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Muitas vezes a religão impata a Sociedade de evoluir

Ao meu ver, parece que poucos sabem do q se trata a religião, né??

As diferentes mitologias eram O MUNDO de antigamente. O homem simplesmente acreditava em um monte d coisas, cada povo com sua própria concepção de fé.
Isso acabou na Grécia Antiga, quando eles acharam um modo em q os diferentes povos podiam se comunicar, trocar mercadorias, enfim .. qualquer coisas, onde a partir de então, respeitando as diferentes mitologias d cada povo, só valia o q o outro PROVAVA ... (origem da ciência). A ciência, a princípio foi o grande elo entre os povos q acreditavam em coisas diferentes ...

Com o tempo e o poder da igreja católica, muita coisa se deturpou ... e São Tomé de Aquino definiu um monte de coisas q ele julgava verdade científica pra sustentar a igreja ...
Mas isso acabou. Ciência e religião hoje, possuem outros propósitos
 
Ok, falarei então sem rodeios, mas sem o intuito de provocar confusão, visto que este é um tópico polêmico, apesar de útil e interessante.
Tudo que pode de algum modo influenciar economicamente os poderosos do mundo é de uma forma ou de outra comandada por eles, e isso também vale para a religião, que foi modificada e reestruturada sempre, em diversas épocas de modo que fosse mais conveniente no período.
Por isso eu não acredito por completo em nenhuma doutrina, pois sei que foi inflenciada, faço minha própria religião, que para mim nada mais é do que viver em paz e harmonia, caridade e amor consigo mesmo e com os outros, ao meu ver a religião nem é necessária, ou pelo menos suas inumeras regras, não importa de qual seja.
Os antigos tinham mais sorte que nós, viviam melhor com suas próprias crenças e com os velhos ensinando os novos, sem que isto interferisse, até certo ponto, com outros interesses.
Digo isto pois podemos ver claramente pelos atos atuais dos poderosos do mundo, nem preciso citar nomes; a religião com tantos dogmas causa um certo impacto nas pessoas que querem viver sem ter tantas restrições, sem ter seus passos vigiados por si próprio e pelos outros, por isto defendo uma simplificação da religião, pois o básico é o mais importante, o resto pra mim é conversa mole.
A inumeros fatores que influenciam ainda neste processo de crescente burocratização da religião, mas os citarei em outra oportunidade, sinto muito se fui meio confuso ou se não soube me expressar de modo a ser melhor entendido, só não quero que achem que sou algum anti cristo ou coisa parecida, lembrem-se que a religião é feita por homens, e é das falhas destes que reclamo, nunca de seus fundamentos.
 
Vc foi muito claro Ingwe ..
D fato, o homem fundamentalista usa da religião para impor um bando d coisas no "rebanho".

Tudo que pode de algum modo influenciar economicamente os poderosos do mundo é de uma forma ou de outra comandada por eles, e isso também vale para a religião, que foi modificada e reestruturada sempre, em diversas épocas de modo que fosse mais conveniente no período.
Exatamente. Acho q até hoje .. .

Por isso eu não acredito por completo em nenhuma doutrina
Bom; ae eu acho q ñ é bem isso. O fato das doutrinas estarem um tanto corrompidas pelos homens ñ é motivo de se tornar descrente. Pelo contrário; acho q mais incessante deveria ser a busca pela verdade ... e mais determinado deveria estar o homem a enxergar o brilho q há por trás da manipulação da elite ...
 
"Muitas vezes a religão impata a Sociedade de evoluir"

Durante o processo de evolução, alguns comportamentos foram selecionados: reflexos por exemplo. Mas em um ambiente complexo e em contínua mudança, aprender com as conseqüências do ambiente se tornou bastante diferencial para o organismo. A espécie humana, além desses dois tipos de aprendizagem, ainda conta com uma aprendizagem social: observação e instrução (regras). Não é preciso entrar em contato com a conseqüência para aprender seu efeito. (fiz um resumo grosseiro de uma maneira de ver a evolução comportamental humana dentro de uma das abordagens psicológicas. Lamento, mas preferi para tentar contextualizar minha fala).

A aprendizagem por "instrução" trás vantagens e desvantagens. As vantagens estão na economia comportamental: aprender com a experiência dos outros, educação, ciência, etc. Mas existem "instruções" que podem ter sido acuradas em alguns contextos e que estejam inacuradas em outros contextos históricos.

A igreja como uma instituição social, emite determinadas regras (instruções) que foram úteis em alguns contextos e que agora estão questionadas.

