Fúria da cidade
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Pra mim uma coisa é você matar por alguém (seja humano ou animal) por instinto natural de defesa porque foi severamente atacado ou por necessidade alimentar, pois em situações mais extremas se você está perdido num lugar deserto você é capaz de matar qualquer coisa pra se manter vivo. Ok isso são situações justificáveis.
Agora matar pelo simples prazer de matar a la Hitler como no caso desse cão que foi super repercutido, pra mim não há palavras que descrevam o quanto isso é tão irracional.
Até mesmo quando uma pessoa põe fogo numa floresta sem nenhum motivo justificável pelo simples prazer de fazer isso, além das árvores que são importantes, acaba indiretamente matando os animais, pois ali era o habitat deles.
Sobre uma discussão paralela que vi sobre a tal superioridade do ser humano sobre os animais
O ser humano é dotado de inteligência? Sim, mas até que ponto faz isso ser tão superior? Paradoxalmente comete algumas irracionalidades que nem mesmo os próprios animais não fazem como acontece quando se caça a torto e a direito de forma que extrapola o limite do racional e alguns animais eleitos "vilões da humanidade" como o tubarão e provocando desequilibrio gravíssimo na cadeia alimentar. Dêem uma olhada nesse trecho tirado do site dessa ONG Vida em Prosa - a arte de amar os animais que explica bem isso e reflitam.
Agora matar pelo simples prazer de matar a la Hitler como no caso desse cão que foi super repercutido, pra mim não há palavras que descrevam o quanto isso é tão irracional.
Até mesmo quando uma pessoa põe fogo numa floresta sem nenhum motivo justificável pelo simples prazer de fazer isso, além das árvores que são importantes, acaba indiretamente matando os animais, pois ali era o habitat deles.
Sobre uma discussão paralela que vi sobre a tal superioridade do ser humano sobre os animais
O ser humano é dotado de inteligência? Sim, mas até que ponto faz isso ser tão superior? Paradoxalmente comete algumas irracionalidades que nem mesmo os próprios animais não fazem como acontece quando se caça a torto e a direito de forma que extrapola o limite do racional e alguns animais eleitos "vilões da humanidade" como o tubarão e provocando desequilibrio gravíssimo na cadeia alimentar. Dêem uma olhada nesse trecho tirado do site dessa ONG Vida em Prosa - a arte de amar os animais que explica bem isso e reflitam.
Tubarões no alvo da pesca ilegal
por Isis Neves
Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas, cerca de 100 milhões de tubarões são mortos por ano. A causa desse alto índice é uma forma de pesca pouco conhecida pela sociedade, mas muito comum nos mares de todo o mundo. Apelidada de finning, a prática predatória consiste na extração das nadadeiras e devolução do animal ainda vivo ao mar, que, machucado, afunda e acaba morrendo.
A principal razão desse extermínio teve origem há mais de 2000 anos na culinária chinesa, na qual a sopa de barbatana de tubarão era vista como uma luxuosa iguaria afrodisíaca, propriedade esta muito questionável, segundo o diretor do Instituto Ecológico Aqualung, Marcelo Szpilman.
Segundo ele, nas últimas décadas, com o crescimento da classe média no país asiático, que agregou cerca de 300 milhões de chineses, o consumo do exótico prato aumentou significativamente, impulsionando a pesca e o mercado negro em cerca de 120 países, inclusive o Brasil, onde a prática é ilegal, mas pouco fiscalizada.
Dentre os mais procurados, por questões genéticas, o tubarão-martelo ocupa hoje o topo da lista das espécies de tubarões ameaçadas de extinção. No total, 43% dos diferentes tipos do animal fazem parte desse ranking.
A maneira como os tubarões são vistos pela sociedade contribui de alguma maneira para a descontrolada e excessiva pesca predatória desses animais. Porém, embora tenha a fama de “impiedoso assassino” o tubarão, ou cação, como também é chamado, exerce um fundamental papel para o equilíbrio de toda a cadeia alimentar dos oceanos.
“Eles agem como os verdadeiros lixeiros do mar, consumindo cadáveres e mantendo a saúde do ecossistema marinho”, explica Marcelo Szpilman, ressaltando que sem a presença dos tubarões, que ocupam o topo da cadeia, o ambiente pode ser profundamente contaminado por microorganismos.
