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New Yorker divulga lista dos 20 melhores com menos de 40

JLM

mata o branquelo detta walker
A New Yorker é conhecida pela rigorosa peneira literária – só publica conto ou poema de quem realmente for bom. Muitos dos autores hoje consagrados (Philip Roth, Salinger, Murakami etc) ganharam parte da projeção ao passar pelo crivo severo da revista (e talvez tenham suado ao entregar seus originais para Harold Ross, William Shawn, ou mesmo Tina Brown).

Daí o interesse que já desperta a nova edição de verão, para a qual foram selecionados 20 autores com menos de 40 anos – ou seja, a nata da nova geração. No site da revista é possível ler um perfilzinho de cada um deles, assim como uma breve entrevista. E ainda ouvir os editores sobre quais foram os critérios e como se deu a seleção.

http://www.newyorker.com/fiction/20-under-40/writers-q-and-a

vergonha é dizer q destes só conheço a chimamanda, e só pq ela palestrou no ted.
 
Poxa, essa seria uma edição bem interessante de se ler...

Curioso que mesmo sendo uma seleção de escritores de língua inglesa, tem gente nascida no mundo inteiro: China, Nigéria, Letônia, Iugoslávia, Etiópia...
 
[align=justify]:vergonha: Não conheço nenhum desses. Tem tradução para o português alguma de suas obras? Tenho que me espertar e aprender a ler em inglês, estou perdendo a chance de conhecer muitíssimas obras por causa disso.[/align]
 
Lucas_Deschain disse:
[align=justify]:vergonha: Não conheço nenhum desses. Tem tradução para o português alguma de suas obras? Tenho que me espertar e aprender a ler em inglês, estou perdendo a chance de conhecer muitíssimas obras por causa disso.[/align]

Hmm... Sei que na Nigéria falam inglês, mas será que alguns destes gringos escreveram direto no inglês? Ou algum foi traduzido para o inglês?

Já vi na Livraria Cultura, uma brasileira que vive nos EUA que escreveu uma história nordestina direto no idioma bretão...

Aprender inglês é bom por uma questão de acesso...
 
nuss, não conheço ninguém. tem nome que soa familiar, mas devo ter visto em algum artigo e olha lá. mas de ter lido mesmo, nenhum deles.
 
Dei uma pesquisada em quais desses autores têm romances em português. Pelo que encontrei, seriam esses:

Chimamanda Adichie, "Meio Sol Amarelo"
Daniel Alárcon, "Rádio Cidade Perdida"
Joshua Ferris, "E Nos Chegamos ao Fim"
Jonathan Safran Foer, "Extremamente Alto & Incrivelmente Perto" e "Tudo se Ilumina"
Nicole Krauss, "A História do Amor"
Yiyun Li, "Os Excluídos"
Dinaw Mengestu, "As Belas Coisas Que É do Céu Contê-las"
Gary Shteyngart, "Absurdistão" e "O Pícaro Russo"

Assim ficou mais fácil lembrar de alguns deles, como "Absurdistão". E ver as capas também ajuda... Lembro bem da capa de "Half of a Yellow Sun", da Chimamanda, que passou bastante tempo em destaque na Livraria Cultura. E os do Safran Foer chegam direto lá. Já vi até uma guria lendo algo dele no Starbucks.

E os que tem as melhores avaliações na Amazon são "Meio Sol Amarelo", "Rádio Cidade Perdida" e "Os Excluídos".
 
Olhem este post/artigo do Bráulio Tavares:

Os 100 livros da década (30.12.2009)
http://mundofantasmo.blogspot.com/2010/06/2125-os-100-livros-da-decada-30122009.html

O Times Online escolheu há pouco tempo os 100 melhores livros da década que se finda. Eu percorro essas listas com várias finalidades. Uma delas é descobrir algum livro que pode me interessar. Certos autores que hoje me encantam foram encontrados assim. Não é que eu vá atrás de elogios. Elogios entram por um olho e saem pelo outro. Mas às vezes um jornalista consegue fazer a sinopse certa, a descrição certa de um livro, aquela que basta a gente ler para ter certeza (logo confirmada) de que vai gostar daquilo. Quando a descrição é boa, o cara pode até estar dizendo que o livro é uma droga, pra mim é irrelevante.

