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Memórias do sobrinho de meu tio (Joaquim Manuel de Macedo)

Izze.

What? o.O
Parece que é só de hoje, mas política e corrupção são duas coisas que andam juntas há muito tempo. Quando uns reclamam que governo tal é corrupto, outros respondem com a frase: “mas isso sempre foi assim”. Ou dizem então que essa sensação de que a roubalheira do governo só parece ser maior agora porque é mais noticiada. Isso até pode fazer sentido, embora considere que tendemos a achar os problemas atuais muito maiores do que os de uma época que já passou – sensação acentuada pelo hábito de não pesquisar por conta própria para nos informarmos mais sobre. Mas o fato é que, aqui no Brasil – e outros lugares do mundo também –, a corrupção não é um mal dos dias contemporâneos ou só dos prédios em Brasília, mas vem de longe, de quando a nossa capital não existia nem em sonho.

As críticas a um governo mergulhado em roubo e exploração do dinheiro púbico já eram feitas antes mesmo da Proclamação da República, como em 1868, quando foi publicado o romance Memórias do sobrinho de meu tio, de Joaquim Manuel de Macedo, que ganhou nova edição pelo selo Penguin – Companhia das Letras. Continuação de outro livro do autor, A carteira de meu tio, esse romance dá sequência às aspirações políticas de um certo jovem sem estudos, sem vergonha na cara e sem escrúpulos. Seu objetivo é ser eleito deputado da província do Rio de Janeiro – cargo que o próprio autor ocupou em 1854 – e para isso vai contar com uma herança deixada por seu tio, que falece logo no início dessa história. Com linguagem sarcástica que explicita as ideias pouco lisonjeiras do protagonista, Macedo introduz o leitor à situação política do Brasil nesses anos sem esconder dele o que realmente interessava aos “representantes do povo”: enriquecer e viver à custa do governo.

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