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Munique (Munich, 2005)

Esse vai ser o novo filme do Spielberg, que reconta a história de um esquadrão do serviço secreto israelense Mossad, designado para perseguir e matar 11 palestinos suspeitos de terem planejado o massacre ocorrido nos Jogos Olímpicos de 1972, realizados em Munique, onde 11 atletas israelenses foram mortos. O principal foco é o impacto pessoal desta missão nos homens que devem cumpri-la e no agente que os lidera.

O elenco principal é liderado por Eric Bana, contando ainda com Daniel Craig e Geoffrey Rush.

Pessoas próximas ao cineasta dizem que ele está particularmente resguardado quanto a este filme. Spielberg tem medo de ser mal interpretado pelo povo judeu, como sendo prejudicial a Israel por retratar um controverso momento histórico do país. O diretor está se certificando de criar o máximo de contexto histórico possível para explicar o que motivou o governo a transformar seus filhos em assassinos. E, principalmente, Spielberg quer evitar que o filme trace uma equivalência moral entre o ataque palestino e a retaliação isralense.

Ver a reação de Israel a Munique pelos olhos dos homens que foram enviados para vingar aquela tragédia adiciona uma dimensão humana a um terrível episódio, sobre o qual nós normalmente pensamos apenas em termos políticos ou militares. Por experienciar como a implacável determinação desses homens em serem bem-sucedidos em sua missão lentamente abre caminho para dúvidas preocupantes sobre o que eles estão fazendo, eu penso que podemos aprender algo importante sobre o trágico impasse em que nos encontramos hoje em dia,” Spielberg declarou em um comunicado sobre a produção. Segundo ele, o roteiro também humaniza os terroristas palestinos, focando suas motivações. Porém, isto não é feito para que o público se simpatize com eles.

As filmagens já começaram e a estréia está prevista para 23 de dezembro deste ano.

Fonte: Cinema Em Cena

Aí sim está um filme do Spielberg q vale a pena esperar e conferir na estréia. Uma história interessante e mais do q relevante nesses dias. Agora mais do q nunca preciso assistir a um novo trabalho do diretor, pra apagar da memória aquele filmezinho superestimado de Guerra dos Mundos.:disgusti:
 
Resgatando o tópico.

Bom, já vi o filme. Complicado foi voltar pra casa depois do temporal que caiu no Rio. Saldo geral: filme muito bom, mas a expectativa era muito alta e não foi 100% satisfeita mas nada que comprometa.

Alguns spoilers...

spoilers

spoilers

spoilers

spoilers

spoilers

Há muito pouco do Spielberg clássico nesse filme e esse é o maior elogio que me vem à cabeça. Claro que o tema "família" aparece em alto e bom tom, mas ele escapa da mesmice pela forma como ressoa. No nível básico, trata do personagem do Eric Bana (Avner) e a saudade que sente da família ao passar meses numa missão secreta, para no final questionar a validade de suas ações e se exilar nos EUA; irônicamente, no ato de tentar proteger seu país ele acaba se afastando dele. No quadro geral trata de dois povos que entram em guerra entre si para preservar seu direito à criar uma família, no caso um país para chamar de seu. Como outra crítica (do Omelete, acho) observou, esse tema é abordado sutilmente até em diálogos corriqueiros, em especial quando Louis, um informante ambíguo, ao observar Avner contemplando uma vitrine com uma cozinha pré-montada, comenta como "é caro montar um lar".

Não é bem verdade que Spielberg fez um filme apolítico, o final enfatiza bem que a violência só gera violência; a tomada final com as Torres Gêmeas ao fundo é um triste aviso das consequências do ciclo eterno de agressões entre Israel e a Palestina. Porém não há tom panfletário quando à defender um dos lados. Naturalmente o roteiro foca em agentes israelences e estes têm mais tempo para mostrar seus ideais, porém o filme encontra espaço para mostrar os palestinos como um povo barbarizado pelos judeus e que foi preciso a escalada dos atos terroristas para chamar a atenção do mundo, o que por si só justifica de uma forma brutal e distorcida a necessidade da violência.