Mas uma instituição social constituida como a igreja, deve ter suas normas e o mais importante, coerência interna. Não dá para a igreja defender o sexo, por exemplo, se o tópico está em um dos mais importantes fundamentos da igreja: os dez mandamentos.

Antes de continuar, gostaria de dizer que não estou defendendo a igreja no sentido de retirar sua culpa ou responsabilidade. Estou fazendo um exercício de análise da função da igreja e dos aspectos que devem estar presentes para sua caracterização.

Continuando, enquanto uma prática social (lembre-se da seleção da aprendizagem via instrução), ela foi selecionada e se mantém por que produz conseqüências para os seus seguidores (exemplos possíveis: acolhimento social (entre membros), diminuição da angústia do fim da vida após a morte, etc).

Enquanto prática social, ela só perderá força com o fortalecimento de outras práticas sociais que gerem produtos incompatíveis ou questionadores de suas características definidoras.

Na minha opinião, o investimento em educação, em ensino de ciências e especialmente, o ensino do "pensamento científico" são fundamentais. O que chega a sociedade é o produto científico (exemplo: vinho diminui problemas cardíacos), mas nada se sabe sobre o processo de produção desse tipo de informação. Ela é praticamente um mandamento bíblico.

Ceticismo, parcimônia, teste de hipóteses são mistérios para boa parte da sociedade.

Resumindo o que eu gostaria de ter dito: não dá para "culpar" a igreja, ela está fazendo o seu papel. Ele será mantido ou não e dependerá de determinados acontecimentos históricos, sociais, políticos, etc. Discutir em foruns, divulgar informação (sobre AIDS e uso de camisinha, por exemplo) estão entre alguns dos eventos sociais que podem contribuir com o enfraquecimento do poder desse tipo de regra religiosa. Acho que estamos fazendo isso...
 
Muito interessante opinião, Lu! :clap:

Posso completar com algumas coisas, pois a meu ver não é a religião que empaca a sociedade, mas a sociedade que se sente confortável em empacar na religião.

Afinal mesmo que a religião seja muleta, para quem não consegue andar direito muletas são necessárias. O ponto é quanto tempo elas são necessárias, e quanto tempo as pessoas ficam a usá-las. (nem todo mundo é aleijado para precisar delas para sempre).

Vejamos no dia a dia como são pessoas sem religião. Mesmo pessoas com educação tem uma certa dificuldade em se "estabelecer na vida", quando não tem religião. O ponto é que religião adestra muitas pessoas que ficariam perdidas a darem automaticamente os PRIMEIROS passos em piloto automático.

A religião força uma pessoa a ter disciplina para conseguir o que quer. Aquele negócio de "hoje vou fazer isto, amanhã farei aquilo, e em 3 anos terei uma casa". Por melhor que seja o processo racional de uma pessoa, se não há disciplina em realizar os passos, não vai haver resultado no final. E em geral, as pessoa que desenvolvem o racional nem sempre são disciplinadas para tirar as coisas do mundo das idéias, e colocá-lo no mundo real. (mundo ideal versus mundo real)

Em um exemplo: cadeira era uma idéia. Não é uma coisa que exista naturalmente no mundo. Mas de repente uma pessoa pensou (mundo ideal) em fazer algo para sentar. Se a pessoa só pensa nisso, mas não executa, então temos um exemplo de quando apenas pensar não torna as coisas reais. Mas se teve disciplina em EXECUTAR a idéia, então a idéia se torna real.

Adestramento é uma técnica de ensino ensinada nas licenciaturas. Há um mérito nela, apesar do preconceito que a cerca. Usando de um método, o aluno pode ver que surge resultados. Torna-se disciplinado para fazer A para conseguir B e C. O problema é quando a pessoa pára no adestramento, pois vira um robô.

Da mesma forma, religião é um primeiro passo para a conscientização do eu e da sociedade e das regras que existem no mundo. O problema é se a pessoa não continua a andar.
 
Enfim, tomamos o rumo certo ...
A Igreja Católica cometeu erros no passado aos quais ela mesmo se arrepende hoje. Certamente se arrependerá no futuro do q diz hoje sobre camisinha ...
Afinal, os cristão estão muito bem habituados ao arrependimento :mrgreen:
 
Varatar disse:
Enfim, tomamos o rumo certo ...
A Igreja Católica cometeu erros no passado aos quais ela mesmo se arrepende hoje. Certamente se arrependerá no futuro do q diz hoje sobre camisinha ...
Afinal, os cristão estão muito bem habituados ao arrependimento :mrgreen:

O negrito é bastante controverso.

