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Meios de transportes alternativos

Moro em um dos pouquíssimos bairros de topografia plana de minha cidade e relativamente próximo ao centro, num raio que não passa de 2 km dele. Graças a isso, de bicicleta ou a pé (adoro caminhar) consigo fazer a imensa maioria das coisas do que necessito numa boa, durante todos os dias úteis da semana.

Só uso automóvel mais nos finais de semana quando trabalho a serviço em empresas a maior parte delas no sul de Minas e aí tendo que ir efetivamente mais longe e levando ferramentas e equipamentos pesados, aí sim necessito efetivamente dele.
 
Quando decidi deixar a Grande SP pra ir morar no interior há pouco mais de dez anos, antes da mudança decidir escolher muito bem a dedo, a cidade e bairro pra morar, pensando em vários fatores como estar próximo de comércio, serviços, ter meu local de trabalho totalmente próximo aonde moro para assim ser o menos dependente de outros meios podendo fazer a maior parte do que preciso a pé ou bicicleta, pois odeio sedentarismo. E quando necessito me deslocar um pouco mais longe tenho a opção de estar próximo de ônibus e uma linha de trem da CPTM cuja rede me permite deslocar dezenas de km de sua malha pagando uma única passagem que também foi outro fator que pesou na escolha do local.

Quanto aos carros não é preciso odia-los e hostiliza-los e sim saber racionalizar seu uso de forma consciente, não usando apenas como motorista sem conduzir mais ninguém, ou não levando nenhum volume de peso, ou seja usando somente quando realmente é necessário.
 
Em não disse que odeio nem hostilizo carros. Só não tenho o fascínio que muita gente tem. Nunca gostei de andar de carro.
 
Giuseppe não postei especificamente em relação a sua mensagem.
Existe o fato que os carros são utilizados na média geral de uma forma pouco racional, assim como principalmente no Brasil há um excesso de caminhões congestionando várias vias porque o país sucateou e pouco ou nada investe em novas ferrovias.
Por isso que a minha crítica não é contra a utilidade de um meio de transporte, pois todos são úteis e podem ser usados, mas sim a forma como são usados.
 
Não conheço quase ninguém que entenda ou compartilhe da minha falta de interesse em carros.

Você não está sozinho nessa meu caro, na verdade, parece ser uma tendencia.

Moro em um dos pouquíssimos bairros de topografia plana de minha cidade e relativamente próximo ao centro, num raio que não passa de 2 km dele. Graças a isso, de bicicleta ou a pé (adoro caminhar) consigo fazer a imensa maioria das coisas do que necessito numa boa, durante todos os dias úteis da semana.

Só uso automóvel mais nos finais de semana quando trabalho a serviço em empresas a maior parte delas no sul de Minas e aí tendo que ir efetivamente mais longe e levando ferramentas e equipamentos pesados, aí sim necessito efetivamente dele.

O mais interessante desse debate é que a própria forma como se pensa a mobilidade urbana está mudando. Veja que você citou a topografia que poderia ser um impeditivo, porém isto só acontece se você pensar em fazer todo o trajeto usando apenas um ou dois meios de locomoção. Com o empreendedorismo se voltando cada vez mais para compartilhação, os trajetos estão sendo pensados por trechos, então para chegar de um ponto a outro, você pode fazer isso usando bicicleta, metro e patinete elétrico, por exemplo, e o melhor, o tempo final pode ser menor, pois você pode usar diferentes vias e percursos. Espalhar pontos de compartilhamento dos pequenos meios de transporte em lugares estratégicos da cidade, pode criar essa conexão dos diferentes tipos de transporte, permitindo um maior leque de opções.
 
Giuseppe não postei especificamente em relação a sua mensagem.
Existe o fato que os carros são utilizados na média geral de uma forma pouco racional, assim como principalmente no Brasil há um excesso de caminhões congestionando várias vias porque o país sucateou e pouco ou nada investe em novas ferrovias.
Por isso que a minha crítica não é contra a utilidade de um meio de transporte, pois todos são úteis e podem ser usados, mas sim a forma como são usados.
Yep, é exatamente o que eu acho. Mas sempre tem alguém pra tentar me convencer de que carro = bom; sem carro = nada bom. Geralmente são os sujeitos que vão de carro até a padaria da esquina.
 
