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Mitologia Grega

Ar-Rick

Back to life!!!
Leiam "Os trabalhos e os dias", e me digam se não se parece em partes com o Silmarillion - pelo menos nos temas abordados.
 
Talvez algumas semelhanças. Mas influência direta, acho que não.
 
Não li mas e for sobre Mitologia Greco-Roamana, lembren-se que Tolkien se inspirou na maior parte de lendas européias, e isso inclui Grécia e Itália...Mas gostaria muito d ler, pois adoro Mitologia grega...:obiggraz:
 
O caso é que o Ar-Rick citou "O Trabalho e os Dias", uma obra grega do século VII a.C., que trata de temas morais, agrícolas e financeiros. Bem longe de se assemelhar ao Silmarillion.

Já "Teogonia" do mesmo autor Hesíodo, tem certa semelhança sim, por descrever a criação e desenvolvimento do Universo. Mas essa similaridade se restringe a apenas isso: mito de criação do Cosmos.Semelhança aliás, compartilhada com qualquer mitologia, não apenas a grega.

Enquanto que em o Silmarillion há Eru, o deus único e primordial, na Teogonia aparecem "pré-divindades" como Caos, Gaia, Tártaro e Eros, que depois gerariam novos Elementos e por fim os deuses.
 
O caso é que o Ar-Rick citou "O Trabalho e os Dias", uma obra grega do século VII a.C., que trata de temas morais, agrícolas e financeiros. Bem longe de se assemelhar ao Silmarillion.

Já "Teogonia" do mesmo autor Hesíodo, tem certa semelhança sim, por descrever a criação e desenvolvimento do Universo. Mas essa similaridade se restringe a apenas isso: mito de criação do Cosmos.Semelhança aliás, compartilhada com qualquer mitologia, não apenas a grega.

Enquanto que em o Silmarillion há Eru, o deus único e primordial, na Teogonia aparecem "pré-divindades" como Caos, Gaia, Tártaro e Eros, que depois gerariam novos Elementos e por fim os deuses.



Mil perdões caro amigo, vejo que me enganei quanto ao nome da obra. Muito obrigado pela correção.
 
Com certeza os trechos de cosmogonia e teogonia parecem um pouco sim. Mas como eu disse, é uma semelhança genérica, que é compartilhada com outras mitologias. Se houver mais alguma coisa parecida que eu não percebi, pode falar aí. ;-)

Mas acho que seria um caso de semelhança apenas mesmo, não de influência.
 
Uma pessoa, quando lê, já se deixou influenciar...
A maneira que ela se influencia é que muda de pessoa pra pessoa...

Então...
Tolkien, que fez livros tão bons, tinha uma mente forte..
A influência, com toda certeza foi positiva, se ele leu o livro em questão...
E ele manipulou o conteúdo e utilizou as partes que lhe convinham...

Palestras de Psicologia são úteis :issoaih:
 
Podemos supor uma relação entre as estratégias espartanas de guerra e as de Gondor?

Por exemplo, o uso de instrumentos para aumentar a vontade dos guerreiros, uma tradição militar de anos e anos, a luta feroz para proteger a pátria e a família, enfim.
 
Na minha opinião toda a obra de Tolkien é como uma mitologia grega, porque, observa-se isso principalmente em O Silmarillion, ele, através do encadeamentos de fatos, vai construindo todos os stigmas que afligem as sociedades, os valar, maiar e outras entidades, assim como os deuses da mitologia grega, passam e criam situações próprias de humanos; enfim, existem heróis, pessoas mais próximas dos deuses, e o principal: as lições que podem ser tiradas de cada história (ou estória?!), dadas como explicação de um fato, da realidade, buscando corroboração sobrenatural.

Eu acho impressionante, percebam vocês, como no livro ele diz claramente: "e assim deu-se a primeira morte", "e essa foi a primeira guerra" e outras coisas do gênero, tentando explicar as coisas através de sua própria "mitologia"; é como se ele dissesse, "pôxa, por que as pessoas se matam?! não há explicação racional, motivo, para um ato horrível desses!" e como tudo deve ou deveria ter uma explicação, ele inventou a sua da forma mais "racional", "só se for desse jeito poderia ter tido início a primeira morte, do nada não".
 