Descontando um ou outro que realmente entende os preceitos religiosos do messias de sua escolha (Cristo, Buda, Maomé), a grande maioria usa religião para justificar a própria pequenez.

Decerto que há pessoas racionais medíocres, que também fazem o mesmo (usando algum cientista de renome) para justificar também sua própria pequenez.

No entanto, quando usamos racionalidade, a pessoa racional não poderá usar em instância última o subterfúgio "homem de pouca fé" contra seu interlocutor. Mesmo usando um nome de prestígio nos meios racionais, não é simplesmente dizer "Eisenberg assim disse e assim é".

Retomamos a diferença principal das duas vertentes de pensamento humano. A que analisa, e a que crê.

Na crença não há espaço para duvidar. A dúvida em si pode muitas vezes ser confundida como rebelião contra o Senhor (entenda-se Deus, Alá, etc... só não posso colocar Buda). E o que analisa... bem, tudo tem de ser provado, pois senão como julgar de forma sensata?

Então a religião fica com um belo problema: apesar de ser necessária nos primeiros passos do Homem/Humanidade para que ele deixe de ser apenas um animal que tenta sobreviver, ela fatalmente acaba sendo também o instrumento que o Homem usa para oprimir o proprio Homem. Pois na crença não é necessário questionar "ordens superiores".

O ser humano acaba deixando de lado suas responsabilidades. Não deixa de ser criança. Ou seja, não raro é possível vermos pessoas usando de "argumentos nobres" (superiores) para fazer atrocidades, ou mesmo, para se justificar que "alguém melhor que ele" pensou por ele e a ele não cabe pensar sobre as coisas que faz.

Isto acontece por conta do cerne da diferença entre razão e crença. E de que não é trivial de crença passar para racionalidade, pois o Homem ao se arrepender por ter errado "vá e não peque mais" não necessariamente entende e racionaliza suas próprias responsabilidades. Entrega-se a um "poder superior" que o perdoe, mas não às consequências de seus atos neste mundo (e quem sabe de tentar consertar se for o caso).

No caso racional, não é porque usa-se o nome de algum "Gigante" que isso tira a obrigação da pessoa pensar. A necessidade de ser responsável pelo que faz é mais constante: não dá para esperar que alguém o perdoe, o justifique sempre.

Por isso que é mais fácil na Ciência, seus participantes se "arrependerem" com mais facilidade que os religiosos. A base da Ciência são modelos que não são perfeitos e nem são lei absoluta. A falibilidade é nossa herança humana, e a Ciência aceita isso.

Apesar da Religião também ser em grande parte construto humano, a crença é de que não (é de Deus). O resultado é que seus integrantes raramente conseguem administrar bem seus erros, e por conseguinte seus arrependimentos. Daí o fato que quando a Ciência sofreu menos ameaça do poder da Igreja, a Ciência se desenvolveu tanto, enquanto que Religiões não conseguem entrar muito bem no novo milênio.

(por religião, entenda-se até os Satanistas, adoradores de Shiva, etc.)
 
ela fatalmente acaba sendo também o instrumento que o Homem usa para oprimir o proprio Homem.
Pois na crença não é necessário questionar "ordens superiores".
São Tomás de Aquino, e o papado católico da Idade Média e Idade Moderna. Mas isso ainda ocorre no Islão. Não só não é necessário, como tb não é permitido.

Muitos cientistas da época, como Galileu ou Copérnico, tomavam cuidado com seus cálculos científicos, quando estes provavam alguma indagação que ia contra as imposições cristãs. Mas ainda assim, conforme calculavam e calculavam, percebiam q verdades científicas sobre o universo ñ eram explicadas na Bíblia.

pois o Homem ao se arrepender por ter errado "vá e não peque mais" não necessariamente entende e racionaliza suas próprias responsabilidades. Entrega-se a um "poder superior" que o perdoe, mas não às consequências de seus atos neste mundo (e quem sabe de tentar consertar se for o caso).
Não necessariamente ... mas é muito comum, sim .. entre os religiosos (religiosos de verdade). Muitos ganham um enorme senso d como agir depois dos erros e frustações; e cá entre nós .. às vezes muito mais forte do q no caso das falhas científicas ... :P

enquanto que Religiões não conseguem entrar muito bem no novo milênio
As religiões ñ se encaixam no novo milênio pq qualquer tentativa de estudá-las, desenvolvê-las e sustentá-las, recai-se sobre as ciências ... :P
 
Uzd disse:
a ciência é a religião das pessoas sem imaginação.

