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Melhores Filmes de 2013 (Top5)

JLM

mata o branquelo detta walker
Vamos contar pros nossos amigos do fórum quais os melhores filmes que assistimos em 2013?

A ano que passou trouxe algumas boas surpresas cinematográficas, e aqui deixo a minha lista dos 5 melhores que assisti (e alguns mais de duas vezes) e indico como boas opções aos amigos que não os conhecem. Os critérios da minha classificação são simples: um filme que me faça pensar ou deixe aquela sensação legal ao terminar; um que eu não me canse de rever quantas vezes ele estiver passando na minha frente, que eu indique aos amigos e a maioria também goste. A ordem abaixo é crescente do melhor dos cinco.

1. A caça (Jagten, Dinamarca, 2012). Concorrerá ao Oscar 2014 de melhor filme estrangeiro e já tem a minha torcida. Virei fã do ator Madds Mikkelsen o que me levou a assistir vários outros filmes com ele no ano. O cara é tão fera que foi chamado para protagonizar a série sobre ninguém menos que Hannibal Lecter mais novo. E o filme também trata de uma questão sensível, praticamente um tabu: uma menina acusa o professor de pedofilia, desde a sinopse do filme já sabemos que é uma mentira, mas as consequências que isso traz àquela pequena comunidade e ao professor são densamente exploradas. Faz-nos refletir sobre se os princípios jurídicos como o "ônus da prova" e "ser inocente até que se prove o contrário" nem sempre costumam ser respeitados pela comunidade. Um filme para ser discutido nas aulas do Curso de Direito, como eu fiz em algumas aqui. (Assista o trailer aqui).

2. Segredos de sangue (Stoker, EUA, 2013). Sou fã do diretor sul-coreano Park Chan-wook desde que ele dirigiu a clássica trilogia sobre vingança Simpatia pelo Senhor Vingança, Oldboy e Lady Vingança. Agora ele foi descoberto por Hollywood e com uma melhora no orçamento produziu esta pérola do suspense macabro. As interpretações deliciosas de Mia Wasikowska e Nicole Kidman como filha e mãe estão fan-tás-ti-cas. Faz tempo que eu não via a Kidman tão bem. A história começa meio que deixando no ar um mistério e vários assassinatos que nos fazem pensar logo que se trata de uma história de vampiros. E quem sabe não é? O filme também ganha pontos extras pela fotografia e trilha sonora. (Assista o trailer aqui).

3. Dentro da casa (Dans la maison, França, 2012). A França sempre me surpreende todo ano com algum filme memorável. A relação entre aluno e professor escritores que sai da ficção e adentra a vida de ambos é uma bela metáfora sobre a metalinguagem da escrita. A trama é bastante inteligente, como um quebra-cabeça que vai se montando (ou desmontando), e vale muito a pena ver mais de uma vez. (Assista o trailer aqui).

4. Rush: no limite da emoção (Rush, EUA, 2013). Se descobrir que uma das melhores disputas da Fórmula 1 ocorreu exatamente no ano em que eu nasci já foi uma surpresa, conhecer dois pilotos com personalidades tão diferentes como o calculista Niki Lauda e o passional John Hunt, sem que nenhum dos dois fosse retratado como vilão, acabou me conquistando e, na minha opinião, tornando-se o ponto forte do filme. (Assista o trailer aqui).

5. Procurando Sugar Man (Searching for Sugar Man, Suécia, 2012). Eu curto muito documentários, e este é um que todos deviam assistir. É daqueles que terminamos com um sorriso e uma sensação de que podemos ser pessoas melhores, e mesmo levando um vida simples, mudar o mundo. Depois do filme baixei toda a discografia do Sugar Man. Não sei se irá concorrer ao Oscar 2014, mas se for já tem o meu voto. Dica: não leia spoilers (revelações sobre o enredo) do filme, assista ele no escuro que será bem mais agradável. (Assista o trailer aqui).

Outras menções honrosas vão para A viagem (Cloud atlas, EUA, 2012), que me deixou com vontade de ler o livro quando este for traduzido por aqui, Branded (EUA, 2012), que mistura ficção e marketing, além de uns efeitos visuais bem doidinhos, e Hitchcock (EUA, 2012), cuja interpretação de Sir Anthony Hopkins está impecável.