Essas características que tu apontou não se associam diretamente e especificamente à mitologia grega, mas a todo um complexo mitológico "padrão". Tolkien era realmente bastante conhecedor de mitologias de povos antigos. Mas, repito, não vejo relação direta alguma com a mitologia grega nas obras tolkenianas.
 
Essas características que tu apontou não se associam diretamente e especificamente à mitologia grega, mas a todo um complexo mitológico "padrão". Tolkien era realmente bastante conhecedor de mitologias de povos antigos. Mas, repito, não vejo relação direta alguma com a mitologia grega nas obras tolkenianas.



Concordo com Kainof, na mitologia grega (na minha opinião a mais rica e refinada), os deuses são antropomorfizados, ou seja os deuses gregos são criados a imagem e semelhança do homem e não o contrário. Vejamos isso através de várias lendas em que os deuses participam ativamente da vida dos homens, seja participando de batalhas (vide Ilíada), tendo contato direto com os humanos, engravidando mortais (dando origem a heróis e semideuses) ou sendo engravidadas por mortais, num enfoque totalmente diferente das divindades Tolkineanas, inclusive os deuses gregos têm as mesmas fraquezas humanas: inveja, cobiça, luxuria, gula, belicosidade, etc. A principal semelhança que eu vejo entre os deuses gregos é com os Valar: um deus para cada elemento ou atividade: água (Ulmo, para mim, é Netuno em pessoa), terra, fogo, ar, agricultura, morte, etc.


Um abraço de Tibérius!!!
 
Concordo com Kainof, na mitologia grega (na minha opinião a mais rica e refinada), os deuses são antropomorfizados, ou seja os deuses gregos são criados a imagem e semelhança do homem e não o contrário.

inclusive os deuses gregos têm as mesmas fraquezas humanas: inveja, cobiça, luxuria, gula, belicosidade, etc. A principal semelhança que eu vejo entre os deuses gregos é com os Valar: um deus para cada elemento ou atividade: água (Ulmo, para mim, é Netuno em pessoa), terra, fogo, ar, agricultura, morte, etc.
Um abraço de Tibérius!!!


Também concordo com Kainof!

Mas as formas antropomorficas dos deuses gregos se deram bem depois. Antes também houve deuses com formas de animais. Por exemplo: Atena, primeiro era conhecida e venerada com a forma de coruja, depois é que lhe foi atribuída uma forma humana.

Isso aconteceu em todas as mitologias do mundo. E isso é simples de entender: cada vez que o homem se aproximava das explicações das ciências naturais (ou fenômenos da natureza), mais seus deuses se humanizavam.

Houve também o progresso disso. No caso da Grécia isso foi interrompido com as conquistas romanas. Com o advento do monoteísmo a evolução continuou. Agora esse deus humanizado, já não tem forma, não se assemelha aos homens, não precisa de outros deuses menores, não tem defeitos ou ansiedades e fraquezas emocionais próprias dos deuses antropormóficos!

Tolkien aprimorou isso! "Sua Teogonia" já nos apresenta um deus único e transcendental, mas apesar disso, ele precisa ainda de outras forças inferiores para poder continuar na tarefa de construção do universo...

O Professor foi muito criativo ao unir essas duas vertentes míticas!
 
A principal semelhança que eu vejo entre os deuses gregos é com os Valar: um deus para cada elemento ou atividade: água (Ulmo, para mim, é Netuno em pessoa), terra, fogo, ar, agricultura, morte, etc.

Realmente, divindades personificando elementos da natureza e características bases da vida e do Homem (morte, força, coragem, etc) são semelhantes entre ambos, apesar de compartilharem disso com diversas mitologias, e não apenas especificamente a grega. Mas entendi a comparação. =]

Agora esse deus humanizado, já não tem forma, não se assemelha aos homens, não precisa de outros deuses menores, não tem defeitos ou ansiedades e fraquezas emocionais próprias dos deuses antropormóficos!

Tolkien aprimorou isso! "Sua Teogonia" já nos apresenta um deus único e transcendental, mas apesar disso, ele precisa ainda de outras forças inferiores para poder continuar na tarefa de construção do universo...

O Professor foi muito criativo ao unir essas duas vertentes míticas!

Realmente, penso que os Valar representam os anjos judaico-cristãos num período mais antigo, em que personificam elementos da natureza, explicitando a idéia de antiguidade que Tolkien quer dar á obra ao mesmo tempo que dá verossimilhança e similaridade religiosa ao seu complexo de divindades.
 

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