Fúria da cidade
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O Mega teve muitos jogos excelentes que ganharam menos atenção do que deveriam. É hora de corrigir essa injustiça!

Mega Drive
Nesta semana comemoramos 30 anos do lançamento do Mega Drive nos Estados Unidos, onde chegou meses depois de ter nascido no Japão. Por ser o videogame de maior sucesso da Sega, ele tem uma infinidade de excelentes jogos. Alguns, inclusive, ganharam menos atenção do que deveriam, seja dos jogadores, da própria Sega ou da produtora. Confira 10 deles abaixo.

Zero Tolerance
Um dos poucos jogos de tiro em primeira pessoa do Mega, mas que conseguia entregar uma boa experiência apesar das limitações do console para rodar títulos do gênero. Nele você tinha de escolher entre cinco personagens para encarar 40 fases cheias de inimigos. Se todos morressem, o jogo acabava. Dava até para jogar multiplayer usando dois Megas e um cabo especial que conectava ambos.

Gley Lancer
Geralmente, quando falamos de jogos de "navinha" do Mega pensamos em "Truxton", "Thunder Force" ou "Gaiares", mas muitos esquecem dessa joia que é "Gley Lancer". Ele não entrega apenas uma excelente jogabilidade, mas também uma história bem elaborada e apresentada por meio de belas imagens no estilo anime. Ele também tem ótimos gráficos e uma das melhores trilhas sonoras da era 16-bits.

Mazin Saga
Quem cresceu assistindo aos famosos Tokusentais, como Jaspion ou Changeman, não tem como não se apaixonar por "Mazin Saga". Nele você controla um poderoso personagem que precisa derrotar inimigos monstruosos, no melhor estilo briga de rua. Ao final da fase, você vira um gigante para poder enfrentar o chefe igualmente colossal em uma luta que testa seus reflexos e paciência.

Ristar
Um jogo de plataforma extremamente divertido que, em vez de focar na velocidade como "Sonic" ou pulos como "Mario", faz uso dos braços do protagonista, "Ristar", que se esticam para que ele possa alcançar locais elevados ou atacar inimigos. Embora tenha sido bem recebido na época em que saiu, com muitos elogios à sua jogabilidade e gráficos, nunca ganhou uma sequência.

Light Crusader
Facilmente um dos melhores RPGs de ação de sua geração, graças à sua jogabilidade que dá muita liberdade ao jogador enquanto ele explora os calabouços repletos de criaturas malignas e resolve quebra-cabeças para avançar. "Light Crusader" faz ótimo uso da câmera isométrica, e seus gráficos estão entre os melhores já feitos em um jogo para Mega Drive.

Alisia Dragoon
Um jogo que, apesar de ter sido bastante elogiado pela crítica na época, não teve um grande sucesso comercial. Nele você controla a personagem Alicia, uma poderosa feiticeira que precisa fazer uso de seus poderes mágicos para vingar a morte de seu pai. Tais poderes incluem atirar raios das mãos e usar a ajuda de mascotes em forma de dragões, cada um com habilidades distintas.

Sub-Terrania
Dá para dizer sem medo de errar que "Sub-Terrania" é um dos melhores jogos do Mega Drive. Nele você controla uma nave que precisa explorar uma colônia de mineração subterrânea atacada por alienígenas. Sua jogabilidade multidirecional permite adentrar em cada canto do cenário, incentivando a exploração. Cada missão tem objetivos distintos que precisam ser completados de modo a avançar no jogo.

Garfield: Caught in the Act
Quase ninguém se recorda desse jogo, mas deveria. Com a popularidade de Garfield em alta nos anos 90, era natural que ele recebesse um jogo. Este título acabou sendo uma verdadeira surpresa, pois traz uma jogabilidade consistente, que diverte, além de ótimos visuais e animações, com todos os objetos gráficos tendo sido feitos à mão pelo próprio Jim Davis, criador do personagem, e sua equipe.
Imagem: Reprodução

Beyond Oasis
Chamado por muitos como "Zelda" do Mega Drive, esse jogo coloca você no controle do príncipe Ali, que precisa usar seu bracelete mágico para acabar com as forças malignas que assolam o reino. Com gráficos vibrantes, jogabilidade diversificada e trilha sonora composta por Yuzo Koshiro, é um jogo excelente, que até ganhou uma prequel no Saturn. Pena a franquia ter caído no esquecimento.

El Viento
Esse jogo é lembrado por sua jogabilidade frenética e dificuldade elevada. A história ocorre na Nova Iorque dos anos 1920, onde a protagonista Annet, uma jovem feiticeira, precisa impedir que um culto de fanáticos desperte um mal adormecido. Ótimo título feito pela equipe que começou a série "Tales of", da Bandai Namco, com muitos de seus membros trabalhando hoje na gigante produtora japonesa.