É mais do que compreensível o baixo apelo que Munique vem despertando nas platéias. É um filme lento, longo e reflexivo que não procura explicar muita coisa. Há várias menções à fatos pouco conhecidos do grande público, como quando Avner e um palestino falam da "guerra de 1967", ou seja: a Guerra dos 6 dias em que países árabes atacaram Israel, que ao revidar tomou posse de novos territórios, dentre eles a hoje problemática Faixa de Gaza. Até esse filme eu mesmo não conhecia a firme mulher que como 1a. Ministra em 1972 autorizou os assassinatos de terroristas do Setembro Negro.

Algo mais a confundir as pessoas é o tom de paranóia que permeia os personagens. As motivações de Avner e sua equipe é bem conhecida, mas o mesmo não se pode dizer dos demais personagens. Nunca é explicado de onde os informantes franceses tiram suas informações, se eles próprios foram quem traíram a equipe de Avner ou se a CIA, palestinos, russos ou o próprio Mossad estavam envolvidos.

A violência, ou a forma como é retratada, é muito importante: crua e sem estilismos, como a realidade. A recriação do atentado de Munique é tão ou mais visceral, para citar a filmografia spielbergiana, que as cenas dos navios negreiros em "Amistad". Mas a melhor cena é a execução da assassina holandesa, uma mistura amarga e cruel de sensualidade e brutalidade.

Pontos negativos? O principal é o ritmo, bastante lento no início (só engrena pra valer a partir do segundo assassinato) e no final; difícil não lembrar das sessões de "O Retorno do Rei" em que o público se impacienta depois que o final propriamente dito (o término da missão de Avner) é esticado com mais e mais cenas para desenvolver uma conclusão mais "encorpada" da jornada de Avner e sua volta ao cotidiano com sua família. A única cena que me pareceu esquisita é a de sexo entre Avner e a esposa no final; quem gosta de "Matrix Reloaded" lembra da paródia feita pelo MTV Awards sobre a rave em Zion, em que um humano de longos dreadlocks dá uma balançada de cabeça que despeja uma cascata exagerada de suor; pois não é que numa tomada Spielberg usa o mesmo "recurso"?

Nota: 8,5. Pelo menos até a próxima assistida.
 
Acabei de ver.

A princípio eu considero o segundo melhor filme do Spielberg, só perdendo para A Lista de Schindler.

Gostei muito da preocupação de não defender única e simplesmente a posição dos israelenses, e embora o filme seja visto através de olhos tendenciosos (dos israelenses), o resultado acaba sendo equilibrado, ninguém está certo ou errado.

O filme também é bastante cru, chocante em algumas partes. Mas o que mais me surpreendeu foi o Eric Bana, muito melhor do que já esteve em qualquer outro filme, ótima atuação.

Apesar do filme ser bastante longo eu não achei arrastado não, flui muito bem durante todo o tempo.



SPOILERS



Achei ótima a cena em que os israelenses ficam no mesmo quarto que os palestinos.
 
Engraçado Paulo, eu também acabei de ver esse filme. :cool:

Olha, o meu post contém spoilers.






Alguém se lembra que alguns anos atrás a Globo passou uma mini-série baseada nesses mesmos fatos do filme? Eu lembrava de alguns trechos dessa mini-série, mas o que eu mais lembrava era a empolgação que sentia toda vez que eles conseguiam cumprir uma missão e matar um dos organizadores do massacre de Munique. Era mais ou menos isso, eles eram os mocinhos e estavam matando os bandidos.

Pois é, com o filme a empolgação desapareceu. Eu que sou totalmente a favor da pena de morte, que acho que bandido bom é bandido morto (por favor, não vamos discutir esse assunto aqui) e que além do mais por motivos pessoais sou "pró-Israel" fiquei dividida sobre a validade dessas execuções.

Quase nada é preto ou branco no filme. Ele está recheado de cinza, vários tons e várias nuances. Essas nuances me surpreederam muito. É estranho vindo de um diretor americano chegado a "happy ends". No diálogo de Avner com Ali você entende a motivação daquelas pessoas. A motivação por ter uma pátria. E entende que eles estão lutando para garantir essa pátria para seus filhos.
 
