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Movimento protesta contra sujeira na campanha eleitoral

Morfindel Werwulf Rúnarmo

Geofísico entende de terremoto
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Fotos: Reprodução/ Facebook​

“Você suja minha cidade, eu sujo sua cara”.
Com esse slogan, o movimento “Sujo sua cara”, criado por três gaúchos em 2010, ganha cada vez mais adeptos, e já se pode ver pelas ruas cavaletes de candidatos a prefeito e vereador nas eleições municipais deste ano rasurados com chifrinhos e afins.

A ideia surgiu depois que um dos amigos tentou desviar de um cavalete que saiu voando com a força dos ventos em Porto Alegre, Rio Grande do Sul, e quase sofreu um acidente.
“Além de poluirem a cidade, materiais como cavaletes muitas vezes obstruem a passagem de pedestres, difucultam a visão de condutores quando colocados em canteiros e rotatórias, entopem bocas de lobo e poluem os rios em dias de chuva, sem contar com o perigo de atingir uma pessoa”,
justifica um dos organizadores do movimento, que preferiu não se identificar.

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Na época, eles criaram um Tumblr com as primeiras 20 fotos de materiais pichados. E não demorou para que começassem a receber contribuições de todo o país, que podem ser vistas na página do Facebook do grupo.
“Achamos que o movimento caiu no gosto do povo porque ‘sujar a cara’ é uma brincadeira que todo mundo já fez ou teve vontade de fazer. E já que a Lei da Propaganda Eleitoral permite esse tipo de publicidade, o brasileiro que se sente de mãos atadas enxergou uma possibilidade de reagir”,
explica o fundador.

O objetivo de ver as cidades mais limpas já tem sido alcançado. Segundo o grupo, em Porto Alegre nota-se uma redução significável da quantidade de cavaletes na rua.

Para quem julga tal atitude como vandalismo, o trio ressalta que as intervenções devem ser feitas apenas em material irregular, como definido pela Lei 9504. Ou seja, aquele que obstrua a passagem de pedestres; dificulte a visão de motoristas; cartaz colado sem permissão do proprietário do imóvel; santinho jogado no chão e cavalete na rua entre as 22h e 6h.

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Fonte
 

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