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'Midsommar' (2019), novo filme do diretor de 'Hereditário'

Níra

Usuário
Após estrear com pé direito no ano passado com o terror Hereditário, Ari Aster tenta mais uma vez a sorte com um filme do mesmo gênero: Midsommar - O mal não espera a noite, que estreia no Brasil em 19 de setembro.

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SinopseUm jovem casal atravessa a Suécia para visitar um grupo de amigos e participar de um festival local de verão. Ao invés das férias tranquilas com a qual sonhavam, os dois vão se deparar com rituais violentos e bizarros de uma adoração pagã.
Direção: Ari Aster
Elenco: Jack Reynor, Florence Pugh, Will Poutter
Estreia: 19 de setembro (Brasil)

Trailer legendado


Fonte
Link
(IMDB)

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Particularmente tô super ansioso pra esse filme... Hereditário é um dos melhores do gênero que assisti, espero que esse não decepcione rsrs
 
Eu acho que esse filme vai ser na mesma linha de Hereditário: começa tímido, tem uns sustinhos no meio, mas o grande ato de horror/terror é pro final...
 
Perturbador, Midsommar justifica classificação +18 e exige estômago forte
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Imagem: Reprodução/YouTube

Não se engane pelas paisagens deslumbrantes, as coroas de flores, o sol da meia-noite e o clima de acolhimento do vilarejo da Suécia onde se passa o novo filme de Ari Aster. Como o próprio título diz, Midsommar: O Mal Não Espera A Noite é perturbador, sangrento, desconfortável e - embora não recorra aos aspectos clássicos do gênero - bastante aterrorizante.

Se você já conhece o trabalho do diretor, que estreou em longas no ano passado com o elogiadíssimo Hereditário, não precisaria dessa introdução. Mas o filme, uma espécie de conto de fadas conduzido pelo medo, é ainda mais chocante do que o anterior. Não à toa, ganhou classificação indicativa para maiores de 18 anos. E, caso houvesse uma classificação acima dessa, certamente seria colocado ali.

São 2 horas e 26 minutos dentro de uma montanha russa que começa com um looping, mas que depois segue tranquila até uma descida sem fim. Não que isso signifique uma queda também na qualidade do filme, pelo contrário. Midsommar cumpre brilhantemente seu papel de apavorar.
O início mostra o drama familiar de Dani (Florence Pugh), a personagem principal do filme. Distante dos pais e da irmã, ela ainda passa por um momento conturbado de seu namoro. A dor da universitária com um acontecimento chocante toca e incomoda, mas ainda está longe do horror realista e intrigante da parte final.
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Midsommar: O Mal Não Espera a Noite gira em torno dos fantasmas de Dani (Florence Pugh)
Imagem: Divulgação
O que era para ser uma viagem de distração para Dani e de estudo para seu namorado, Christian (Jack Reynor), e o grupo de amigos dele se revela algo totalmente fora da curva. Apoiado em rituais e tradições, Ari Aster constrói um universo que consegue ser encantador e apavorante simultaneamente.

Sangue, ossos quebrados e vísceras humanas e animais estão ali de forma explícita e realista. Embora várias cenas sejam extremamente incômodas, nenhuma delas é gratuita. O diretor ainda dopa o público com imagens que simulam os efeitos de drogas alucinógenas e - de tão duradouras - fazem que você desconfie se está vendo aquilo mesmo ou apenas embriagado de violência.

Midsommar estreia oficialmente em 19 de setembro, mas terá sessões hoje aproveitando o embalo da sexta-feira 13 (veja a lista completa). Mas só vá ao cinema se você estiver realmente preparado para entrar no clima da data e tiver estômago (bem) forte.
 
Em tempo, eu poderia ir sim, pois se fosse seria no Cinemark e eles tem lá uma autorização para esses casos :obiggraz:

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Só não vou APENAS pq é muita burocracia e é capaz de me expulsarem a pontapés do cinema

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Que Joker não seja +18 também, pelo amor de Deus!!!!
 
Consegui assistir e... bem, achei mais ou menos.

A cenografia, figurino, maquiagem são bens construídos... A fotografia é boa, também, mas no geral não há aquela aura de identificação com o filme (a não ser pela paleta de cores), como ocorreu com o movimento de câmera largamente usado em Hereditário.

O grande demérito do filme, na minha opinião, é de abraçar algo que só é exposto de todo na segunda metade e com isso causar o grande clímax. O clímax de Midsommar nem se compara aos ataques da mãe em Hereditário.

Não é de dar sustos, como ocasionalmente no filme do ano passado, mas funciona bem como um terror psicológico. O relacionamento do casal principal é, no fim das contas, o único mote que se sustenta do início ao fim (bem, não literalmente), e o único que consegue se erguer no final de todo um emaranhado de enredos.

E eu acho também que o Ari Aster tem muito potencial para outras áreas do cinema que não o terror. Vendo ele dirigir um longa dramático ou até uma comédia seria bem interessante...
 
Se você ficar comparando filmes vai ficar parado dos anos 30 aos anos 60, onde basicamente todos os filmes modernos se baseiam. Perdão, mas não sou fã de comparações, pra mim cada obra é única, servindo a obra anterior apenas como uma referencia a determinados estilos e decisões.

Eu gostei do filme, a direção estava digna, as atuações no ponto e o som impecável. Lógico que não é nada que ninguém nunca tinha visto antes, mas a execução aqui é original e porque não sincera. O filme se passa TODO durante o dia, o que me faz tirar o chapéu pro Ari Aster, que mostrou que não é um "diretor de um filme". Tem falhas? Tem. Mas no final das contas achei o conjunto brilhante.

Como diretor ele segue o mesmo estilo do Kleber Mendonça Filho (ele constrói a história devagar e depois cria quebra-cabeças até chocar inesperadamente no final). Um método que eu particularmente estou amando de ver nos cinemas.
 
@adrieldantas só comparei os dois quando falei do clímax relacionado com algo que já tinha sido abordado no tópico antes (o fato do filme ter situações de sustos ou não).

Sobre os dois filmes, são, naturalmente como qualquer outro, incomparáveis, até pq as premissas são diferentes, elenco e tudo mais...
 
@Nírasolmo horror está longe de ser meu gênero favorito, mas se quiser uma história bem escrita veja a série A Maldição da Residência Hill, da Netflix. Não é de violência e sangue, é mais focado no drama e na parte sobrenatural. Excelente direção, roteiro, elenco, trilha sonora, etc. Tem só uma temporada e dez episódios. Só cuidado com os jump scares. Tem um ou outro susto que faz você cair do sofá.
 
Fiquei com pena do urso.
Assim que vi o bicho no começo já pensei, quer ver que esse urso lindo vai se foder no final? :(
O filme é perturbador mesmo, mais do que assustador.
Me impressionou principalmente:
a cena de assassinato/suicídio dos pais e irmã da moça, no início.
Aquilo foi mesmo uma cena de horror! Pesada e impressionante. E muito bem filmada, por sinal.
 

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