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Mil livros e poema desconhecido de Borges encontrados na Argentina

Morfindel Werwulf Rúnarmo

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Um poema desconhecido do escritor argentino Jorge Luis Borges (1899/1986) e cerca de mil livros seus com anotações de próprio punho foram encontrados na Biblioteca Nacional da Argentina, informaram os autores da descoberta.

O escritor e poeta, que era antiperonista, doou cerca de mil livros para a Biblioteca Nacional depois de deixar a direção da instituição durante o exílio de Juan Perón de 1955 a 1973.

Esta coleção é especialmente preciosa porque contém esboços de futuras obras e comentários à margem dos livros. Mas caiu no esquecimento e não foi catalogada.

Foi preciso esperar até 2004 para que dois pesquisadores iniciassem o trabalho, que resultou na revisão dos mais de 900.000 livros da Biblioteca.

"Avisamos os pesquisadores de todo mundo, das universidades de Virginia e Pittsburgh nos Estados Unidos até Leipzig e Hamburgo na Alemanha",
informou Laura Rosato, uma das descobridoras.

"Vários deles já nos anunciaram que virão antes do fim do ano",
acrescentou, orgulhoso, Germán Álvarez, que também trabalha na Biblioteca Nacional argentina, da qual Borges foi diretor durante 18 anos.

Rosato e Álvarez reuniram e publicaram suas descobertas numa obra de 400 páginas "Borges, livros e leituras", editada pela própria Biblioteca Nacional.

Uma das principais descobertas é um poema inédito, manuscrito por Borges sobre um exemplar em alemão do teólogo Christian Walch e datado de 11 de dezembro de 1923.

Os especialistas reconheceram o traço fino e preciso característico do autor:
"É de longe a descoberta mais importante",
disse Germán Álvarez.

"A esperança/como um corpo de menina...",
diz o poema.
"É o primeiro Borges, o mais íntimo, quase erótico",
acrescentou Rosato.

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