My Chemical Romance e The Used se uniram em um porre de vezes. The Used lançou My Chemical Romance pro mundo, aliás. E agora rola uma inimizade forte entre o Bert e todo o My Chemical Romance.
The Used é bom.
My Chemical Romance, não.
Conheço só uns singles de The Used e olhe lá, então nem me arrisco a comparar. Mas quem se importa,
eles se amam blah
.
My Chemical Romance é muito bom na verdade. Você postou antes do terceiro álbum sair, e vai mudar de idéia. Tenta o link em vermelho na minha assinatura (conjuntinho-Black-Parade, que acaba sendo do mesmo assunto que aquele meu azul anterior; o trabalho gráfico no encarte/capa/etc ficou foda demais – confiram, a imagem na assin também é clicável). Melhor que Three Cheers, e eu diria melhor que American Idiot também – comparação inevitável em se tratando de dois álbuns-conceito com "opera-rock" e produzidos ambos pelo tal Rob Cavallo. A princípio parece não existir crédito em se construir um CD inteiro sobre o conceito morte enquanto boa parte das músicas anteriores deles já apresentavam conteúdo fúnebre, mas funcionou muito bem em função do diferencial que é o diálogo constante entre paciente e seu filho/amante/amigo. Não que a lírica de que você falou tenha propriamente evoluído, mas focada num enredo ela fica mais interessante, tanto que eu recomendaria acompanhar as faixas com as letras delas. Não vou começar a tratar de cada música em particular senão vou me alongar demais e criar expectativa, mas vão todas de boas a cabulosas, exceto talvez por Sleep.
Gandalf disse:
Ao menos clipes de Metal não são pseudo-cult que se tornam algo totalmente retardado.
Tá, pseudocult por quê? Ser pseudocult = ter êxito em se lançar comercialmente com um clipe minimamente inusitado e totalmente relacionado à música? E na real essas coisinhas burtonescas têm sido moda de lá pra cá. O próprio Tim Burton andou dirigindo um
clipe pro The Killers (bobo que nem a música, cá pra nós).
Afastando um pouco o "pseudocult" então, MCR fez um
clipe menos bizarro agora. O baterista se queimou bonito de verdade, gangrenou a perna e tudo, haha. O Gerard Way tá muito... Billy. Deu pra fazer careta Billie Joe o clipe inteiro e, no pré-orgasmo da música, entre 02:53 e 03:25 no clipe, é o Billy Corgan que tá cantando, vai dizer. A música é 10/10 como o single anterior, mas desta vez eu acabei não gostei tanto do clipe. Acho que lançar
isso (só que com sincronia entre som e vídeo né), além de prevenir uma pierna jodida e poupá-los de serem cozidos, seria mais legal (Goba, também não morro de paixão pelo desempenho ao vivo do Gerard, mas contido e não gritando tanto o resultado é ótimo).