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O caso é que o Ar-Rick citou "O Trabalho e os Dias", uma obra grega do século VII a.C., que trata de temas morais, agrícolas e financeiros. Bem longe de se assemelhar ao Silmarillion.
Já "Teogonia" do mesmo autor Hesíodo, tem certa semelhança sim, por descrever a criação e desenvolvimento do Universo. Mas essa similaridade se restringe a apenas isso: mito de criação do Cosmos.Semelhança aliás, compartilhada com qualquer mitologia, não apenas a grega.
Enquanto que em o Silmarillion há Eru, o deus único e primordial, na Teogonia aparecem "pré-divindades" como Caos, Gaia, Tártaro e Eros, que depois gerariam novos Elementos e por fim os deuses.
...Leiam "Os trabalhos e os dias", e me digam se não se parece em partes com o Silmarillion - pelo menos nos temas abordados.
Uma pessoa, quando lê, já se deixou influenciar...
A maneira que ela se influencia é que muda de pessoa pra pessoa...
Essas características que tu apontou não se associam diretamente e especificamente à mitologia grega, mas a todo um complexo mitológico "padrão". Tolkien era realmente bastante conhecedor de mitologias de povos antigos. Mas, repito, não vejo relação direta alguma com a mitologia grega nas obras tolkenianas.
Concordo com Kainof, na mitologia grega (na minha opinião a mais rica e refinada), os deuses são antropomorfizados, ou seja os deuses gregos são criados a imagem e semelhança do homem e não o contrário.
inclusive os deuses gregos têm as mesmas fraquezas humanas: inveja, cobiça, luxuria, gula, belicosidade, etc. A principal semelhança que eu vejo entre os deuses gregos é com os Valar: um deus para cada elemento ou atividade: água (Ulmo, para mim, é Netuno em pessoa), terra, fogo, ar, agricultura, morte, etc.
Um abraço de Tibérius!!!
A principal semelhança que eu vejo entre os deuses gregos é com os Valar: um deus para cada elemento ou atividade: água (Ulmo, para mim, é Netuno em pessoa), terra, fogo, ar, agricultura, morte, etc.
Agora esse deus humanizado, já não tem forma, não se assemelha aos homens, não precisa de outros deuses menores, não tem defeitos ou ansiedades e fraquezas emocionais próprias dos deuses antropormóficos!
Tolkien aprimorou isso! "Sua Teogonia" já nos apresenta um deus único e transcendental, mas apesar disso, ele precisa ainda de outras forças inferiores para poder continuar na tarefa de construção do universo...
O Professor foi muito criativo ao unir essas duas vertentes míticas!