Jersey Girl é o novo produto do excelente diretor/roteirista Kevin Smith. Ele é responsável pela pentologia sobre Nova Jersey: O Balconista, Procura-se Amy, Barrados no Shopping, Dogma e O Império do Besteirol Contra-Ataca. Em todos esses filmes ele usava personagens que iam de filme pra outro. Quase sempre os mesmo atores. Além disso ele usava e abusava da cultura POP e com isso se tornou um dos diretores mais cool do final dos anos 90.
Só que cobravam dele uma mudança. E ele fez isso com Jersey Girl, apesar de ser ambientado em Nova Jersey, e trazer Ben Affleck (que trabalhou em 3 dos 5 filmes anteriores dele) no papel principal, além de pontas de Jason Lee e Matt Damon; o filme foge do universo criado por ele em sua pentologia. É uma comédia romântica que não se define exatamente pra que veio: se é pra mostrar um casal bobinho, se é para fazer piada do mundo pop, se é pra emocionar com a relação pai-filha. Ele conta a história de Ollie que perde sua esposa no parto de sua primeira filha e com isso não sabe como viver sozinho e ter a função de pai. Apesar de abordar todos esses assuntos, de tão bobinho que é o filme acaba servindo como passatempo curioso.
Jennifer Lopez faz uma ponta como esposa do Ben Affleck e está PÉSSIMA! Uma das piores atuações que já vi. Ben Affleck também não se salva, já que o monólogo lacrimonoso dito para sua filha beira o risível. De bom mesmo só a Liv Tyler que não tem um personagem muito exigente por isso ficou à vontade nele. Quem salva o filme é mesmo a menininha.
Kevin Smith, porém, não foge da fórmula de criar comédia com o mundo POP. Desta vez porém não funciona como o desejado. A maioria das piadas parece forçada demais. Principalmente as envolvendo o Will Smith. Além disso o final é o mais previsível desde "O Rei Leão".
Nota: 49