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Eleições 2014 Morre Eduardo Campos, candidato à Presidência, em acidente aéreo

Eu falei...

Lol, tô achando melhor criarmos logo um tópico oficial das eleições. Estamos aqui debatendo em frente ao caixão do Campos.

Enfim, definitivamente não decidi meu voto, mas esse resultado da Marina no segundo turno me faz pensar que estou totalmente disposto a ouvir argumentos que provem que Dilma é dos males do menor.
 
Ainda vou esperar a próxima pesquisa, mas o resultado é sinal amarelo pra Dilma, verde pra Marina( Se continuar mantendo o fôlego) e vermelho/péssimo para o aécio. Não era para Marina subir tanto assim. Erraram a dose :lol:.
 
Longe de eu ter amores pela Marina, mas sem jamais subestimar, continuo achando que ela tem espaço pra crescer.

E Fela ao contrário de você (como sempre né? :lol:) acho o que seria frágil não é tanto campanha e sim se ela vier a vencer o pleito por um partido o qual ela entrou sem a menor fidelidade e pelas circunstâncias que foi parar lá. Aí que o bicho vai pegar.
 
Longe de eu ter amores pela Marina, mas sem jamais subestimar, continuo achando que ela tem espaço pra crescer.

E Fela ao contrário de você (como sempre né? :lol:) acho o que seria frágil não é tanto campanha e sim se ela vier a vencer o pleito por um partido o qual ela entrou sem a menor fidelidade e pelas circunstâncias que foi parar lá. Aí que o bicho vai pegar.
Mas isso sem duvidas! Se ela for eleita eu já aposto de agora: Não segura a base por dois anos!
 
Mas isso sem duvidas! Se ela for eleita eu já aposto de agora: Não segura a base por dois anos!

Penso da mesma forma e, pelo visto, ela caminha a passos largos para se eleger caso se confirme os números das pesquisas recentes. Análise de Luiz Nassif:


Marina e o mito do cavaleiro solitário

sex, 29/08/2014 - 06:00
Atualizado em 29/08/2014 - 15:00
fotormitomarina.jpg


Atualizado às 15:00
Todo fim de ciclo político abre espaço para os outsiders da política.

São períodos em que ocorre um aumento da inclusão, da participação popular e os mecanismos políticos tradicionais não mais dão conta da nova demanda. Há o descrédito em relação à política e, no seu rastro, o cavaleiro solitário, cavalgando o discurso moralista e trazendo a esperança da grande freada de arrumação.

Fazem parte dessa mitologia políticos como Jânio Quadros, Fernando Collor e, agora, Marina Silva.

***

Tornam-se fenômenos populares, o canal por onde desaguará a insatisfação popular com o velho modelo.

No poder, isolam-se por falta de estrutura partidária ou mesmo de quadros em qualidade e quantidade suficiente para dar conta ro recado de administrar um país complexo como o Brasil.

Com poucos meses de mandato, a população percebe que não ocorrerá o milagre da transformação política brasileira e se desencantará com o salvador. Sem base política, sem o canal direto com o povo, perdem o comando e trazem a crise política.

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Desde a redemocratização de 1945 o Brasil tornou-se um país difícil de administrar, dada a complexidade de forças e setores envolvidos. Só é administrável através das composições políticas.

Na última década, a complicação ficou maior porque floresceram uma nova sociedade civil, novas classes de incluídos e o fantasma da hiperinflação (e dos pacotes econômicos) não mais funcionava como agente organizador das expectativas e de desarme das resistências.

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O maior momento de Marina foi quando, na OMC (Organização Mundial de Comércio) defendeu a o direito do Brasil proibir a importação de pneus. No episódio Cessna descobre-se um sócio oculto do ex-governador Eduardo Campos, que enriqueceu com incentivos fiscais (do estado de Pernambuco) justamente para a importação de pneus.

***

Não apenas isso.

Sua vida profissional indica uma personalidade teimosa e desagregadora.