Assino embaixo d tudo q vcs falaram. O filme é muito feliz na construção dos personagens e principalmente das suas motivações. Tanto israelenses como palestinos tem razões nobres, mas os meios usados por ambos são equivocados e injustificáveis. Tudo vai formando um círculo vicioso d ódio e vingança, onde os mortos dão lugares a pessoas ainda mais violentas. É realmente triste constatar q hoje em dia "não podemos mais ser civilizados nem decentes".

O ritmo do filme aparenta ser um pouco lento apenas no início, mas depois engata melhor e nos prende até o final. Todo o processo de construção dos ataques é muito bem construído e cria um ótimo clima de suspense. Além disso, o fato de fazermos um tour por quase toda a Europa (Roma, Paris, Atenas, Londres) não faz nenhum mal. Mas claro, o filme sempre conta com uma postura mais melancólica, o q sempre nos deixa incomodados, q é exatamente a sensação q um assunto desse deve causar.

A ambiguidade dos personagens e das organizações (a chamada "promiscuidade ideológica") e a paranóia q se instala na cabeça dos agentes do Mossad dão o tom certo a filme q não se envergonha em escancarar o tema q aborda, inclusive com a violência necessária (mas sempre realista). Tudo isso recheado com excelentes diálogos. É simplesmente impressionante a quantidade de cenas com dia'logos fodas nesse filme, destacando-se a conversa entre Avner e Ali, a decisão da 1a ministra em autorizar os assassinatos, a "comemoração" depois do primeiro assassinato e toda a sequência na casa do Papa.

Pra finalizar, as atuações também estão ótimas, destacando-se principalmente Ciaran Hinds, q representa um belo contraponto no grupo de israelenses, sempre questionando suas "motivações". E a trilha sonora de John Williams não poderia ser melhor, misturando temas árabes-hebraicos com melodias melancólicas.

Munique é um filme do qual vc sai emocionalmente incomodado, mas q definitivamente faz pensar sobre um problema q já ocorre há milhares de anos e q com certeza nunca terá fim. Às vezes faz muito bem deixar o escapismo de lado.

75
 
Última edição:
O filme é foda. Admito que esperava ainda mais, mas não chegou a decepcionar, longe disso.

Pra mim o melhor tá no sub-texto do filme. O discurso de jdueus dos filmes muitas vezes acaba validando argumentos palestinos de pouco antes, e vice-versa. Por exemplo, no diálogo entre Avner e Ali, o palestino cita a motivação por uma nação, desprezando de certa forma organizações como IRA, ETA, etc, que apesar de lutarem por algum ideal, sempre podem voltar para o seu lar. Já no fim, em Israel, Avner vê sua mãe dizendo que ele fez o que devia ser feito porque estava defendendo seu lar, o seu direito de nação. Uma vez que, na cabeça dela, fazia sentido agir daquela forma para garantir um lar, ela acaba também justificando os palestinos que da mesma forma usam de violência pra isso.

Aliás, o tema do filme era lar, e sempre voltava a essa questão. Spielberg, mesmo sendo judeu e mostrando o filme a partir dos olhos de personagens judeus, em nenhum momento é parcial. Seus personagens são, mas ele não, e isso é ótimo.

No fim, uma velha mensagem de paz, aquele básico "onde isso vai parar?", mas feito sutilmente e de forma nada piegas, na cena final, onde Avner questiona Ephrain... "matamos 6, e daí? surgiram mais 6, e sempre vão surgir mais, e piores" e até no que Ali já havia dito antes ("podemos esperar... temos filhos, e eles tb terão")... isso deixa latente a questão do ódio sendo respondido com ódio gerando uma reação cíclica em que os dois lados perdem. E isso é foda no filme pq não é dito de forma escancarada como poderia se esperar em tempos de politicamente correto.

81, mas pode aumentar (saí do cinema pensando em 78, e não faz nem duas horas)
 
Wow, ótimos posts do pessoal, eu fico sem ter muito o que dizer.

Logicamente esperava-se essa neutralidade do Spielberg, até porque havia inúmeros motivos para acusá-lo de favorecer algum lado, mas acredito que ele teve o mérito de não cair nessa armadilha, o que pensando bem, não era tarefa nada fácil.