Você não está sozinho nessa meu caro, na verdade, parece ser uma tendencia.
O mais interessante desse debate é que a própria forma como se pensa a mobilidade urbana está mudando. Veja que você citou a topografia que poderia ser um impeditivo, porém isto só acontece se você pensar em fazer todo o trajeto usando apenas um ou dois meios de locomoção. Com o empreendedorismo se voltando cada vez mais para compartilhação, os trajetos estão sendo pensados por trechos, então para chegar de um ponto a outro, você pode fazer isso usando bicicleta, metro e patinete elétrico, por exemplo, e o melhor, o tempo final pode ser menor, pois você pode usar diferentes vias e percursos. Espalhar pontos de compartilhamento dos pequenos meios de transporte em lugares estratégicos da cidade, pode criar essa conexão dos diferentes tipos de transporte, permitindo um maior leque de opções.

O cenário ideal mesmo seriam se as cidades (seja qual for o tamanho) tivessem um verdadeiro planejamento urbano com uma distribuição mais igualitária e justa possível entre comércio, serviços, escolas, hospitais e empresas entre os bairros, por consequência distribuindo melhor a população, pois aí grande parte dos deslocamentos gerados seriam bem mais curtos e mais localizados o que favorecia em muito os meios de transporte mais simples e baratos. Numa situação hipotética como essa, mesmo que uma cidade tenha 10 milhões de habitantes ou mais, se fosse bem planejada daria pra se ter uma boa qualidade de vida.

Mas na prática, o crescimento desordenado e a má distribuição do que mais precisamos, na grande maioria das vezes sempre levam a melhor e aí só resta ter que correr atrás de alternativas para tentar atenuar os problemas de mobilidade urbana. Então até que isso não mude, é o que temos pra enfrentar.
 
Yep, é exatamente o que eu acho. Mas sempre tem alguém pra tentar me convencer de que carro = bom; sem carro = nada bom. Geralmente são os sujeitos que vão de carro até a padaria da esquina.
Mas carro se tornou uma questão de status e não de locomoção. O carro mostra seu lugar na sociedade, sua liberdade, o qual "bem sucedido" você é, ou se tornou. Gerações mais novas já não vê isso, começa a pensar no carro como um custo, um barulho, uma poluição, um tempo preso no transito entre outros.
 
Sim, eu sei que muitas vezes é visto como sinal de status, não tendo nada a ver com a utilidade do veículo em si em determinadas circunstâncias. Eu particularmente não conheço ninguém da minha idade que não sonhe em ter um carro (independentemente de precisarem ou não de um), mas isso varia muito de pessoa pra pessoa e também depende da região. Pelo link que você passou dá pra ver que realmente há estatísticas mostrando que o número de emissões de CNH para jovens tem diminuído consideravelmente. Como eu não dou a mínima pra ser visto como bem-sucedido por qualquer pessoa que seja, suponho que não terei um carro tão cedo (e mesmo que eu quisesse ter um, o que não é o caso, ainda assim eu não teria dinheiro pra comprar).
 
Gerações mais novas já não vê isso, começa a pensar no carro como um custo, um barulho, uma poluição, um tempo preso no transito entre outros.

Com certeza. As estatísticas anuais do Denatran só tem comprovado isso.

A aquisição meramente por status tem caído a vez mais porque as pessoas estão mais conscientes por várias razões, fora o fato que uma coisa é adquirir um carro e outra é saber mantê-lo, pois manutenção por mais elementar que seja é algo indispensável pra mantê-lo perfeitamente funcional e isso gera custos.
 
Gerações mais novas já não vê isso
Vou discordar, pois aqui as jovens só falam em ter carro, andar de ônibus é absurdamente ridicularizado.
Tenho colegas que deixam de sair, de ter uma vida se não estiverem de carro!!

