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Não tenha medo do escuro (Don't Be Afraid of the Dark, 2010)

Clara

Perplecta
Usuário Premium
Filme escrito e produzido por Guillermo del Toro que estreou nos cinemas brasileiros.

Nas mãos do mexicano Guillermo del Toro, construções góticas, labirintos e recintos escuros despertam, ao mesmo tempo, medo e curiosidade. Vistos pelos olhos de uma criança, essa mistura pode se transformar num convite para entrar em locais em que a luz não penetra e onde podem estar escondidos os piores pesadelos, como na estreia "Não Tenha Medo do Escuro."

O filme merece ser visto não apenas por quem gosta de histórias sinistras, mas também por aqueles que se deixam prender pelos climas de um suspense imprevisível.

Aqui, Guillermo é apenas produtor e roteirista, cabendo ao diretor Troy Nixey dar a forma final ao conto de fadas gótico. Mas as mãos de ambos acabam se confundindo e o estilo do diretor e produtor mexicano paira onipresente ao longo dos quase 100 minutos da produção. Isso já começa no fato de a história ter em seu centro uma criança, como aconteceu em filmes anteriores de Del Toro, "A Espinha do Diabo" (2001) e "O Labirinto do Fauno" (vencedor de três Oscars em 2007).

O título (tradução literal do nome original) é uma armadilha que vai atrair a curiosidade de Sally (Bailee Madison), uma menina que se muda para um casarão comprado pelo pai (Guy Pearce) e que está sendo restaurado por ele e por sua nova namorada, Kim (Katie Holmes), ambos arquitetos. A casa foi habitada no passado por um pintor e seu filho, desaparecidos misteriosamente. As primeiras cenas dão as primeiras pistas de que os porões escondem algum segredo.

A criança, que veio a contragosto, não se mostra disposta a dar uma oportunidade a Kim, em quem vê uma rival da mãe, que ficou em outra cidade e parece não estar em condições de criá-la ou então de não querer mais a tarefa. A tentativa de fuga da realidade leva a menina a procurar desvendar cada canto misterioso da casa, como se procurasse um refúgio.

Ao descobrir o porão, ela não tarda a encontrar uma passagem estreita, fechada com grades de ferro, de onde parece ouvir vozes que chamam seu nome. A curiosidade supera o medo e é o que basta para ela decidir abrir a grade e descobrir de quem são as vozes que a chamam para brincar.

Mas agora é o medo que prevalece, pois Sally descobre que libertou seres perigosos. Ela tenta alertar o pai, que não dá importância. Ele acredita que ela pode estar com algum distúrbio psicológico por causa do afastamento da mãe e da mudança repentina para a casa no interior.

Ao contrário de filmes de horror atuais, o diretor evita ser explícito e explora o suspense ao limite, colocando sempre o foco em Sally, em perigo constante, mas que não consegue ser ouvida pelos adultos. Como se estivesse sozinha no mundo, ela precisa se proteger com os poucos recursos de que dispõe. E, até mais da metade do filme, pouco sabemos do real perigo que a espreita.

O medo de Sally contagia quem a acompanha do lado de cá da tela e torce para que nada de mal lhe aconteça. É um conto de fadas, mas o final pode não ser feliz.

(Por Luiz Vita, do Cineweb)

[video]http://www.estadao.com.br/noticias/arteelazer,estreia-nao-tenha-medo-do-escuro-explora-suspense-ao-limite,784853,0.htm[/video]

 
Última edição por um moderador:
eu to com ele aqui pra assistir, mas a dani (acho que ela não tem postado aqui no meia) falou no twitter que é beeeem fraquinho, e como temos gostos parecidos para esse tipo de coisa acabei desanimando.
 
Então, a crítica diz que é suspense, imprevisível e tal.

Mas eu achei estranho que os monstrinhos (ou sei lá o que é aquilo) aparecem várias vezes no trailer.

Acho que já dá pra ter uma ideia da coisa toda: descobre-se que algo de sinistro ocorreu há muito tempo na casa antiga; alguém (o velho que, pelas cenas, logo morre) avisa que o lugar não é bom; pelo jeito é só a mulher do Tom Cruise que acredita na garotinha; enfim, consegue-se saber praticamente a história toda, principalmente se você já assistiu filmes assim (o que imagino que seja o seu caso, Anica) e também imaginar o final, graças ao "spoilerzinho" sem-vergonha que o resenhista coloca no texto:
"O medo de Sally contagia quem a acompanha do lado de cá da tela e torce para que nada de mal lhe aconteça. É um conto de fadas, mas o final pode não ser feliz." .

E também tem o fato de que não dá pra confiar muito em filmes de terror/suspense que já mostram o assassino/fantasma/entidade/monstro assim, logo de cara. :seila:

Edit: Por outro lado, tem o Guillermo del Toro e eu gostei pra caramba de "O Labirinto do Fauno".
 
Não curti muito o trailer, assisto quando sair o BluRay.

Estou louco pra assistir aquele filme de terror com o Daniel Craig, Naomi Watts e Rachel Weisz; só espero que o trailer não tenha mostrado todos os twists.
 
Não achei muita coisa não, esperava algo melhor e menos clichê, mas o filme é fraco independente das expectativas. Vale a pena ver quando não tiver mais nada de interessante pra fazer.
 

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