(fonte)
 
Última edição:
Eu faço top10 no hellfire há alguns anos, mas eu só considero para a lista filmes que foram lançados no ano em questão. deixando cinco de fora, copiando e colando o resto, para este ano meu top5 é este:

1. Antes da Meia-Noite: Hum, sendo bem honesta aqui: primeiro lugar porque é combo com os outros dois, Antes do Amanhecer e Antes do Pôr-do-Sol. Minha primeira experiência com Jesse e Celine não foi das melhores, mas fazendo uma maratona para o Antes da Meia-Noite, me encantei de tal forma que foi uma das melhores experiências que tive no cinema este ano. Falei mais sobre os três neste post aqui.

2. Gravidade: Eu ainda estou tentando entender o efeito que Gravidade causou em mim. Eu sou daquelas pessoas que acabam desviando os olhos da tela por ‘n’ motivos, sabe como é. Mas comGravidade eu não queria nem piscar. Mas não é só sobre o modo como sustenta a tensão até o fim, acho que tem também como o Cuarón consegue colocar ao mesmo tempo na tela algo tão assustador e tão belo sem que isso cause estranheza para quem está assistindo. É lindo, em vários sentidos.

3. Muito Barulho por Nada: Que pena, mas que pena MESMO que as premiações estejam ignorando este filme, porque talvez com isso ele ganhasse mais atenção do que durante o lançamento por aqui (em Curitiba: uma sala, um horário, uma semana em cartaz), e mais pessoas veriam o trabalho bacana que o Joss Whedon fez com a peça de Shakespeare (uma das minhas favoritas, aliás). Ótimas atuações, não é um mero “dizer falas”, o que volta e meia acontece quando tentam usar o texto original em uma adaptação para o cinema. Tem mais alguns comentários sobre ele neste post aqui.

4. A vida secreta de Walter Mitty: Tem sido massacrado pela crítica lá fora, mas caramba, como adorei. Devo estar sentindo algo parecido com o que os fãs de livros fraquinhos sentem, talvez. Sabe, a pessoa que entende da coisa tem mil e um critérios técnicos para explicar porque é ruim, você que não manja só pensa “Dane-se, adorei”. Então, vou continuar insistindo nisso: foi um dos melhores filmes que vi este ano, mesmo se não for para considerar a data de lançamento. Falei mais sobre ele neste post aqui.

5. O Som ao Redor: Eu tenho uma queda por histórias que de alguma forma mostram como todos nós estamos ligados uns aos outros pelas nossas ações, mesmo a quem nem conhecemos. O Som ao Redor mostra um pouco disso, além de conseguir retratar tão bem um pedaço de nós. Lembro que li um cara comentando “Mas neste filme não acontece nada!” e fiquei pensando se assistimos algo diferente, ou se esperávamos eventos diferentes: de fato, não é um filme que se entrega logo de cara, ele vai se desenvolvendo aos poucos, até chegar ao clímax. Mas desde quando ter paciência para contar uma história é defeito?

Mas assim, sem considerar data de lançamento, meu top5 ficaria assim:

1. Submarino: falei sobre ele neste post aqui.
2. Antes do Pôr-do-Sol: falei sobre ele neste post aqui.
3. Moonrise Kingdom: falei sobre ele neste post aqui.
4. Toda forma de amor: falei sobre ele neste post aqui.
5. O segredo da cabana: falei sobre ele neste post aqui.
 
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A minha lista no outro tópico costuma já ser em ordem. Vou tirar Ninfomaníaca que só saiu este ano por aqui.



01) La Jaula de Oro - IMDb
Esse filme me pegou pela crueza e como o diretor usou dessa crueza para transmitir um sentimento de vazio muito forte ao final.
A história do filme conta a jornada de 4 jovens imigrantes ilegais que partem da Guatemala em busca do sonho americano, passando por diversos percalços durante o percurso.
Simples, sem plots complicados e mirabolantes. Aqui o que importa é se relacionar com os personagens e sentir cada pancada junto com eles.
O diretor consegue construir e reconstruir empatias com um determinado personagem para logo depois tirar o pirulito da nossa boca sem maiores lenga-lengas. O filme não para, não contempla, não olha pra trás, segue em frente, sempre, como que querendo representar como essas pessoas sofridas precisam encarar suas vidas.
Atuações naturalistas e sólidas, apesar de ser um cast bastante jovem. Não diria dignos de premiações, mas não comprometem. Uma escolha por câmera na mão um pouco nervosa, mas que reforça a proximidade necessária com o quarteto.
Enfim. Um filme redondo e corajoso, recuperando as obras realistas sobre jovens que México e Espanha já tão bem retrataram em outros tempos.