E o que vcs pensam a respeito disso?
Essa afirmativa me chamou a atenção....pois discordo totalmente dela...
Cientistas são extremamente imaginativos....o que ajuda na formulação de hipóteses, abrangendo diversas situações relacionais que pessoas não imaginativas não pensariam....

Outra coisinha que me chamou a atenção neste tópico....já vou adiantando minhas desculpas ao criador do tópico. Sei que estou sendo chata, mas acho que é importante corrigir...

A religião empata, e não "impata"....
Desculpe....mas tenho mania de corrigir erros..... :oops:
 
Concordo com muito do que foi dito acima, e quando falei em não crer por completo em nenhuma doutrina não quer dizer que não creia em nada, mas sim que vou em busca da verdade elementar que há por trás delas.
Quanto a frase destacada por Aredhel, o que ocorreu foi uma interpretação errada de sua parte, o que ele quis dizer foi que a ciência se baseia e trabalha em cima de experiências que provam racionalmente uma teoria, fórmula, etc, enquanto a religião é mais "imagianativa" por crer em algo que não pode ser provado através dos conhecimentos da mente humana.
Leia-se imaginação como capacidade de crer em algo somente pela fé, sem explicações ou provas.
 
Eu não queria que esse tópico se tornasse como o vizinho ali (então eu deveria tomar cuidado com o rumo que isso pode tomar), mas eu não vejo relação entre fé e imaginação. Aliás, poderia-se argumentar que fé envolve falta de imaginação. Alguém faz a pregação e os outros aceitam (ou não). O fiel não parece estar realizando o trabalho de um escritor ou artista ou cientista. Imaginação envolve criação, transformação. Ou seja, talvez o profeta seja imaginativo, mas seguramente não os seguidores.

E a frase quotada do usuário Uzd chama-se alfinetada. ;)
 
Triste história

Quando a ciência e a igreja católica irão trilhar de mãos dadas na história da vida?
Realmente isto "atraza" o desenvolvimento da sociedade.
 
Re: Triste história

Karnillë Rámatyelka disse:
Quando a ciência e a igreja católica irão trilhar de mãos dadas na história da vida?.

Nunca. São inerentemente incompatíveis.
 
Re: Triste história

Deriel disse:
Karnillë Rámatyelka disse:
Quando a ciência e a igreja católica irão trilhar de mãos dadas na história da vida?.

Nunca. São inerentemente incompatíveis.

E quando Tomás de Aquino tentou fazê-lo, deu no que deu. Fogueira!
 
Sebem, eu não acho que a religião deva empatar a Sociedade, eu penso que algumas religiões o fazem.
Acho qeu ser religioso não deveria empatar a sociedade, não deveria "impor" qualquer tipo de normas e regras que influênciacem a Sociedade...
A questão, para mim é que as diversas religiões possuem um grande poder na vida dos crentes e consquentemente afectam as suas acções... Por exemplo, a igreja católica tem poder não só espiritual como económico e é uma "sombra" na sociedade, não me intrepretem mal, uma sombra não será necessariamente má a meu ver mas sim algo constantemente presente, já que grande parte dos cidadãos são católicos e os governos têm, muitas vezes, isso em conta...
Não tenho a certeza se se poderá dizer que a religião empate propriamente a Sociedade, mas que pesa muito na mesma isso é verdade... embora considere que seja uma tendência decresecente (ou não)...
 
Nao pude deixar de perceber um certo apego à Platao por parte da Primula :) . Gosto quando as pessoas usam marcos teoricos mais profundamente do que aqueles que por exemplo, falam de Maquiavel somente no tocante à frase dele sobre os fins e os meios.

Minha opiniao sobre esse topico, é a de que muita gente aqui fala sem ter muita nocao do que está falando.
Para começar, o primeiro vinculo de comunicacao entre os povos foi o instinto de sobrevivencia e nao a ciencia. Bom, ciencia numa concepcao moderna e nao simplesmente em como se aprendeu a fazer fogo.

Partindo de alguns quotes:
Tudo que pode de algum modo influenciar economicamente os poderosos do mundo é de uma forma ou de outra comandada por eles, e isso também vale para a religião, que foi modificada e reestruturada sempre, em diversas épocas de modo que fosse mais conveniente no período.