Segundo o biólogo marinho, muitas vezes, por falta de informação, as pessoas acabam achando bom o extermínio de tubarões, visualizando um mar mais seguro aos seres humanos. “Precisamos desmistificar esses animais para atingir o consumidor, principal porta de entrada para a preservação da espécie”, concluiu ele.
Desequilíbrio nos mares
No fim da década de 80, a Austrália viveu de perto as conseqüências que a pesca desenfreada dos tubarões pode trazer à vida marinha e para as atividades dos seres humanos. Na época, um desequilíbrio de grandes proporções foi causado pelo desaparecimento de algumas espécies, e o fato aumentou significativamente a população de polvos da região.
Sem o seu principal predador, o grande número de crustáceos começou a devorar quantidades enormes de lagostas, que praticamente sumiram dos mares. O efeito transbordou para o dia-a-dia da indústria de pesca de lagostas, que entrou em profunda crise.
Projeto Tubarões no Brasil
A iniciativa é do Instituto Ecológico Aqualung e visa, por meio da educação e divulgação da importância dos tubarões nos oceanos, preservar as espécies ameaçadas.
Para colaborar, acesse http://www.institutoaqualung.com.br/ e associe-se.
por Isis Neves
Segundo estimativa da Organização das Nações Unidas, cerca de 100 milhões de tubarões são mortos por ano. A causa desse alto índice é uma forma de pesca pouco conhecida pela sociedade, mas muito comum nos mares de todo o mundo. Apelidada de finning, a prática predatória consiste na extração das nadadeiras e devolução do animal ainda vivo ao mar, que, machucado, afunda e acaba morrendo.
A principal razão desse extermínio teve origem há mais de 2000 anos na culinária chinesa, na qual a sopa de barbatana de tubarão era vista como uma luxuosa iguaria afrodisíaca, propriedade esta muito questionável, segundo o diretor do Instituto Ecológico Aqualung, Marcelo Szpilman.
Segundo ele, nas últimas décadas, com o crescimento da classe média no país asiático, que agregou cerca de 300 milhões de chineses, o consumo do exótico prato aumentou significativamente, impulsionando a pesca e o mercado negro em cerca de 120 países, inclusive o Brasil, onde a prática é ilegal, mas pouco fiscalizada.
Dentre os mais procurados, por questões genéticas, o tubarão-martelo ocupa hoje o topo da lista das espécies de tubarões ameaçadas de extinção. No total, 43% dos diferentes tipos do animal fazem parte desse ranking.
A maneira como os tubarões são vistos pela sociedade contribui de alguma maneira para a descontrolada e excessiva pesca predatória desses animais. Porém, embora tenha a fama de “impiedoso assassino” o tubarão, ou cação, como também é chamado, exerce um fundamental papel para o equilíbrio de toda a cadeia alimentar dos oceanos.
“Eles agem como os verdadeiros lixeiros do mar, consumindo cadáveres e mantendo a saúde do ecossistema marinho”, explica Marcelo Szpilman, ressaltando que sem a presença dos tubarões, que ocupam o topo da cadeia, o ambiente pode ser profundamente contaminado por microorganismos.
Segundo o biólogo marinho, muitas vezes, por falta de informação, as pessoas acabam achando bom o extermínio de tubarões, visualizando um mar mais seguro aos seres humanos. “Precisamos desmistificar esses animais para atingir o consumidor, principal porta de entrada para a preservação da espécie”, concluiu ele.
Desequilíbrio nos mares
No fim da década de 80, a Austrália viveu de perto as conseqüências que a pesca desenfreada dos tubarões pode trazer à vida marinha e para as atividades dos seres humanos. Na época, um desequilíbrio de grandes proporções foi causado pelo desaparecimento de algumas espécies, e o fato aumentou significativamente a população de polvos da região.
Sem o seu principal predador, o grande número de crustáceos começou a devorar quantidades enormes de lagostas, que praticamente sumiram dos mares. O efeito transbordou para o dia-a-dia da indústria de pesca de lagostas, que entrou em profunda crise.
Projeto Tubarões no Brasil
A iniciativa é do Instituto Ecológico Aqualung e visa, por meio da educação e divulgação da importância dos tubarões nos oceanos, preservar as espécies ameaçadas.
Para colaborar, acesse http://www.institutoaqualung.com.br/ e associe-se.