“Mas sei que lutar é o último recurso a que deve apelar qualquer pessoa. Só quando as coisas ficam ruins demais para suportar, não é? E se vamos matar nossos irmãos, algo de bom deve resultar disso, hein? (...) Vimos o nosso povo pobre, simples, ser roubado por 35 anos. Vimos os rurales e os soldados de Porfírio Díaz matar nossos irmãos e pais, e a justiça lhes ser negada. Vimos nossas poucas terras serem tiradas de nós, e todos nós sermos vendidos para a escravidão. Sonhávamos com nosso lar e com escolas para nos instruir e riram de nós. Tudo que queríamos era que nos deixassem viver e trabalhar e tornar nosso país grande; mas já estamos cansados e fartos de sermos enganados.”
As palavras acima foram pronunciadas por um homem chamado Ortega, porém expressam a voz do povo mexicano diante dos 35 anos da ditadura do general Porfírio Díaz. A revolução era eminente e ganhou diversos nomes: Francisco Madero, Emiliano Zapata, Pascual Orozco, Victoriano Huerta, Venustiano Carranza, Francisco Villa entre muitos outros que se dividiam entre lutar pelo povo e assumir o poder no México.
Os fatos da revolução são relatados pelo jornalista John Reed, que passou alguns meses na companhia dos exércitos revolucionários de Francisco Villa. Enviado pela revista Metropolitan, o jornalista norte-americano cobriu a revolução mexicana durante alguns meses de 1913, período suficiente para transpor para seus artigos todo seu olhar perante a revolução, e que deu origem ao livro México Insurgente publicado no Brasil pela Editora Boitempo.
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As palavras acima foram pronunciadas por um homem chamado Ortega, porém expressam a voz do povo mexicano diante dos 35 anos da ditadura do general Porfírio Díaz. A revolução era eminente e ganhou diversos nomes: Francisco Madero, Emiliano Zapata, Pascual Orozco, Victoriano Huerta, Venustiano Carranza, Francisco Villa entre muitos outros que se dividiam entre lutar pelo povo e assumir o poder no México.
Os fatos da revolução são relatados pelo jornalista John Reed, que passou alguns meses na companhia dos exércitos revolucionários de Francisco Villa. Enviado pela revista Metropolitan, o jornalista norte-americano cobriu a revolução mexicana durante alguns meses de 1913, período suficiente para transpor para seus artigos todo seu olhar perante a revolução, e que deu origem ao livro México Insurgente publicado no Brasil pela Editora Boitempo.
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