Eu uso o sistema de transporte de Curitiba, que não é o melhor do mundo, mas já foi (e em alguns casos ainda é) uma referência em transporte coletivo! Gente aqui com uma passagem a gente pode andar a cidade toda e fazer integração com as cidades da região metropolitana (Não é um passeio no parque, admito, pessoal da engenharia de tráfego tem muito para melhorar, especialmente em questão de horários e itinerários), e ainda assim, vejo carros "vazios" afogando as ruas, e nos dias de chuva é pior ainda! As pessoas ainda estão na fase de precisar provar para todo mundo o quão bem sucedidos são, com seus carros, e não percebem o quanto isso contribuí para engarrafamentos e o aumento da poluição atmosférica!
As pessoas tem preguiça de caminhar, 2 km é o fim do mundo, vejo pelos meus colegas de sala, (Claro que a falta de segurança é um fator a ser considerado, mas não pode ser usado como desculpa!).
Em resumo acredito que é uma questão ainda enraizada no subconsciente da nossa sociedade, infelizmente sem previsão de melhoras, pois envolve além motivação pessoal, condições apropriadas, nossos motoristas não estão preparados para dividir as ruas com ciclitas, skatistas, e outros "istas".
 
Vou discordar, pois aqui as jovens só falam em ter carro, andar de ônibus é absurdamente ridicularizado.
Tenho colegas que deixam de sair, de ter uma vida se não estiverem de carro!!

Eu uso o sistema de transporte de Curitiba, que não é o melhor do mundo, mas já foi (e em alguns casos ainda é) uma referência em transporte coletivo! Gente aqui com uma passagem a gente pode andar a cidade toda e fazer integração com as cidades da região metropolitana (Não é um passeio no parque, admito, pessoal da engenharia de tráfego tem muito para melhorar, especialmente em questão de horários e itinerários), e ainda assim, vejo carros "vazios" afogando as ruas, e nos dias de chuva é pior ainda! As pessoas ainda estão na fase de precisar provar para todo mundo o quão bem sucedidos são, com seus carros, e não percebem o quanto isso contribuí para engarrafamentos e o aumento da poluição atmosférica!
As pessoas tem preguiça de caminhar, 2 km é o fim do mundo, vejo pelos meus colegas de sala, (Claro que a falta de segurança é um fator a ser considerado, mas não pode ser usado como desculpa!).
Em resumo acredito que é uma questão ainda enraizada no subconsciente da nossa sociedade, infelizmente sem previsão de melhoras, pois envolve além motivação pessoal, condições apropriadas, nossos motoristas não estão preparados para dividir as ruas com ciclitas, skatistas, e outros "istas".

Duas coisas.

1 - Você precisa ver o quanto o seu meio representa a realidade.
2 - Uma coisa é a tendencia, a outra é a realidade, dizer que o jovem pensa menos em carros e mais em outros meios de transportes, não significa que as ruas estarão vazias hoje, nem daqui a 5 ou 10 anos. Alguns dados, como os aqui listado, ou os que tem no texto, tem mostrado que o carro vem perdendo espaço, devido ao seus custos e as dificuldades das grandes cidades, além de aparecer cada vez mais alternativas, como a Yellow que acaba de chegar em BH, que oferece patinetes elétricos e bicicletas, para fazer pequenos percursos, além do tão conhecido Uber (que apesar de usar carros, é um serviço de compartilhamento).

A ideia é que alternativas ao carro, vem ganhando força e demanda.
 
Eu até já postei um tópico sobre os patinetes, logo que essa opção começou a ser mais explorada.

Logicamente tudo leva tempo que poderá ser maior ou menor dependendo do lugar e da população, mas é fato notório que mudanças para opções mais sustentáveis ocorrerão.
 
Eu até já postei um tópico sobre os patinetes, logo que essa opção começou a ser mais explorada.

Logicamente tudo leva tempo que poderá ser maior ou menor dependendo do lugar e da população, mas é fato notório que mudanças para opções mais sustentáveis ocorrerão.
O próprio fato de aparecerem opções viáveis já muda um pouco o pensamento.
Se o sujeito tem poucas opções, ele vai optar por aquele que lhe trará mais benefício, por isso no Brasil, apesar da queda, exista ainda uma grande preferencia pelo carro particular.
 

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