Este é o tipo de marxismo mais superficial que pode haver: a crença de que toda organizacao social ( super estrutura -> Estado, Direito, Religiao etc ) é determinada pelos meios de produçao ( relacoes de producao + forças produtivas ).
Pensar deste jeito é aplicar a logica capitalista à epocas em que o Capitalismo nem havia florescido. O paradigma societal era outro: na Idade Media por exemplo, o fator determinante era a Religiao e nao a Economia.
Aplicar a logica paradigmatica de um determinado contexto historico à toda Historia é o mesmo processo que os criadores dos Flintstones e dos Jetsons realizaram: partir do presente, e com isso moldar o passado e o futuro , já que o modelo familiar e da estrutura social permanece como o mesmo, sendo diferenciado pela tecnologia apenas. Ao menos, Hanna-Barbera fazem isso como uma sátira e nao com pretensao de verdade.

Com o tempo e o poder da igreja católica, muita coisa se deturpou ... e São Tomé de Aquino definiu um monte de coisas q ele julgava verdade científica pra sustentar a igreja ...

Na verdade, se for para acusar algum dos pensadores catolicos de manipulador e deturpador, que acuse Sto Agostinho - apesar de mesmo assim nao ter sentido -. Sao Tomé fez o melhor comentario sobre a obra aristotelica e ao tentar provar cientificamente a existencia de Deus, imortalizou a Metafisica de Aristoteles.


Sobre o topico em si.
A historia da Ciencia deveria ao meu ver, ser dividia em dois grandes periodos ao menos : Pré-Iluminismo e Pós-Iluminista, embora cada qual consiga abarcar "n" subdivisoes.
No entanto, uma constataçao sobrevive aos dois periodos : como toda construcao humana, a ciencia tambem está sujeita à sua historicidade; seu contexto, tempo e lugar onde é desenvolvida. Nao é a toa que a teoria criacionista sobreviveu hegemonicamente por tantos seculos, afinal de contas, dentro do modelo catolico feudal, era cientificamente verdade que Deus criou o Universo, e demonstrado, pela logica dos pensadores daquela epoca, inclusive por Descartes, que Ele existia.

Antes da "revolucao das luzes" do seculo XVIII, tinhamos uma etica secular, religiosa , fundada em dogmas antigos e que portanto, carregava uma certa dose de perenidade da mentalidade humana em geral - fenomeno que começou a perder força com o Renascimento e a Reforma Protestante. Tentem entender que vemos o passado infelizmente com a otica do presente e por isso nos assustamos ao ver como Ciencia e Religiao andavam proximas naquele periodo.

Após o Iluminismo, a mudança: desacreditem em toda a mistica do mundo - diziam os franceses. Deus está morto, disse Nietzsche mais tarde; o mundo cientifico racional nao pode comportar o misticismo das religioes para explicar os fenomenos do mundo - Voltaire etc.. até Kant, ao separar os mundos como Platao fez uma vez, ratificava esta ideia de cisao entre a Ciencia, e a Religiao.

Nao obstante, Marx no Manifesto Comunista comenta o fato de que tudo que é sagrado torna-se profano neste momento historico. Nao significa nenhum maniqueismo, mas sim a constatacao de que o modelo cientifico adotado pela burguesia busca "dessacronalizar" tudo que há no mundo. Por isso hoje vemos tantos cientistas dizerem que Deus nao existe etc, é porque faz parte do paradigma cientifico , nos moldes da teoria de Khun, partir desta ideia.


Nao sei se me fiz claro.
 
Sao Tomé fez o melhor comentario sobre a obra aristotelica e ao tentar provar cientificamente a existencia de Deus, imortalizou a Metafisica de Aristoteles.
Não vejo muito mérito nisso. Como bom cristão e bom cientista, São Tomé deveria saber que são abstrações diferentes. Modos distintos de explicar o mundo e compreender a realidade.
A longo prazo, tudo q ele fez foi tornar ainda mais intolerante o atrito entre religião e ciência.
 
Varatar disse:
Sao Tomé fez o melhor comentario sobre a obra aristotelica e ao tentar provar cientificamente a existencia de Deus, imortalizou a Metafisica de Aristoteles.
Não vejo muito mérito nisso. Como bom cristão e bom cientista, São Tomé deveria saber que são abstrações diferentes. Modos distintos de explicar o mundo e compreender a realidade.
A longo prazo, tudo q ele fez foi tornar ainda mais intolerante o atrito entre religião e ciência.

Esse comentario me fez lembrar o que eu acabei de escrever. A ciencia na Idade Media, assim como a filosofia por exemplo, nao eram a mesma coisa que hoje em dia.
Naquele tempo, tudo servia a Deus porque Dele provinha.
Céus....
 

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