Malkyn
The Siren
Mulheres não querem ser submissas, mas, pela educação que receberam desde a primeira infância, apresentam um comportamento que demonstra insegurança e subserviência. No trabalho, segundo a especialista em linguagem corporal e coach Cornelia Topf, essa conduta limita a ascensão profissional.
"As mulheres atrapalham a si mesmas com sua linguagem corporal", escreve Topf em "Linguagem Corporal para Mulheres". "Pois de forma tão automática quanto o homem que age como um bronco e se beneficia disso, quando não refletem, as mulheres geralmente agem como uma filha obediente, prejudicando a si mesmas".
Mesmo sem controle da linguagem corporal, homens tendem a manifestar um comportamento rústico, que é visto como demonstração de autoconfiança, obstinação e competência.
"Quando os homens não se atentam à sua linguagem corporal, as consequências são mais positivas que negativas".
Poucas pessoas sabem ler a postura e os gestos dos outros ou aprendem como controlar as próprias mensagens não verbais. Os sinais são transmitidos e recebidos inconscientemente, sem muitos filtros racionais.
Como consequência prática, os diplomas e as experiências profissionais das mulheres sofrem com duas barreiras: erros na linguagem corporal e o machismo –que está evidentemente relacionado ao tipo de leitura que se faz do comportamento feminino.
Encare
O contato visual é um dos instrumentos da linguagem corporal que mais transmite força. Diferentemente dos homens, as mulheres evitam encarar ou desviam o olhar com facilidade.
Para Topf, mais uma armadilha cultivada pela criação. "A maioria das mulheres desvia o olhar para baixo porque, por educação, não querem encarar o outro".
"Até os maiores literatos escrevem: 'Acanhada, ela desviou os olhos para o chão'", conta Topf. "Acanhada, envergonhada, modesta, insegura, insincera - é o que é atribuído às mulheres por isso! É claro que é idiotice! Mas é esse o resultado".
Ao estabelecer contato visual, as mulheres sorriem com mais frequência do que os homens. "Por essa razão o seu olhar é recebido como amigável e inofensivo - em contrapartida ao sério e sóbrio dos homens".
"As mulheres atrapalham a si mesmas com sua linguagem corporal", escreve Topf em "Linguagem Corporal para Mulheres". "Pois de forma tão automática quanto o homem que age como um bronco e se beneficia disso, quando não refletem, as mulheres geralmente agem como uma filha obediente, prejudicando a si mesmas".
Mesmo sem controle da linguagem corporal, homens tendem a manifestar um comportamento rústico, que é visto como demonstração de autoconfiança, obstinação e competência.
"Quando os homens não se atentam à sua linguagem corporal, as consequências são mais positivas que negativas".
Poucas pessoas sabem ler a postura e os gestos dos outros ou aprendem como controlar as próprias mensagens não verbais. Os sinais são transmitidos e recebidos inconscientemente, sem muitos filtros racionais.
Como consequência prática, os diplomas e as experiências profissionais das mulheres sofrem com duas barreiras: erros na linguagem corporal e o machismo –que está evidentemente relacionado ao tipo de leitura que se faz do comportamento feminino.
Encare
O contato visual é um dos instrumentos da linguagem corporal que mais transmite força. Diferentemente dos homens, as mulheres evitam encarar ou desviam o olhar com facilidade.
Para Topf, mais uma armadilha cultivada pela criação. "A maioria das mulheres desvia o olhar para baixo porque, por educação, não querem encarar o outro".
"Até os maiores literatos escrevem: 'Acanhada, ela desviou os olhos para o chão'", conta Topf. "Acanhada, envergonhada, modesta, insegura, insincera - é o que é atribuído às mulheres por isso! É claro que é idiotice! Mas é esse o resultado".
Ao estabelecer contato visual, as mulheres sorriem com mais frequência do que os homens. "Por essa razão o seu olhar é recebido como amigável e inofensivo - em contrapartida ao sério e sóbrio dos homens".
Fonte: Folha de São Paulo
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Confesso que este texto, para mim, foi libertador, e por isso quis compartilhar aqui! Me fez pensar em muitos aspectos da minha vida (pessoal e profissional). Sei que parece óbvio, mas não tinha parado pra pensar que alguns aspectos do meu modo de agir são frutos diretos da minha educação como "filha obediente". Parando para pensar, foram anos sendo treinada para ser submissa, servil e passiva... Não preciso me sentir mal afinal por esse ser meu automático! Só preciso me "desprogramar" hauahuauhauh
Acho que vale a discussão, que prevejo ser tão polêmica quanto mamilos!