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Memórias de Um Alienígena

Nem sei se é mesmo um conto, mas eu escrevi isso há alguns meses para o blog para o qual eu escrevo e sou um dos dois idealizadores (parece chique, mas o blog é um lixo. Vide a assinatura para o link). Enfim, eu gostei do texto e o povo do blog também.

Na íntegra:

No planeta Teh! R-áh, o lugar onde a população era majoritariamente de gado bovino e possuía o estranho costume de desperdiçar a vida para colecionar capim salgado para depois morrer e deixar tudo para a cria, vi um sítio chamado Brah-Ah-sZil, e ficava no grande pastão chamado Am-mhé Ri K. Neste sítio, havia principalmente ovelhas e jumentos, apesar de também existirem vacas. Esses animais se convenciam de que o sítio seria o maior e mais produtivo de todos no futuro, porém falavam isso durante anos e anos, e o futuro não chegava. As ovelhas, e até algumas vacas, porém, ficavam felizes dizendo que eram os mais ricos e poderosos da Am-mhé Ri K do Sul — a parte mais pobre e improdutiva do pasto; porém, se esqueciam que o sítio vizinho, a Ahr Jenmh Thina, tem o IDG (Índice de Desenvolvimento de Gado) assustadoramente maior, talvez porque tinhaum rebanho que briga pelos seus direitos.

Nesse sítio, os animais se interessam por um esporte chamado patabol, que consiste em 22 animais divididos em duas equipes de onze correndo atrás de uma pelota de estrume e tendando chutá-la em direção a um espaço demarcado por três tábuas, além do chão. O poder hipnótico desse esporte é realmente instigante, pois o rebanho se esquecia completamente de todos os problemas quando o time do sítio jogava. O rebanho Brah-Ah-sZiliano também adorava assistir jogos de suas equipes preferidas de patabol (apesar de saberem que eram meras fachadas para desvio de capim salgado), sendo que algumas cabeças-de-gado mais burras e inflamadas inclusive brigavam a ponto de se matar quando levavam o esporte a sério.

No planeta sobre o qual estamos falando, havia uma coisa curiosa: um negócio chamado Izhtado, que era composto por fantoches que mandam na teoria, mas apenas sorriem para as câmeras e ganham capim salgado e privilégios. Mais curioso ainda era uma coisa chamada Dem Ohkra Siya, que é o ato do gado escolher quem vai roubá-lo.

O líder do Izhtado do Brah-Ah-sZil era um jumento que trabalhava de ferradureiro (até perdeu um dedo no trabalho) e foi escolhido porque distribuía migalhas capim salgado de graça para o gado do Nordeste — região mais pobre do sítio. Esse líder era originalmente um animal vermelho, mas foi azulando quando assumiu o “poder”. Foi reeleito, apesar do povo saber de seu envolvimento com raposas, guardadores e com corrupção . Os azuis eram supostamente inimigos dos vermelhos, mas na verdade eram inseparáveis companheiros de farra. Quem mandava de verdade no planeta eram os guardadores — umas raposas que tinham como hobby e único sentido da vida o ato de ganhar capim salgado pra caramba. Guardavam capim salgado dos outros e investiam em chácaras enquanto o trouxa que deixou o capim não voltava. E ganhavam mais capim salgado ainda emprestando capim salgado para as vacas necessitadas — e pedindo o dobro de volta. Isso funcionava tanto um dia todo o capim salgado do mundo ficou entre cinco raposas, que lutaram até a morte e deixaram o capim salgado para a nova sociedade comunista, que também falhou miseravelmente. Então, as vacas tiveram a brilhante idéia de queimar o capim salgado e virarem hippies.

E o Brah-Ah-sZil, que era o único sítio do planeta a não se tornar hippie, quase se transformou no país mais rico do presente, quando o MVSM (Movimento das Vacas Sem Mato) chegou e botou todo mundo pra fora.
 
Legal Gabriel.
Depois vou dar uma olhada no blog de vocês.
:lily:

Só uma observação (não querendo ser chata e talvez já sendo)
jumentos não têm dedos.
 

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