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Monge - o novo psi striker

Ainda não vi o monge na 4.0 mas aposto que mesmo sendo ruim ele será mais útil que o monge do 3.5.

PS: também não gosto de psiquicos nem orientais em campanhas de fantasia medieval

O monge da 3.5 não é o monge oriental. É, por incrível que pareça, meio nazista até. Dá uma pesquisada sobre a Scarlett Brotherhood, uma organização de Greyhawk, o cenário base da 3.5 que tu vai entender a função e o papel do monge.
 
Claro que o monge da 3E não é oriental. Olhe só pelas figuras, ele se veste da mesma forma que qualquer um da Europa medieval. Todo mundo ainda sabe que os mosteiros católicos eram na verdade centros de treinamento de luta, onde as pessoas aprendiam a usar suas mãos no lugar de espadas. E as habilidades só tem nomes tipicamente ocidentais!

Eu não gostei do monge psiônico. Continua sendo um monge, e continua fazendo contraste com o cenário. As habilidades dele agora estão mais legais, mas para mim são bem marciais mesmo. Até mais marciais que as do ladino. O único ponto a favor dele é que não tem como eu achar pior que o monge da 3E. E habilidades legais em uma classe tosca ainda permitem adaptações para uma classe legal (por exemplo, com multiclasse), no improvável caso de eu comprar o PHB3.
No entanto, me deixou curioso quanto à psi power source. E por falar nisso, saiu a capa do PHB3, "Psionic, Divine and Primal Heroes". Eu achei uma má idéia repetir as Power Sources, e não consigo imaginar nenhum conceito forte o bastante para merecer tanto destaque tão cedo.
 
Sempre gostei de jogar com psiônicos e sempre gostei do conceito do monge. Como não sou tradicionalista (nada contra quem é) então coloco-os de maneira plausível nos meus mundo de D&D.

Bem, quanto ao monge se juntar ao time dos psi, digo que agora ele esta mais de acordo com o conceito do monge oriental. É clássico os monges chineses, tibetanos e japoneses, considerarem o corpo como uma extensão da mente e há várias histórias lendárais destes monges fazerem coisas como voar, andar sobre a água e mover pedras com o poder da mente (estes dons são chamados Sidhis pelos tibetanos e Kenshô pelos japoneses). Todos estes dons são desenvolvidos pelos processos meditativos.

Bem o monge como um psi-striker vem a calhar e acredito resultar em algo interessante. O psiquismo sempre esteve presente no D&D mas normalmente quem os utilizavam eram os monstros. O livro dos monstros do AD&D era cheio deles mas infelizmente, quando fizeram os psiônicos para o AD&D cometeram muitos erros, fazendo-os se encaixar apenas com o cenário do Dark-Sun. Um Psiônico de nível 5 no AD&D ja era capaz de desintegrar só para exemplificar o desequilíbrio que um personagem desses representava...

Bem, que venha o Monge!

Paz :cerva:
 
Cada vez mais eu considero a possibilidade de banir o monge da minha mesa (ou antes, mantê-lo banido como sempre esteve) mas permitir multiclasse de monge. Algo como um estilo de combate, assim como as armas exóticas que já saíram na Dragon ou o Assassino... Por menos que eu goste da classe, não consigo deixar de pensar em como poderia ficar legal um guerreiro que treinou luta greco-romana ou que é bom de briga, ou então o ladino com treinamento fodástico (algo mais para um ninja... afinal, o monge anda pelas paredes e faz coisas legais), ou até o mago que usa seu cajado no melee (ou focaliza sua magia para usar uns golpes legais... de psi para magia não é um salto tão grande assim).
 
Fazer um ladino com estilo monge não é difícil.

Existe uma armaduramágica que dá garras ao personagem, que funcionam como light blades, com +3 de prof e d8 de dano. Só mudar o fluff de garra pra porrada que funciona.
 
Mas o lance do ladino com toque de monge não é ele bater na mão, é usar outras coisas de artes marciais: sufocar, rasteiras, acrobacias (tem um utility de monge de nível 10 que permite andar pelas paredes!). Ficar dando soco é justamente o que eu acho besta no monge... o cara pode socar bem para caramba, mas porque ele vai meter a mão no paladino coberto de metal?
 
Sim, eu entendo. Só tava falando que era possível.

O problema é ver como vai ficar todo o feeling dos psionicos. Com a mecanica toda igual, quero ver eles diferenciarem.
 
Sei lá, dá para fazer um bocado de coisas para ficar razoavelmente diferente... Mais poderes que causam Dominated ou condições psíquicas únicas, poderes de telecinésia fodas, armas mágicas que causam dano psíquico, implementos únicos, stances mentais, poderes que criam elos mentais, manifestações psíquicas (pense em algo como a Jean Grey/Fênix e misture com o Psiblade), e talvez versões de Sugestão e Geas/Quest. Afinal, o mago perdeu todos seus encantamentos...
Agora, tem uma grande chance que eles façam quase tudo exatamente da mesma forma: só penalidades, "ataque seus amigos", bônus de perícias, dano psíquico.
 
Antes do lançamento eu achava que as classes que fizessem parte do mesmo power source teriam coisas em comum, como compartilhar alguns poderes de uma mesma lista por exemplo. Mas do jeito que é os power sources realmente não servem pra nada, o mago e o warlock tem tanto em comum quanto o mago e o guerreiro. É só um lance de marketing mesmo, pra poderem lançar o livro do martial, o livro do arcane etc.
Então é só chamar o power source do monge de KI, interpretar o personagem como tal e pronto, não vai fazer diferençar nenhuma em relação às outras classes do psionic power source.

Até tem algumas semelhanças. Vários feats tem como pré-requisitos personagens arcanos, marciais etc. Mas também não chega a unir muito as classes.

Elas são mais unidas tematicamente que qquer outra coisa.
 
É exatamente o que o Barlach falou: a diferença é conceitual, não mecânica. Se fossem semelhantes mecanicamente, seriam a mesma classe.
A power source diz "de onde vem os poderes" da classe, ou o que torna aquele personagem um herói. Ele treinou a vida inteira com uma arte, ele se dedicou a um deus, ele tem um vínculo especial com os espíritos da natureza ou ele tem poderes mágicos? Imagine como se fossem super-heróis, é a mesma diferença entre um mutante como o Colosso, um "cientista bem equipado" como o Homem de Ferro, um "acidente de laboratório" como o Coisa, uma pessoa "com treinamento especial" como o Punho de Ferro e um alienígena como... bom, fiquei sem idéias. Cada um deles tem um conceito diferente.
Você pode dizer que o seu swordmage na verdade é divino: um Adept of the Sword, que usa a espada como um símbolo para canalisar o poder místico de seu deus. A mecânica pode ser a mesma, mas é outra classe completamente diferente.
 

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