Gostei bastante desse texto, ele condiz bastante com a minha opinião sobre esse caso. Mas em relação à escolha, ela foi dada apenas à família de Eärendil, e nesse caso a Casa de Dol Amroth não teria nunca o tal direito.
A influência paterna parece ser realmente decisiva nessa questão. Uma coisa que eu acho também é que, para ser "considerado" meio-elfo, a "parcela élfica" do indivíduo deve ser de pelo menos 50%. É complicado aplicar números numa questão como essa, mas what a hell...
Dos filhos de Elros, bom, filhos de um Meio-elfo que escolheu a mortalidade, casado com uma humana. Não vejo grande mistério aí, já que os filhos deles são mortais, pois a essa altura Elros já estava vinculado ao destino mortal, não tinha volta. Sem mencionar que, numericamente falando, os filhos de Elros tinham apenas 25% de sangue élfico (meio estranho falar assim não?
).
Já os filhos de Elrond já eram praticamente elfos, apesar de serem Meio-elfos, claro: filhos de um Meio-elfo que escolheu ser dos primogênitos com uma elfa pura, dessa forma, eles teriam, numericamente, 75% de sangue élfico. São mais elfos que mortais. Eu estou dizendo essa coisa de números e porcentagem apenas válido para a Casa de Eärendil, cuja qual foi a única a ser dado o direito de escolha. No caso da Casa de Eärendil, os Meio-elfos são Elfos com sangue mortal, e não mortais com sangue élfico (como a Casa de Elros).
Nos demais (como Dol Amroth), alguém que nascesse de um mortal e um primogênito estaria fadado ao destino dos mortais, devido justamente ao sangue mortal. Eles poderiam ter uma vida mais lôngeva, mas eram mortais. Ou seja, o sangue mortal determinava a mortalidade.
Quanto ao pai elfo é complicado, pois não há nenhum caso "registrado"
. Mas se eu me deixar levar por essa teoria de "se tiver sangue mortal é mortal" sou obrigado a concordar que o filho de uma união dessa (Elfo macho e humana mulé) seria mortal. Não sei, da mesma forma que a presença da mortalidade (dos mortais propriamente ditos) influi na Terra-média (Terra Mortal, onde as coisas definham logo) funcionaria de forma semelhante o sangue mortal num organismo que tenha sangue élfico e formação também élficos, dando-o um destino mortal, dessa forma, humm... "profanando" o corpo (eu sei que essa palavra é meio forte, mas por falta de uma melhor...
Daí, a gente sabe, morre e tchauzim...
Espero não ter sido muito confuso.