como você poderá fazer um estudo sobre literatura de terror e não mencionar Stephen King, o “Frankstein” da Mary Shelley, o “Drácula” de Bram Stoker, Edgar Allan Poe? Quanto a mim, não tenho ideia, vamos ver o que o futuro nos reserva.

Obras Publicadas no Brasil
Diário de uma Paixão (1996)
Uma Carta de Amor (1998)
Um Ano Inesquecível (1999) – publicado posteriormente como Um Amor para Recordar
Uma Curva na Estrada (2001)
Noites de Tormenta (2002)
O Guardião (2003)
O Casamento (2003)
O Milagre (2005)
A Primeira Vista (2006)
A Escolha (2007)
Querido John (2007)
Um Homem de Sorte (2008)
A Última Música (2009)
Um Porto Seguro (2010)
O Melhor de Mim (2011)
Uma Longa Jornada (2013)

Filmes
Uma Carta de Amor (1999)
Um Amor para Recordar (2002)
Diário de uma Paixão (2004)
Noites de Tormenta (2008)
Querido John (2010)
A Última Música (2010)
Um Homem de Sorte (2012)
Um Porto Seguro (2012)

Fontes:
Wikipedia
nicholassparks.com
G1
 
Eu já li alguns dele:
Diário de uma Paixão (1996)
Um Ano Inesquecível (1999) – publicado posteriormente como Um Amor para Recordar
A Escolha (2007)
Querido John (2007)
Um Homem de Sorte (2008)
A Última Música (2009)

Leitura fácil, você dá risada e sempre, sempre tem uma trágedia :yep:
 
Eu já li alguns dele:
Diário de uma Paixão (1996)
Um Ano Inesquecível (1999) – publicado posteriormente como Um Amor para Recordar
A Escolha (2007)
Querido John (2007)
Um Homem de Sorte (2008)
A Última Música (2009)

Leitura fácil, você dá risada e sempre, sempre tem uma trágedia :yep:
pois é, Lynoka, eu li menos do que tu:
- Um Ano Inesquecível (1999) – publicado posteriormente como Um Amor para Recordar
- A Escolha (2007)
- Um Homem de Sorte (2008)
- A Última Música (2009)
- Um Porto Seguro (2010)

mas gostei de todos os que eu li, claro, são livros do romance água com açucar e claro que o @Bruce Torres que é um cara tão culto não ia poder dizer que curte... mas pra mim, pra passar o tempo, quando eu estou entre um livro e outro não existe nada melhor :obiggraz:
 
pois é, Lynoka, eu li menos do que tu:
- Um Ano Inesquecível (1999) – publicado posteriormente como Um Amor para Recordar
- A Escolha (2007)
- Um Homem de Sorte (2008)
- A Última Música (2009)
- Um Porto Seguro (2010)

mas gostei de todos os que eu li, claro, são livros do romance água com açucar e claro que o @Bruce Torres que é um cara tão culto não ia poder dizer que curte... mas pra mim, pra passar o tempo, quando eu estou entre um livro e outro não existe nada melhor :obiggraz:

Bruce lê 50 tons... Deixa eu falar de uma história do Sparks que tem chicote pra ver se ele não anima :lol:
 
mas gostei de todos os que eu li, claro, são livros do romance água com açucar e claro que o @Bruce Torres que é um cara tão culto não ia poder dizer que curte... mas pra mim, pra passar o tempo, quando eu estou entre um livro e outro não existe nada melhor :obiggraz:

Obrigado pelo "culto", mas não é que eu não posso dizer que "curto" - é que eu não curto mesmo. Nem como passatempo. Mas c'est la vie.
 

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