Enfim, eu gostei muito do filme, ele é feito em um momento importante dessa relação Israel-Palestina, o que acaba jogando um pouco de luz nesse tema tão complexo que nos parece bem distante. Eu gostei da fotografia das cenas, meio envelhecida, dando a impressão bem de anos 70.

leoff disse:
A única cena que me pareceu esquisita é a de sexo entre Avner e a esposa no final; quem gosta de "Matrix Reloaded" lembra da paródia feita pelo MTV Awards sobre a rave em Zion, em que um humano de longos dreadlocks dá uma balançada de cabeça que despeja uma cascata exagerada de suor; pois não é que numa tomada Spielberg usa o mesmo "recurso"?
Eu tenho isso gravado :rofl:
 
Eu também gostei muito do filme. Mais do que achei que ia gostar, em função de algumas lidas sobre críticas negativas ao filme. Não achei o ritmo lento, aliás, no que toca ao ritmo o filme é ótimo. Ele sabe prender a atenção de maneira magnífica, com a composição das cenas em conjunto com a trilha sonora tendo ajudado muito. Aliás, a trilha sonora é fantástica, absolutamente fantástica.

SPOILERS



O interessante da abordagem do Spielberg à temática da pátria é como ele enclausura essa motivação aos protagonistas. Avner, seus companheiros, seus pais, os palestinos. Eles claramente lutam pelas respectivas pátrias, e para poderem dar à família um lar. Apesar de sutil, vê-se claramente como os governos tratam a questão como simplesmente político-econômica, nada mais, não há sentimento profundo de glória ou pátria no âmago dos governantes. Isso fica claro com Louis, com sua constante insistência de que não trabalha para governos (promiscuidade ideológica), mas sim por dinheiro. E quando seu pai diz a Avner: - Nós estamos fazendo negócios, mas não somos da mesma família.

Ali vê-se como toda a ação dos matadores fica resumida a jogos políticos. Tanto que Avner chega a temer o próprio governo (que recusa um jantar). O próprio conceito de família, para os governantes, é argumento de barganha. "Você quer que sua filha viva no exílio?" "Volte para casa."

Nesses momentos Avner percebe que seu lar realmente é o que ele diz no começo do filme: com sua mulher. Todo o mais se tornou, para ele, uma corporação, da qual ele é um mero peão. Aí vão-se uma carga de paralelos com o próprio EUA atual, e diversas políticas atuais de lá mesmo. O "pipoca" Spielberg me surpreendeu, tanto porque eu achei que nunca mais ia assistir a um outro filme realmente bom dele.

O Eric Bana estava muito bom, melhor do que antes, mas nada surpreendente. As atuações de seus companheiros matadores foram melhores do que a dele, num geral, mesmo ele tendo se saído muito bem. Aliás, as seqüências de morte de cada um dos companheiros são sublimes.

Enfim, um filme muito bom. =]
 
Ah sim, só pra comentar, o Daniel Craig, o matador de olho bem azul, é o novo 007 :obiggraz:
 
Eu ontem li a crítica da Isabela Boscov na Veja e achei muito engraçada. Ela diz que o filme é ruim exatamente pelos mesmo motivos que a maioria aqui está exaltando-o.

Em determinado ponto ela diz, em tom de deboche, algo como: "Spielberg tem medo de tomar lados. Até parece que, a) Todos tem familias, b) todos estão lutando por sua terra, e c) ninguém gostaria de estar naquela situação." O que é de fato, a mais pura verdade.
 
Spoilers

Bom, vi o filme ontem e realmente me surpreendi. Eu tinha ouvido algumas críticas ruins, e achei que o filme não seria nada de mais, mas realmente gostei.
Primeiro, eu achei que Spielberg iria "podar" o filme, assim como fez com Guerra dos Mundos, mas há cenas bem fortes, como o próprio atentado nas Olimpíadas. Falando nele, achei ótimo os flashbacks durante o filme, mostrando o ataque tanto do ponto de vista dos terroristas como das vítimas.

A trilha do filme é ótima,e o ritmo também. Vale a pena prestar atenção na "evolução" dos personagens, ressaltada em um dos diálogos do filme, em que Avner diz que quer chegar a um ponto em que ele "acorde, mate alguém, e vá dormir" sem nenhum peso na consciência. No primeiro assassinato do grupo ( aquele escritor na Itália) tanto Avner quanto seu companheiro não sabiam o que fazer, e depois parece que se tornaram experts nisso ( a cena da holandesa por exemplo).

