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Mulher que tem 5 mil amigos no Facebook não conhece nem a metade

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
[h=2]Casada, Eliane diz que é respeitada pelos contatos na rede social.
G1 publica reportagens sobre etiqueta no Facebook.[/h]

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“Encontrei pessoas que jamais iria conhecer no dia a dia”.
É o que diz Eliane Favaretto, 30 anos, que mora em Cuiabá e possui 5 mil pessoas adicionadas em sua página do Facebook. Ela afirma que nunca teve problemas com a quantidade de amigos virtuais e que sempre foi respeitada pela maioria deles.

"Estou fazendo muitas amizades pelo Facebook. Destas 5 mil pessoas, excluí apenas umas três porque percebi que postavam até coisas pornográficas",
diz.
"A ferramenta é muito legal e a maioria dos meus amigos me respeita bastante. Até quando fazem elogios em fotos é com respeito, porque todos sabem que eu sou uma pessoa casada."

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"Até quando fazem elogios em fotos é com respeito", diz Eliane (Foto: Arquivo Pessoal)​

Eliane confirma que não conhece pessoalmente nem a metade dos amigos adicionados e conta qual critério usa para selecionar e adicionar pessoas:
“Eu aceito as pessoas que me adicionam conforme vejo se elas possuem fotos na página. Quando tem várias fotos, que demonstra que não é um perfil falso, aí eu aceito. Até porque fica muito difícil começar uma amizade virtual desta forma”.

Ter muitos usuários no Facebook pode ser sinônimo de popularidade e, para o professor de redes sociais no curso de marketing digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Alexandre Marquesi, "não é demérito nenhum".

"As pessoas mais populares são as mais desejadas na vida real e o mesmo ocorre nas redes sociais como o Facebook",
opina. Segundo ele, a vida virtual é uma extensão do que fazemos e somos na vida real.
“No colégio ou na faculdade, todos querem ser os mais populares. Sendo popular, mais amigos se tem. O Luciano Huck tem milhares de amigos na rede social e nem por isso ele é chato. No Facebook, ter muitos amigos é só uma quantidade, nada mais".

“Não conheço ninguém que tenha zilhões de amigos no Facebook",
diz Felipe Neto, acostumado a lidar com milhares de seguidores na web, onde tem um videoblog. No Facebook, ele diz que é reservado. Nesse caso, Felipe sugere:
"Se quiser postar coisa pra muita gente, crie uma página pública".

Traços narcisistas

Uma pesquisa divulgada em março passado pela universidade de Western Illinois, nos Estados Unidos, concluiu que pessoas que adicionam muitos amigos no Facebook têm traços narcisistas. O estudo, publicado no jornal científico “Personality and Individual Differences”, foi com 294 estudantes do ensino médio e mostrou que aqueles que tinham mais amigos no Facebook marcaram mais pontos no questionário “Inventário de Personalidade Narcisista”. Eles trocavam mais a foto do perfil e publicam mais posts do que os outros.

Christopher Carpenter, criador da pesquisa, disse que
"há pessoas que buscam o Facebook para reparar um ego danificado e que, em alguns casos, podem tirá-lo da realidade".
Para a psicóloga Miriam Barros, especialista em terapia familiar, o Facebook é uma vitrine onde as pessoas, além de se comunicarem, se mostram e se propagandeiam.
"Colocam só o que é lindo e o que é positivo [no Facebook] e isso não é muito real".

Miriam diz que, em casos extremos, as pessoas têm uma espécie de vida dupla: são tímidas na "vida real" e populares na "vida virtual".
"Elas não têm contato com as pessoas, acabam tendo muitos amigos, mas não conseguem se relacionar com todos eles da melhor maneira. Ter contatos sociais 'reais' é muito importante".

Cuidado para não ser chato

Marcelo Miyashita, especialista em redes sociais e marketing da faculdade Cásper Líbero, acredita que a quantidade de amigos é apenas um número, mas pensa que o problema está no conteúdo publicado no mural:
"As pessoas publicam sobre assuntos que não interessam a todos. A solução é criar grupos".
Veja abaixo como fazê-lo.

O professor explica que, por conta da vida profissional, adiciona todo o mundo que pede sua amizade no Facebook e, por isso, tem mais de 3 mil amigos.
“A diferença é que eu separo as pessoas por grupos, conseguindo compartilhar os assuntos certos para as pessoas certas”.
Para Miyashita, os usuários precisam usar o Facebook de maneira inteligente, evitando ser taxados como chatos.
"Não se pode esquecer que o perfil no Facebook é público e tudo o que será publicado lá será visto por todos".