Começou a vida política com Chico Mendes. Depois, rompeu com ele e aderiu ao PT. Foi parceira de Jorge Vianna, governador do Acre. Rompeu com Jorge, tornou-se MInistra de Lula.

Teve embates com a então Ministra-Chefe da Casa Civil Dilma Rousseff acerca da exploração da energia na Amazonia. Perdia os embates nas reuniões Ministeriais, mas criava enormes empecilhos no licenciamento ambiental.

Nas reuniões ministeriais, jamais abria mão de posições. Quando derrotada, se auto-vitimizava e, nos bastidores, jogava contra as decisões com as quais não concordava.
Saiu do governo Lula no dia em que anunciou seus planos para a Amazonia e Lula entregou a gestão para Roberto Mangabeira Unger.

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Saiu do governo, entrou no PV e promoveu um racha no partido. Tentou montar a Rede, juntou-se com o PSB e criou conflitos de monta com os principais auxiliares de Campos.

A teimosia em geral estava a serviço de ideias e conceitos totalmente anticientíficos.

Combateu as pesquisas em células tronco. Em 2010, em uma famosa entrevista no Colégio Marista, em Brasilia, anunciou que proibiria ensinar Darwin nas escolas, por ser a favor do criacionismo.

Se o país resolver insistir na aposta no personagem salvador, só há uma coisa a dizer: bem feito!

Fonte: http://jornalggn.com.br/noticia/marina-e-o-mito-do-cavaleiro-solitario
 

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Vocês parecem esquecer que Lula no primeiro mandato não tinha maioria no congresso e governou com medidas provisórias. Aliás, ele sempre criticou o uso das medidas provisórias no governo FHC, mas quando chegou a hora dele, emitiu muito mais medidas.
 
A situação da Marina é muito mais delicada politicamente que a do Lula. Exemplo recente na política brasileira de "governar" sem base política/Congresso é o Collor. Deu no que deu, né. Pato manco!
 
Nem um nem outro, eu diria. O Collor (me lembro da época) não era desconhecido e se vendia como uma cara nova, com vigor para combater os políticos arcaicos e combalidos. Atlético, energético - era assim que se vendia. Jãnio eu não sei, sou muito novo - mas tenho impressão que ele se vendia como "faxineiro", não muito diferente do Collor.

A Marina hoje em dia tem mais um jeito de "coisa diferente do que está aí, sem ser uma aventureira"
 
Como fenômeno eleitoral, os três (Jânio, Collor e Marina) se equivalem : a comparação vale apenas (por enquanto) para fins de resultado nas urnas . Um "projeto novo" para se contrapor ao "velho projeto" etc. Mais ou menos a mesma linha de pensamento desde os tempos de Jânio , a panaceia para todos os males do país . Uma consulta com meu pai- eleitor do Lott- ajuda entender um pouco sobre os acontecimentos da época da "vassourinha" do Jânio.
Com uma base frágil no congresso, ela terá enormes dificuldades para governar e isso é deveras preocupante. "Depois de eleger Marina, temos de ir para as ruas dar a ela a cobertura para que possa exigir do Congresso as mudanças necessárias ao país" Beto Albuquerque-PSB-RS. Sitiar o congresso não é uma forma segura de garantir a tão falada reforma política, pois criar uma crise institucional logo de cara é um risco grande demais para a democracia/capenga brasileira. Um dos erros do PT é ter deixado o debate político em segundo plano e o preço a pagar vamos ter que esperar pra ver.
 
Acho q vc está abusando da interpretação. Ter a opinião popular sobre, por exemplo, a reforma, é o mesmo que sitiar o congresso? Onde está o apoio irrestrito ao decreto presidencial da participação popular? Olha os dois pesos e duas medidas hein...
 
*Política Nacional de Participação Social (PNPS) decreto presidencial (completando o post). Outra questão é sobre a reforma política da forma que o deputado do PSB/vice de Marina quer: ao que parece é sitiar o congresso.
 
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