Sister Jack
Usuário
Eu gosto bastante desse filme. Aham.
Olha, eu escrevi isso sobre ele a um tempinho atrás:
"Mundo Cão (Terry Zwigoff, 2000) - 72
Ótimo filme teen, e mais ainda, tocando no tema de solidão, exclusão social -- por escolha ou não -- e maturidade com inteligência e bom senso, sempre voltando pra trama pra fazer o seu ponto e nunca caindo em discursos forçados e óbvios. O ritmo é lento (pós-colegial) e delicado, as atuações são ótimas (embora eu ainda ache que a Scarlett é meio repetitiva), o diálogo é engraçado e real, trilha bem cool, direção sutil, colorida e detalhada do Zwigoff. A Enid se distanciando da amiga, que quer amadurecer, é lidado genialmente. Ótimos momentos reflexivos como a Enid escutando "Devil Got My Woman" no quarto e completamente hipnotizada. O relacionamento entre Enid e o personagem do Buscemi é fascinante, e todo o subtexto sobre o ódio e intolerância no passado serem mais abertos (a foto do Coon Chicken) e hoje serem escondidos -- Enid é estúpida e sarcástica com todo mundo que não atinge o nível de "coolness" dela, que é o problema dela -- é bem interessante. A segunda metade é muito menos propulsiva e interessante do que a primeira (a namorada do Buscemi é chata) e algumas das caricaturas são desnecessárias (a professora de Artes é blah), mas o filme ainda é perceptivo o suficiente sobre a vida pra superar qualquer problemas de roteiro."
Olha, eu escrevi isso sobre ele a um tempinho atrás:
"Mundo Cão (Terry Zwigoff, 2000) - 72
Ótimo filme teen, e mais ainda, tocando no tema de solidão, exclusão social -- por escolha ou não -- e maturidade com inteligência e bom senso, sempre voltando pra trama pra fazer o seu ponto e nunca caindo em discursos forçados e óbvios. O ritmo é lento (pós-colegial) e delicado, as atuações são ótimas (embora eu ainda ache que a Scarlett é meio repetitiva), o diálogo é engraçado e real, trilha bem cool, direção sutil, colorida e detalhada do Zwigoff. A Enid se distanciando da amiga, que quer amadurecer, é lidado genialmente. Ótimos momentos reflexivos como a Enid escutando "Devil Got My Woman" no quarto e completamente hipnotizada. O relacionamento entre Enid e o personagem do Buscemi é fascinante, e todo o subtexto sobre o ódio e intolerância no passado serem mais abertos (a foto do Coon Chicken) e hoje serem escondidos -- Enid é estúpida e sarcástica com todo mundo que não atinge o nível de "coolness" dela, que é o problema dela -- é bem interessante. A segunda metade é muito menos propulsiva e interessante do que a primeira (a namorada do Buscemi é chata) e algumas das caricaturas são desnecessárias (a professora de Artes é blah), mas o filme ainda é perceptivo o suficiente sobre a vida pra superar qualquer problemas de roteiro."