Confira artigo publicado no jornal Folha de S. Paulo sobre o Bairro da Liberdade em São Paulo. O texto é assinado por Vinicius Queiroz Galvão.
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Chineses dividem com os japoneses o bairro da Liberdade
Por Vinicius Queiroz Galvão
Originalmente ocupado por portugueses e italianos, e tradicional reduto
japonês, região concentra hoje chineses!
Os ideogramas na fachada do prédio de número 460 da rua São Joaquim enganam. Quase ao lado da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, o local, batizado de Hakka (um grupo étnico do sul da China), abriga o Escritório Cultural e Econômico de Taipei e o centro de meditação chinesa Fo Guang Shan. Aos cem anos da imigração japonesa, a Liberdade já não é mais a mesma.
O bairro da região central de São Paulo -originalmente ocupado por portugueses e italianos, e tradicional reduto japonês- está cada vez mais ocupada por chineses, que falam pouco ou quase de português.
A explicação é histórica, dizem o pesquisador japonês Koichi Mori, da USP, e o diretor-presidente da Acal (Associação Cultural e Assistencial da Liberdade), Hirofumi Ikesaki. Como os japoneses prosperaram -educando os filhos, que seguiram carreiras como direito e medicina-, não houve herdeiros para o comércio.
"Os chineses começaram a se estabelecer no bairro e adquiriram essas lojas", diz Mori. "Hoje, os comerciantes não são apenas japoneses", diz Ikesaki.
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Chineses dividem com os japoneses o bairro da Liberdade
Por Vinicius Queiroz Galvão
Originalmente ocupado por portugueses e italianos, e tradicional reduto
japonês, região concentra hoje chineses!
Os ideogramas na fachada do prédio de número 460 da rua São Joaquim enganam. Quase ao lado da Sociedade Brasileira de Cultura Japonesa, o local, batizado de Hakka (um grupo étnico do sul da China), abriga o Escritório Cultural e Econômico de Taipei e o centro de meditação chinesa Fo Guang Shan. Aos cem anos da imigração japonesa, a Liberdade já não é mais a mesma.
O bairro da região central de São Paulo -originalmente ocupado por portugueses e italianos, e tradicional reduto japonês- está cada vez mais ocupada por chineses, que falam pouco ou quase de português.
A explicação é histórica, dizem o pesquisador japonês Koichi Mori, da USP, e o diretor-presidente da Acal (Associação Cultural e Assistencial da Liberdade), Hirofumi Ikesaki. Como os japoneses prosperaram -educando os filhos, que seguiram carreiras como direito e medicina-, não houve herdeiros para o comércio.
"Os chineses começaram a se estabelecer no bairro e adquiriram essas lojas", diz Mori. "Hoje, os comerciantes não são apenas japoneses", diz Ikesaki.
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