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Mega-campanha

As duas coisas... o SdA d20 que eu e o Kadu fizemos já tem a classe de prestígio de Rohan, inclusive.
 
Bem, acho que a idéia de uma Wiki fica perfeita, mas mesmo assim teria que existir uma certa "moderação"

Com realação ao sistema de jogo fica claro que o mestre pode usar o que achar mais familiar, o de sua preferência. Eu tenho uma preferência por MERP, mas nada impede de algum mestre usar o GURPS, 3D&T ou CLAVIUS, o importante é a "fidelidade" e coerência de suas aventuras.

Realmente o senário é que vai ser o mediador de tudo, a coerência tem que ser respeitada, a low-magic existente dentro da Terra-Média e suas características. O que vai "amarrar" as mesas serão as aventuras que acontecerem.

Margrave e Elda King, citaram uma coisa interessante, as informações detalhadas sobre as regiões da Terra-Média são escassas; em minha opinião o materia de MERP publicado pela I.C.E. é muito bom, assim como os do CODA, penso que poderíamos discutir quais módulos aceitar ou não.

Uma coisa todos tem que ter em mente é que esse projeto não vai começar 100% logo de cara! Temos que dar andamento e ir ajustando progressivamente até chegarmos em um formato definitivo, que com certeza vai passar por várias revisões. É um projeto de longo prazo, mas penso que pode ser o início de algo grandioso no Brasil, e que pode até cativar novos jogadores.

Não sei se é o caso, mas parece que muitos que postaram aqui já tem um grupo, está mestrando ou participando de uma campanha (esse é o meu caso); nesse fase inicial, poderíamos alternar os dias de campanhas costumeira para ter um dia de jogo ao mês na Campanha da Terra-Média, seria até mesmo um "treinamento".

Ao meu ver temos é que dar andamento aos trabalhos e ver como vão ficando as aventuras e nos ajudando a organizar a campanha de larga escala.
 
O MERP tem a grande dificuldade de ser desconhecido de muita gente. Só o tempo que se gastaria pra explicar as regras pros jogadores já acho que prejudica o uso do sistema. O CODA eu confesso que não conheço bem, mas dizem que é um D20 simplificadão, de certa forma, e não sei até que ponto é mesmo fiel aos livros. O D20 que tem na Valinor é muito fiel, inclusive com tudo de desequelibrado que a TM tem(embora eu não saiba se concordo com os noldor terem +2 em força).
O sistema CODA é bem fiel à terra-média nos livros básicos, mas por exemplo tem um livro que fala sobre as sete casas dos anões - sem ter uma fonte concreta sobre isso, e inventando coisas sem sentido e absurdas. Porém, tudo que eu já vi no MERP é assim - a começar pelo formato do mapa-múndi, passando por elfos noldorin em Harad, noldor "corrompidos" por Sauron, magias muito comuns.
Eu acredito que poderíamos pegar o Atlas da Terra-Média como referência para o cenário, quando fosse necessário, ele é bem acurado e faz um estudo quase científico sobre a TM. E, se fosse para padronizar o sistema, o melhor seria o SDA d20.
 
Isso de ter dados nos livros de RPG sem fundamento nos livros de Tolkien é importante que tenhamos em mente sempre. Mas pra jogarmos campanhas longas, é quase impossível que o mestre consiga usar só os livros, sem ter que criar nada. Se não for nada absurdo, sem nenhum respaldo nos livros, eu acho que essas invenções são mai do que boas, são necessárias.

Por exemplo, os Anões mesmo, que você falou. É provável que um personagem anão vá querer saber sobre isso, que issoinfluencie no jogo. Pode o mestre criar, ou usar como fonte o que alguém já criou. Mas se a idéia é ser fiel aos livros, permitindo-se a liberdade de criação, Noldor aliados de Sauron podem ser excluídos desde o começo. Aliás, nenhum elfo pode aparecer como lutando explicitamente do lado de Sauron ou Morgoth.
 
Penso que devemos focar no bom senso e não sermos "puristas" ao extremo, a idéia de ter criações sobre a terra média é muito boa, chegando a ser realmente necessária, acho que podemos muito bem decidir o que entra ou não tanto dos materiais de MERP ou CODA.

Alterações vão acontecer, o que não queremos é alterações grotescas, que descaracterizem o senário.

Realmente, o Atlas da Terra-Média tem que ser o livro de cabeceira do mestre, assim com as obras literárias de Tolkien recomendadas para todos os que participarem dessa campanha gigante.
 
Penso que devemos focar no bom senso e não sermos "puristas" ao extremo, a idéia de ter criações sobre a terra média é muito boa, chegando a ser realmente necessária, acho que podemos muito bem decidir o que entra ou não tanto dos materiais de MERP ou CODA.
Nada que não esteja nos livros?
 