02) Miss Violence - IMDb
Nos últimos anos a Grécia tem lançado alguns filmes interessantíssimos com plots diferentes e que servem de analogia com a situação atual do país. Estes filmes também se destacam pelo forte foco em um personagem ou em um grupo pequeno de personagens (uma família, por exemplo).
Este ano eu vi dois filmes dessa leva que eu considerei acima da média. O indicado pela Grécia ao Oscar (O Garoto que Comia Alpiste) foca 100% no estudo de um único personagem afundado em problemas financeiros/psicológicos.
Já Miss Violence trata não de um personagem problemático, mas uma família problemática. Problemática ao ponto da cena inicial ser extremamente inusitada e forte, mas passível de compreensão quando o filme atinge os 15 minutos finais.
O filme foi a sensação de público da Mostra de SP de 2013, lotando as 2 sessões depois do boca-a-boca da primeira sessão.



03) L’Image Manquante - IMDb
Depois que se assiste muitos filmes, às vezes tem-se a sensação de que as fórmulas de narrativa ficam previsíveis demais. Aí quando surge um documentário desse tipo que traz algo diferente (ao menos do que eu já tinha assistido), é um deleite.
Documentário em que o diretor cambojano Rithy Panh retrata experiências próprias para expor as atrocidades cometidas no país pelo Khmer Rouge. Depois de anos pesquisando imagens de arquivo que melhor exprimissem o período, ele resolveu exibi-las mesclando com recriações de acontecimentos com maquetes em argila.
É simplesmente hipnotizante. Minha torcida total no Oscar.



04) Heli - IMDb
Ano passado eu me encantei com um filme iraniano (Parviz) sobre um senhor que se via perdido na vida e surtava. Eu costumo adorar filmes com foco em um personagem e estudar as nuances na personalidade ou atitudes após algum evento traumático.
Heli (e o filme grego citado acima) ocuparam essa vaga este ano pra mim.
No caso de Heli, o filme anda sem pressa contando o cotidiano de uma família humilde mexicana. Conhecemos Heli, seu pai, sua irmã, sua mulher, o namorado da irmã. De repente, uma má decisão de um dos personagens desencadeia eventos que guinam o filme 90° do caminho.
Pós evento, o importante é notar e contemplar todas as modificações ocorridas nas atitudes, no cotidiano, no relacionamento entre os membros da família que o diretor tinha nos familiarizado durante a primeira metade do filme. Aqui temos uma atuação bastante sólida do ator principal e da atriz mirim, em papéis difíceis.
Aviso que o filme tem cenas fortes de violência, mas não se deixem enganar que o filme seja apenas sobre isso (normalmente me irrita sair da sala do cinema e ouvir esse tipo de comentário no zumzumzum da saída).
Foi indicado pelo México para concorrer ao Oscar, mas não chegou a ser nomeado.



05) Omar - IMDb
Filme palestino que retrata o conflito contra Israel em um âmbito restrito a 4 personagens. Similar em contexto ao filme Paradise Now do mesmo diretor Hany Abu-Assad, eu vejo como uma maturação da história ao envolver mais personagens e dar mais tridimensionalidade aos protagonistas.
Espero que esse diretor não se restrinja a esses filmes com esse tema, pois ele é um cara que sabe filmar bem uma cena de perseguição, de ação e criar a atmosfera de tensão para um filme desses. Sabe extrair muito bem também atuações muito boas de todo o elenco, desde o protagonista (perfeito), a namorada e indo até o detetive.
Indicado e nomeado ao Oscar.




06. Soshite Chichi ni Naru
07. Tôkyô Kazoku
08. Le passé
09. Before Midnight
10. I Will Be Murdered
11. Zwei Leben
12. A Nagy Füzet
13. To Agori Troei to Fagito tou Pouliou
14. La Vie d'Adèle
15. Pozitia Copilului
 
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