Também gostei muito dos diálogos, e a forma com que (como alguém disse aqui) alguns dos discursos do filme acabam validando as ações do outro lado.

Mas o que me chamou mais atenção foi a paranóia que Avner adquire ao longo do filme, culminado na cena em que ele dorme no closet (algo que um dos seus companheiros já tinha citado).

Concluindo, um ótimo filme. NOTA: 86
 
70

Podia ter sido realmente especial se o Spielberg não tivesse recaídas como o "Orgasmo do Terror" lá no final, e exposição de narrativa óbvia, etc. Mathieu Almaric é um Deus.
 
Spoilers

Quando Avner e Ali estão conversando e seus companheiros tentam escolher uma rádio, os dois começam a defender seus pontos de vista e Ali defende o motivo de toda a "guerra" (e Avner se defende sem falar que é Judeu) a música Let´s Stay Together toca de fundo, achei essa parte ótima para não dizer hilária seria menos se Spielberg tivesse colocado We Are the World.

Anyway,

O filme é bom plus. Não defender nenhum lado é algo dificil de manter sem ser tendencioso, é uma tarefa árdua e mais ainda quando a história é mostrada apenas por um ponto de vista, mas se tivesse mais de um ponto de vista e a narrativa fosse dividida Spielberg com certeza perderia sua neutralidade, apesar de que em alguns momentos senti que ele tentava tomar as dores de algum dos lados (qual será?).

O primeiro e segundo ato têm ritmo dinâmico e rápidos, enquanto o terceiro ato vai diminuindo pouco a pouco.

A fotografia do filme é muito boa, achei particularmente foda.

Todas as interpretações estão boas no filme, nada demais.

70+
 
Última edição:
Vi semana passada mas nao deu para postar...


muito bom filme, mesmo nao sendo um triller te prende ate o fim, o tempo passa rapido. Muito embora o Spilberg tenha tentado fazer um filme idoneo nao foi assim q eu vi nao... o filme eh cheio de tiradas onde os arabes sao os meninos maus. Um exemplo eh q os arabes em momento nenhum exitam e oi avner exita o tempo todo bem como o bombmaker indo embora pq ["judeus nao fazem coisas erradas"]

fora isso me questiono os motivos real do Spilberg fazer esse filme ... o filme eh muito bom, no entanto as conotaçoes politicas dele me deixaram de orelha em pé.


John Williams eh foda , a trilha estava excelente, no mesmo ritimo do filme.... adorei

por fim creio q por tratar de um tema tao delicado e meio complicado alem de nao ser um filme de mocinhos matando bandidos com perseguiçoes de carros e muitas explosos tenha retirado boa parte da audiencia dos cinemas.


Dwarf
 
Poxa, muito bom o filme. Apesar do currículo de Spielberg, creio que foi sua melhor produção até então.

Gosto particularmente de filmes complicados, e de época, bem produzidos. Não se encontra uma única brecha na produção, vc quase se sente nos anos 70. As atuações estão mto boas: parabéns ao Bana e ao próximo 007, e à senhora que fez a 1ª Ministra de Israel: demonstra o carisma e poder que ela de fato possuía.

Mas, como o Folco mencionou, achei aquela última cena meio desnecessária; ou, já que era para sensacionalizar, que pusesse a mulher para morrer pela potência. :eek:

Enfim, um filme que indico para qualquer um! :wink:

Fui grato por minha diplomacia, ou não teria entrado na sessão, sendo a censura 16 anos. :mrgreen:
 
Folco disse:
70

Podia ter sido realmente especial se o Spielberg não tivesse recaídas como o "Orgasmo do Terror" lá no final, e exposição de narrativa óbvia, etc. Mathieu Almaric é um Deus.

Sim, o que foi essa montagem entre a cena de sexo e o massacre em Munique?

Suponho que era algum tipo de comparação entre as duas coisas ou algum tipo de comentário de como Munique nunca vai deixar de atormentar Avner, inclusive nos momentos de intimidade, mas ver a cara de orgasmo de Eric Bana depois de ver como matam 4 israelenses metralhandop-os é algo bizarro e inclusive hilarante.

Mas pelo menos é...original?
 

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