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Miami Vice (idem, 2006)

Minha impressão sobre o filme:

Michael Mann simplesmente prova em Miami Vice que é o melhor diretor de filmes de ação/policial da atualidade. Clima e ambientação simplesmente espetaculares, tudo é de um bom gosto impressionante; a marca deste grande diretor está gravada no filme de ponta a ponta: excelente uso de trilha sonora (nas tomadas das boates), cenas emblemáticas (a viagem de lancha entre Porto Príncipe e Havana), fotografia exuberante (as tomadas aéreas), temática realista e profunda dos personagens, sequencias de ação nada gratuitas e avassaladoras (o tiroteio final no cais pareçe incrivelmente real). O filme é tão bom que Colin Farrell está ótimo no papel, Sonny é um sujeito playboy, vaidoso e egocêntrico e o ator personificou muito bem essas características. Fica um grande gostinho e vontade de continuação no final. Mais um grande trabalho deste diretor, o segundo melhor filme de sua carreira, só não supera a obra-prima Fogo Contra Fogo na minha opinião.

Nota 9/10
 
Não acho que seja o segundo melhor filme da carreira dele, mas eu gostei. Achei um pouco forçado a parte do Farrell com a Gong Li, mas bem... pelo menos tinha ela aparecendo mais do que uma simples ponta. Eu não gostei do Farrell como Sonny :tsc:
 
Gostei do filme. Um pouco cansativo em algumas partes, mas as cenas de ação foram muito boas. Principalmente pelas músicas, que não são aquelas músicas típicas desse tipo de cena, mas umas músicas tranqüilas, dando um tom de "melancolia", sei lá.

E aquele bigodinho do Farrell.... WTF? :eek:
 
Michael Mann é o deus urbano.

E o deus da estética absurda criativa, etc.

E deus dos tiroteios épicos.

Miami Vice é foda.
 
Pois é Michael Mann é realmente O diretor de ação do momento. Mas ainda acho que nenhuma cena q ele filmou ultrapassa o tiroteio no meio da rua em Fogo contra Fogo.

O filme é bom, é sério e não tem aquelas palhaçadas q vc encontra em todos os filmes de ação. Não tem nada a ver mas eu fiquei com vontade de assistir Assalto a 13aDP de novo dpeois.
 
A crítica sempre construtiva de Rubens Ewald Filho:


Miami Vice

Rubens Ewald Filho

É muito curioso que o diretor desta versão para o cinema da famosa série de teve seja justamente um de seus criadores Michael Mann. Isso torna ainda mais difícil desculpar este fracasso absoluto que erra não apenas fugindo totalmente do original (qualquer semelhança se limita ao nome dos personagens e a localização em Miami, que por sinal mal é vista a não ser de helicóptero ou de barco, sempre à distancia). Dá a impressão de que Mann estava mais interessado em prosseguir nas experiências que começou com o filme anterior, Colateral, rodando em digital (que resulta numa imagem granulada) e 16 milímetros, ou seja, forma em vez de conteúdo. Chega ao cumulo de não revelar praticamente nada sobre os protagonistas, de que não ficamos sabendo nem onde mora (como é o caso de Colin , ou seja, Detetive James Sonny Crockett, será que num barco como na série?).

Sem protagonistas identificáveis, o filme é uma sucessão de besteiras. Desde começar com uma ação que não leva a lugar nenhum (já entra sem plano de localização dentro de uma boa boate onde estão investigando trafico de escravas brancas, o que é logo depois abandonado e nem sequer se menciona o assunto depois). Entra a situação de um colega suicida (porque perdeu a mulher que amava morta pelos bandidos) e uma missão de serviço secreto, ou seja, devem se passar por traficantes para chegarem perto do verdadeiro chefão das drogas, Arcangel (Luis Tosar). Ou seja, é uma trama que já era velha nos anos 30 quando os filmes de Gangster da Warner já usavam essa mesma historia, inclusive com suas tolas reviravoltas: um dos heróis se envolve (e aparentemente de verdade) com a namorada executiva do chefão, que é feita em inglês claudicante pela chinesa Gong Li (que apesar de tudo é a melhor coisa do filme). Já sabem no que isso vai dar, claro. O outro comete o erro mais infantil de todos, colocando a namorada na trama, de forma que obviamente ela será seqüestrada e submetida à violências (para isso que servem namoradas de detetives no cinema).

Mas não basta isso, o filme tem pouca ação (praticamente só no final, onde ouvi uma menina atrás dizer Que legal, quando um dos mocinhos furou a cabeça do bandido com um tiro preciso, o que dá idéia da distorção de valores de nosso tempo!). E é longo demais. Com tanto defeito, é fácil sentir saudade da série de teve de 1984-89, que ao menos tinha certo estilo, e que lançou moda que perdurou por muito tempo (blazer esportivo sem gravata, camisa aberta, cores pastéis, sapato esportivo sem meio). Não se pode falar em atores ( Foxx precisa mudar de agente rápido porque só fez besteira depois do Oscar, Farrell de bigode a anos 70, esta com a voz rouca arruinada pela droga), nem personagens. Sobra apenas câmera na mão, chicoteando sem sentido, num dos grandes fracassos do ano (custou 135 milhões e não rendeu mais de 60 ).
 
Algumas pessoas nao sabem apreciar um bom flme de acao, como o REF.

Ver esse filme com projecao digital deve ser totalmente foda.
 

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