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Modernização da Carreira Docente (Governo de SP)

Não preciso nem comentar que mais que passou da hora de SP pagar melhor os professores da rede estadual, além de melhorar as condições de trabalho dos mesmos.
 
lembra muito alguns aspectos do antigo PDE (https://www.todospelaeducacao.org.b...ciona-o-plano-de-desenvolvimento-da-educacao/), que assumia o óbvio: não é possível garantir educação de qualidade sem valorizar o profissional, valorização que vem através de a) boa remuneração e b) incentivo para formação continuada.

eu queria saber mais sobre o projeto (principalmente quais são os "marcos referenciais" que serão considerados além da titulação), mas no geral parece algo muito bom. como ratinho copia absolutamente tudo que dória tem feito em educação, logo deve ter algo parecido para os lados de cá e terei mais informações :think:
 
Será que vão fazer um plano desses para a area saude também? (que no caso precisa de mais reestruturação ainda, principalmente em infraestrutura)
 
Última edição por um moderador:
Será que vão fazer um plano desses para a area saude também? (que no caso precisa de mais reestruturação ainda, principalmente em infraestrutura)

Pra quem sonha alto com a presidência em 2022, seria fundamental ter planos eficientes nessas duas áreas..
 
Pontos bem interessantes:
"O projeto vai proporcionar mais oportunidades de desenvolvimento profissional e formação, além de aperfeiçoamento dos mecanismos de reconhecimento e estímulo profissional ao longo da carreira, alicerçada em 15 etapas – e não mais em 64 referências salariais, como é hoje."

"A adesão à modernização da carreira docente será totalmente voluntária. Cada professor fará a opção com base em sua própria realidade. Ninguém será obrigado a aderir ao novo modelo – quem preferir permanecer no modelo atual terá os direitos garantidos."

Achei bem legal a proposta, e tomara que de muito certo e sirva de exemplo para demais estados.
** Posts duplicados combinados **
Será que vão fazer um plano desses para a area saude também? (que no caso precisa de mais reestruturação ainda, principalmente em infraestrutura)
Depende muito dos impactos gerados, essa dos professores já são 4 bilhões até 2022, tem que ver como o estado vai absorver tudo isso.
 
Tenho procurado críticas e poréns, afinal se a esmola é grande o santo desconfia, mas só achei coisas que me parecem secundárias:

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O que convenhamos né, duvido muito que essa carreira nova seja desvantajosa por causa da perda direitos ultrapassados, típicos de um funcionalismo público antigo, como quinquênios... Isso pensando em quem vai entrar, porque quem já entrou poderá escolher se muda de carreira ou não...

Pra quem sonha alto com a presidência em 2022, seria fundamental ter planos eficientes nessas duas áreas..
Doria tinha que criar uma carreira bem-sucedida e longa (8 anos) como governador, e segurar a onda para 2026, para suceder o bolsonarismo. Com iniciativas como essa ele acabaria tendo méritos para tanto.... Se for ambicioso, ele poderia acabar 2026 governando o Estado que melhor paga os professores (ou no mínimo um top 3*), aí já teria um bom filão para a sua candidatura... E seria bom politicamente, ao invés de ficar se batendo contra o bolsonarismo, que, a meu ver, ainda vai vir com força em 2022...

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Fonte: Gazeta do Povo. Link original.
 
Última edição:
Entenda a proposta de mudança na carreira de professor feita pelo governo de SP

Piso salarial subiria, mas docentes abririam mão de gratificações

São Paulo

O governo de São Paulo lançou no último dia 12 de novembro uma proposta para reformar a carreira de professor da rede estadual, visando, entre outras coisas, atrair mais interessados por meio de um aumento do piso salarial e do redesenho dos níveis de evolução.

O projeto foi enviado à Alesp (Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo) e deve entrar na pauta de votação no dia 3. No Legislativo, pode sofrer modificações —há pressão do sindicato dos professores estaduais, por meio da convocação de greve , para que isso ocorra.

Entendo os principais pontos da proposta da gestão João Doria (PSDB):

Salário inicial

Para 40 horas semanais, o piso hoje é de R$ 2.585; a proposta é elevar para R$ 3.500, em 2020, e R$ 4.000, em 2022.

Aumentos

Hoje é feito em forma de reajustes; o governo propõe transformá-los em subsídios, o que impediria o acréscimo de gratificações e adicionais.

Carreira

O governo propõe criar 15 níveis de carreira, com intervalo de dois anos entre as evoluções, algo que não existe hoje.

Equiparação

Se aprovado como está, o projeto prevê a equiparação salarial para professores com o mesmo tempo de serviço nos anos iniciais e finais da educação básica e média.

Pós-graduação

A ideia é oferecer adicional de 10% para docentes com doutorado e de 5% para aqueles que têm mestrado.
 
Algumas informações adicionais em ese1.pdf e ese2.pdf.

Essa nova matriz curricular aí eu não curti, parece que tão querendo enfiar uma matriz de tempo integral em meio-período. São 45' por aula ao invés de 50', e 7 aulas por dia ao invés de 6. Diminuíram ainda mais o ensino de ciências, para implementarem sociologia, tecnologia (que inclui "mídias digitais" e "cidadania digital", quer dizer, pouco a ver com ciências) e eletivas. Essa tendência em privilegiar os aspectos sociais ao invés dos científicos é uma tendência presente na BNCC. Se analisarmos as várias competências e habilidades previstas no aprendizado de ciências, grande parte mais tem a ver com um espírito "crítico", relativizador, prático, social, do que com um domínio "desinteressado", explicativo e intelectual da ciência. Quer dizer, pensa-se ciência mais como um ativista que usa a ciência como mero instrumento e menos como um cientista. Ainda que pouquíssimos alunos do ensino médio se tornarão cientistas, não acho uma tendência benéfica. É como querer aprender catolicismo sem o viés do padre, e sim com o viés do prefeito. Não se formam pessoas com mentalidade católica dessa forma, e não se formarão pessoas com mentalidade científica com aquela outra.
 

Anexos

  • ese1.pdf
    1,7 MB · Visualizações: 13
  • ese2.pdf
    1,2 MB · Visualizações: 12
Última edição:
Sem querer puxar brasa pro meu lado, mas já puxando, se vai ter "programação, robótica e redes", no conteúdo de tecnologia, bem que podia ter pelo menos noções básicas de eletricidade e eletrônica, pois é fácil ensinar pra essa geração Nutella a configurar e programar uma máquina, mas não saber do que ela é feita, como funciona internamente seus componentes, ser capaz de conserta-la e também algo que é muito importante: saber projetar e aperfeiçoar, elementos que poderiam ser decisivos pra quem se interessar pela nobre carreira da Engenharia.

O resto do conteúdo achei bem meia-boca, só pra não dizer algo bem pior do que realmente penso

E quando vejo o restante do currículo, eu que estudei 8 anos no Estado, agradeço pela minha época não ter tido Filosofia na grade. Acho essa disciplina um porre de chata :lol:
 

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