Re: Não ao HEXA.
Lucy Folha Dourada disse:
é claro que é melhor cobrar uma melhor educação, etc, mas como fazer isso? Uma pessoa só nào consegue nada, e as pessoas só sabem reclamar, não agir. Só propus que um caminho mais perto pras pessoas se revoltarem e brigarem por seus direitos é elas relembrarem o quanto o brasil precisa mesmo de reformas, e não sair, depois que o brasil for hexa, achando que o Brasil é o melhor país do mundo e etc, como acontece com a massa não-politizada menos favorecida.
Concordo que é muito gostoso torcer na copa do mundo, vibrar pelo brasil, mas com consciencia, o que eu penso é que os outros países que têm uma melhor taxa de alfabetização e IDH (como alguns países da Europa) gostam muito da copa do mundo, mas eles brigam também pelos seus direitos (vide jovens Franceses) felizes ou não com a Copa do Mundo. Agora no Brasil a alienação é tanta que se o Brasil vence, o nacionalismo exacerbado cega as massas e o país continua na mesma merda. Se o brasil não ganhasse, talvez realmente não mudaria NADA, mas é mais fácil assim de o povo não esquecer, nào ficar alienado e lembrar que o brasil realmente não é o melhor do mundo, e continuarem cutucados pela tamanha injustiça, desigualdade, etc, e começarem a exigir seus direitos, e começarem a tentar tornar o Brasil o melhor país do mundo.
Na boa, esse discurso é tão datado, mas tão antigo, é uma ladainha tão desgastada pelo tempo e, pior que tudo, mais que provado que é errôneo enquanto raciocínio
e estratégia política que eu fico entristecido por ver que ainda existem pessoas que o seguem.
Esses velhos padrões e discursos tipicamente UNE/PSTU/PCdoB de sublevação das massas, de revolução do proletariado e blablabla na atualidade chega a ser ridículo.
O ponto é que não é necessária revolução alguma, nem tragédia/perda alguma para exigirmos nossos direitos.
Se em vez de ficar repetindo velhos bordões cada um desses que repetem essa velha retórica se ocupasse de tentar desenvolver a consciência/mente de algumas pessoas para que elas se percebessem enquanto cidadãos, teríamos no final alguma mudança real e palpável.
Mas não, o legal é torcer pelo pior, aquela velha teoria de pseudo-intelectuais pretensamente de esquerda do "quanto pior, melhor", ou "a massa ignara precisa de líderes, não de livros".
O pior disso tudo é ver que a molecada que milita nos DCE's de universidade, nos
pistús e congêneres, se tornam na verdade a verdadeira massa de manobra, todos no padrão "revolucionário" de discurso, mas na real se mantendo a maior parte do tempo drogados e alienados dentro de um discurso obsoleto.
Na boa, quanto ao tópico, a proposta é ruim, o argumento é péssimo e inverossímel, e o resultado pretendido é improvável.
Simples assim.
Se a tentantiva é de discutir temas sociais, existem outras maneiras de fazê-lo.