Como criar grupos (listas) de pessoas com interesses parecidos

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Para criar uma lista, localize no menu vertical no lado esquerdo da página a área que agrupa as opções de amigos. Logo acima, clique em Mais

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Será exibida com a relação das listas já existentes e, para criar uma nova lista, clique em “Criar lista” e adicione os contatos que estarão nela. Depois de criada, ela fica disponível para ser usada nas personalizações de permissões, ou seja, se você quiser, os seus colegas de trabalho não irão visualizar as suas postagens pessoais. Toda vez que você for publicar algo, basta decidir para quais listas a mensagem deve ser exibida.​

Fonte
 
Última edição:
Ainda bem que eu não tenho problemas em ser anti-social. :D
Quase não uso o msn, e uso o face pra postar minhas fotos e publicar em um grupo restrito, em sua maioria. As redes sociais atualmente estão virando cenário de preconceito e desigualdade, grupos de rixa com outros grupos, sendo que era pra ser o contrário. :no:
 
Há pessoas que enchem o peito para falar sou "anti-social", não tenho amigos, etc. Como se isso fosse um mérito incrível, eu fico impressionado com isso, afinal isso não é nem mérito e nem demérito.

Eu tenho poucos contatos no meu facebook, pouco menos de 400 contatos. Todos eles são pessoas conhecidas, se não pessoalmente, são pessoas conhecidas de longa data da interwebs. Não costumo adicionar gente que eu não conheço, por um fator chamado privacidade(Oi? Rede social?). Sim, mas com todos os controles de privacidade que existem nas redes sociais é possível sim ter um mínimo de controle sobre visitantes indesejados. Afinal, pode ser uma mulher linda, interessante, bem-sucedida tentando ter uma amizade com você? Pode. Mas, pode ser um estelionatário, um gordinho com as tetas sujas de doritos fazendo um fake com você.

Afinal, pra que ter muitos contatos, se na hora do aperto você vai contar com os velhos e bons amigos?
 
Eu sou chato no facebook, mais por conta das publicações envolvendo a Igreja. Acho que vou tentar esse lance de grupos, ficar visível só pro povo da Igreja mesmo.

Agora de resto só compartilho minhas páginas preferidas e aleatoriedade do fórum, nerdisses aqui e ali, alguma notícia que acho interessante. O problema maior é que sou muito viciado na rede social, tanto que foi um suplício ficar sem ela aqui no trampo, inicialmente.

Quanto a adicionar amigos, tenho umas 50 pessoas que não conheço, todas que publicam postagens envolvendo a Igreja, causa monarquista, moda etc. Porque alguns são amigos virtuais mesmo que ainda não conheci, outros por causa das postagens (talvez eu devesse usar só o subscribe mesmo pra estes).

Agora gente que conheço pessoalmente não deve passar de 100. Não me considero anti-social por isso, só mais um se recuperando de fobia social. E concordo totalmente com o Kurt, ser anti-social tem tanto mérito quanto ser sociável: nenhum. Isso vai de cada um. A pessoa não é anti-social apenas por ter poucos amigos, nem uma pessoa é sociável por ter muitos. É mais uma vez essa cortina de sonho que a internet joga sobre nossas vidas, encobrindo a realidade, falsificando ou pelo menos, artificializando a vida.
 
Com relação à privacidade o facebook tem várias boas opções, eu por exemplo, nesses últimos dias adicionei acho que mais de 60 pessoas desconhecidas, desde Mohammad Ali até ماريا الياسمين, só para ter aliados no joguinho dos Vingadores, então alterei a privacidade de todos os álbuns para ficar visível somente para determinados grupos de amigos, e no meu perfil cada um só pode ver as suas próprias mensagens, não tem como ninguém xeretar quem está conversando comigo, a única coisa que todos os "amigos" podem ver são as publicações, que também nunca tem nada pessoal.

E as listas são a melhor parte, não vejo mais nenhuma atualização de ninguém na página principal, todo mundo está em sua devida lista e eu só vejo atualização destas pessoas quando quiser, a opção de escolher quais atualizações receber também é interessante, então quem quiser ter vários "amigos" não precisa se preocupar em perder a privacidade, é possível só ver o que quiser, compartilhar só com quem quiser e usar da forma que quiser, depois que comecei a utilizar o facebook mais como um "twitter", nunca mais pensei em desativa-lo.
 
Estava vendo que algumas pessoas conhecidas minhas disseram que eu mandei um convite de amizade no facebook.A verdade é que eu não mandei convite nenhum. É praxe do facebook mandar convites automáticos sem minha vontade.

A mesma coisa acontece com o Linkedin. Eu recebi um convite de uma colega de trabalho. Fiz o cadastro e falei com ela. A mesma disse que nao tinha mandado o convite. Essa semana um amigo meu disse que eu mandei um convite de abertura de conta no Linkedin. Mas eu não fiz isso!!
 
Hahaha mas é claro que ela não conhece nem a metade. Outro dia li uma reportagem que explicava que nós, seres humanos, não conseguimos ter mais de 50 pessoas em nosso círculo social (ou algo assim, um número menor que 100 com certeza). Enquanto isso, as pessoas usam todos os artifícios (até sites tipo o link de spam removido pela moderação) para conseguirem poular suas redes sociais virtuais, enquanto as redes sociais reais seguem vazias.
 
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