Meia Palavra
Usuário
Os quadrinhos nacionais têm vivido boas experiências ultimamente. A visibilidade que vem ganhando os trabalhos recentes, como Cachalote (de Daniel Galera e Rafael Coutinho) e Memória de Elefante (de Caeto), por exemplo; mostra que há produções interessantes circulando por aí, e que não devem nada a produções estrangeiras.
Nesse contexto é que a obra de André Diniz e Maurício Hora, Morro da Favela, veio à tona; e mais, tratando de um tema no mínimo espinhoso: a vida na favela, no caso, o Morro da Providência. Tratar de um tema tão controverso é um dos motivos que devem ser reconhecidos ao se pensar nos autores, pois pensar dentro de uma visão cristalizada que apesar de algumas rachaduras aqui e ali, vê a favela como região onde só existem bandidos e traficantes é, no mínimo, um ato de ousadia.
[continue lendo...]
Nesse contexto é que a obra de André Diniz e Maurício Hora, Morro da Favela, veio à tona; e mais, tratando de um tema no mínimo espinhoso: a vida na favela, no caso, o Morro da Providência. Tratar de um tema tão controverso é um dos motivos que devem ser reconhecidos ao se pensar nos autores, pois pensar dentro de uma visão cristalizada que apesar de algumas rachaduras aqui e ali, vê a favela como região onde só existem bandidos e traficantes é, no mínimo, um ato de ousadia.
[continue lendo...]