Outra finalidade é constatar como sou desinformado. De um escritor profissional, mesmo do 3o. Mundo, talvez se espere que ele tenha lido pelo menos 20 ou 30 dos melhores livros da década, afinal teve dez anos para se informar, correr atrás, ficar em dia. Não é o meu caso. Dos cem livros mencionados pelo Times (aqui: http://tinyurl.com/y8783kt), que incluem obras de ficção e de não-ficção, em diversos gêneros (incluindo poesia, ensaio, biografia, etc.) li apenas quatro: Cloud Atlas de David Mitchell (em 66o. lugar), Crônicas, vol. 1 de Bob Dylan (em 33o.), O Código da Vinci de Dan Brown (em 10.) e Dreams from my Father de Barack Obama (em 3o.). Pouco, muito pouco para uma década inteira, ainda mais se percebermos (pelo livro de Dan Brown) que o critério de seleção não é apenas qualidade literária, mas repercussão junto ao público (há um Harry Potter e um Crepúsculo na lista).

Os redatores do Times consideraram o melhor livro da década o terrível e ominoso A Estrada, de Cormac MacCarthy, a história de um pai e um filho vagueando na paisagem brutal de uma América pós-apocalíptica. Tecnicamente, portanto, trata-se de um livro de ficção científica, embora os críticos prefiram morrer a admiti-lo, uma vez que para eles o uso de temas da FC impossibilita alguém escrever boa literatura. Outros títulos já foram traduzidos e publicados no Brasil, como a HQ Persépolis de Marjane Satrapi (em 2o. lugar), A Vida de Pi de Yann Martel (em 7o.), Atonement de Ian MacEwan (em 9o.), Lendo Lolita em Teerã de Azar Nafisi (em 14o.), Deus, um Delírio de Richard Dawkins (em 15o.), A Luneta Âmbar de Philip Pullman (em 22o.), O Caçador de Pipas de Khaled Hosseini (em 30.) e vários outros.

Confirmada minha ignorância enciclopédica, resta-me apenas sair ganhando pelo outro lado. Anotei para consulta futura, além do livro de MacCarthy: The Arrival de Shaun Tan, um dos melhores ilustradores de histórias fantásticas infanto-juvenis-adultas; White Teeth de Zadie Smith, uma escritora sobre quem já li muita coisa contra e a favor; Meu nome é vermelho de Orhan Pamuk, idem idem; A Feiticeira de Florença de Salman Rushdie, autor que geralmente me agrada. “Estou atrasadíssimo nos gregos”, como se queixava Drummond, mas não custa nada olhar o que os contemporâneos andam fazendo.

* * **

Portanto, não se sintam mal por não conhecer este pessoal. Melhor ficar de olho. E, verdade seja dita, muitas vezes as promessas não se cumprem sob o peso da expectativa criada.
 
Uma curiosidade que tenho é em relação às diferentes nacionalidades dos autores. Será que existem "traduzidos" entre estes autores ou todos resolveram escrever em inglês?

Lógico que algumas nacionalidades "diferentes", como a Nigéria ou Índia, já tem o inglês (ou eu deveria dizer "um inglês"?) como língua-mãe...
 
Literatura contemporanea é dificil de acompanhar, em primeiro lugar a lista do New Yorker geralmente aponta as promessas, ou seja, os escritores citados ainda não receberam o reconhecimento, e como poderiam? Hoje em dia é até mais fácil do que em séculos atrás quando o autor teria de morrer para ganhar o prestigio. As analises na atualidade é que fazem esses apontamentos serem possíveis, para aproveitarmos o que está fresco pelo mundo, o que ainda pode render muitos frutos.

Vejam o caso da Bolañomania, que de longe é uma das melhores leituras que tem e é recente, uma pena que o autor não possa mais estar presente para novos livros.

Existe até um tópico que abri que falo sobre: "é mais fácil gostar de clássicos ou livros novos?". A dúvida sempre fica por aí, vamos ler algo consagrado ou algo novo e sem reconhecimento.
 
Dois contos do peruano Daniel Alarcón foram traduzidos para números diferentes da versão brasileira da revista literária Granta.

Li o conto "A Ponte" na edição nº05, cujo tema é "Família"... Muito, muito bom.

Encontrei uma postagem sobre Alarcón e a pirataria literária no Peru:
http://abibliotecaderaquel.wordpress.com/2010/01/24/daniel-alarcon-e-pirataria-de-livros-no-peru/
de onde extraí este link/slideshow com parte da história:
http://www.guardian.co.uk/books/gallery/2010/jan/18/book-pirates-peru?picture=358180760
 
Posso finalmente dizer que li um dessa lista! O livro da Yiyun Li "Os Excluídos" foi lançado pela Nova Fronteira aqui (grupo Ediouro) e é muito bom...agora fiquei mais curiosa ainda pra ler outros livros desta lista
 

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