Brunno Zenni
Usuário
Jane, uma senhora na casa dos seus 70 anos de idade, viúva e aposentada, passa os seus dias fazendo trabalhos voluntários em San Francisco, Califórnia, além de conviver com seus agitados netos. E também faz downloads ilegais de conteúdos pornográficos no BitTorrent.
Bom, essa afirmação foi feita pela Steele Hansmeir PLLC, uma firma de advocacia especializada em processos de crimes digitais e violação de direitos autorais, que abriu um processo contra ela e outros diversos usuários da sua região. Basicamente, Jane (que é um nome fictício da idosa, que não quis se identificar) é enquadrada como uma “pirata digital”, e recebe todos os procedimentos habituais para que a ação seja resolvida fora dos tribunais, em troca de alguns milhares de dólares.
Os usuários enquadrados pelos advogados enviam cartas para os réus, lembrando aos mesmos que o montante proposto para a resolução do problema é bem inferior ao valor que provavelmente eles vão gastar com honorários advocatícios, e que com o acordo, eles evitam um dano maior, que é uma associação direta dos seus nomes à pornografia, manchando assim as suas imagens de bons cidadãos.
A firma de advocacia registrou o processo na Corte Distrital de San Francisco, representando a produtora de filmes adultos Hard Drive Productions. O escritório já registrou processos contra mais de 10 mil réus que, segundo eles, violaram os direitos autorais da produtora, baixando o seu conteúdo de forma ilegal.
A senhora Jane se defende. Ela diz que nunca fez downloads de filmes pornôs na sua vida, e que nem sabe o que é um BitTorrent. Ela diz que não pode pagar um advogado, mas suspeita das intensões “justiceiras” da Steele Hansmeir PLLC. Palavras da própria Jane em entrevista para o site SFGate.com: “isso cheira à extorsão.”
Muitos (e talvez a maioria) dos acusados por essas firmas nos Estados Unidos provavelmente fizeram o download dos arquivos, e outras firmas de advocacia usam de estratégia semelhante para tentar coibir a prática de downloads ilegais. Mas é fácil detectar em qual situação a pessoa acusada não fez isso. Como no caso da dona Jane, que não soube responder se o seu serviço de internet sem fio era protegido por senha, mas acredita que vários de seus vizinhos eram jovens do sexo masculino.
fonte.
Bom, essa afirmação foi feita pela Steele Hansmeir PLLC, uma firma de advocacia especializada em processos de crimes digitais e violação de direitos autorais, que abriu um processo contra ela e outros diversos usuários da sua região. Basicamente, Jane (que é um nome fictício da idosa, que não quis se identificar) é enquadrada como uma “pirata digital”, e recebe todos os procedimentos habituais para que a ação seja resolvida fora dos tribunais, em troca de alguns milhares de dólares.
Os usuários enquadrados pelos advogados enviam cartas para os réus, lembrando aos mesmos que o montante proposto para a resolução do problema é bem inferior ao valor que provavelmente eles vão gastar com honorários advocatícios, e que com o acordo, eles evitam um dano maior, que é uma associação direta dos seus nomes à pornografia, manchando assim as suas imagens de bons cidadãos.
A firma de advocacia registrou o processo na Corte Distrital de San Francisco, representando a produtora de filmes adultos Hard Drive Productions. O escritório já registrou processos contra mais de 10 mil réus que, segundo eles, violaram os direitos autorais da produtora, baixando o seu conteúdo de forma ilegal.
A senhora Jane se defende. Ela diz que nunca fez downloads de filmes pornôs na sua vida, e que nem sabe o que é um BitTorrent. Ela diz que não pode pagar um advogado, mas suspeita das intensões “justiceiras” da Steele Hansmeir PLLC. Palavras da própria Jane em entrevista para o site SFGate.com: “isso cheira à extorsão.”
Muitos (e talvez a maioria) dos acusados por essas firmas nos Estados Unidos provavelmente fizeram o download dos arquivos, e outras firmas de advocacia usam de estratégia semelhante para tentar coibir a prática de downloads ilegais. Mas é fácil detectar em qual situação a pessoa acusada não fez isso. Como no caso da dona Jane, que não soube responder se o seu serviço de internet sem fio era protegido por senha, mas acredita que vários de seus vizinhos eram jovens do sexo masculino.
fonte.