Eu e o Kadu fomos extremamente puristas ao escrever o SdA d20. Se não está no legendarium, não estará nas regras. Esse foi o nosso mote de trabalho.

E eu me orgulho muito disso.

Sou totalmente contra liberalidades e invenções em cima da obra do Tolkien.
 
Bem, acho que poderíamos fechar em algums materiais "oficiais", além das obras literárias, para a grande campanha. Minha sugestão é:

1. Atlas da Terra-Média, Karen W. Fonstand
2. os livros editados para o sistema CODA pela Decipher
3. os livros de MERP pela I.C.E.

Esses seriam os materiais de referência para o mestre utilizar na elaboração das aventuras; bem melhor do que ter que elaborar o nosso próprio material, o que não é uma má idéia, podendo ser uma coisa para o futuro, devemos pensar na também na praticidade de utilizarmos esses livros e como eles ajudariam nas mesas de jogo, bem como na popularização da mega-campanha. Se o mestre de CODA não concorda com algums aspectos abordados ou mesmo criados pois os acha incoerente, ele tem a liberdade de não utiliza-los, se outra mesa achar legal ela pode aproveitar o novo tema; penso que seria até mesmo interessante ver como se desenvolve esses outros aspectos. Não tenho nada contra o "purismo" acho até ele muito bem vindo, ele só não deve ser extremo.

Com relação a regras, já conversamos, o mestre escolhe o sistema que preferir, mas penso que poderíamos escolher o livro do Skywalker como sendo o livro oficial para os mestres de d20 na mega-campanha. Se não me engano existe um outro no site http://www.merp.com/downloads/Ea-d20/ (se o link não funcionar é porque necessita registro), mas nunca dei uma olhada, podemos aprovar ele também se for o caso de termos mais opções, o pessoal que conhece d20 melhor poderia dar uma olhada?
 
Eu continuo discordando de usar informações de cenário fornecidas em livros de RPG, às vezes eles inventam muitas coisas que destoam do mundo de Tolkien, e se for para mestrar todo mundo em um mesmo mundo não dá para usar isso de "se o mestre discorda ele não põe, mas deixa os outros porem", tem que padronizar.
Por exemplo, em um suplemento chamado Dwarves of the Middle Earth, da Decypher, eles inventam que há uma Casa dos anões no extremo norte, e de anões caçadores de dragões! Ainda mais absurdo porque há um trecho das HOMEs em que diz não só os nomes das 7 casas, como também o paradeiro aproximado delas (2 nas Ered Luin, 1 em Gundabad, e as outras 2 a leste).
E eu uma vez folheei um suplemento de MERP, chamava acho que The Court of Ardor, e descrevia terras de Harad: havia um reino Noldorin, onde uma Noldor foi enganada por Morgoth e formou um conselho de magos para destruir o Sol e a Lua (porque "ofuscavam as estrelas de Elbereth").
Inclusive, eu acho que, para evitar essas confusões, devíamos nos restringir às partes mais bem descritas da Terra-Média, sem nada a respeito de Harad e Khand. Sugiro que a campanha se passe na 2ª Era, durante a guerra entre os Elfos e Sauron, e as regiões seriam: Númenor (melhor para campanhas marítimas), Eregion, Lindon, Eriador, Portos do Sul (Gondor, no máximo até Umbar), Grande Floresta Verde, Vales do Anduin (terra dos antepassados dos Éothéod), Moria. Como recursos para criar um ambiente mais plausível, eu sugiro as traduções de trechos das HOMEs disponíveis na Valinor, do ensaio Parma Endorion (vou ver se acho um link para pôr aqui), e de todos os livros disponíveis em português (sobretudo os Contos Inacabados), além do Atlas da Terra-Média.
 
Concordo com o Elda King. Se vamos fazer isso, vamos fazer direito.

Então, pras fontes, eu recomendo, além do Legendarium:

Atlas da Terra média
Complete Guide to Middle Earth
O Senhor dos Anéis d20
Illustrated Tolkien Encyclopedia

Os livros do CODA e do MERP possuem liberalidades DEMAIS pra serem utilizados como cânones, além de muitos não fazerem o menor sentido (como já apontado nesse tópico).
 
Eu acho completamente impossível jogar uma campanha longa na Terra-Média sem o mestre ter que criar alguma coisa. A não ser que se limite apenas e tão somente aos passos dos personagens do SdA.

Mas uma coisa é você conceber da sua cabeça um mapa de uma parte de Moria pra usar como dungeon. Outra é fazer inveções como a dos noldor no Harad.
 
Eu acho completamente impossível jogar uma campanha longa na Terra-Média sem o mestre ter que criar alguma coisa. A não ser que se limite apenas e tão somente aos passos dos personagens do SdA.

O mestre inventar é uma coisa, mas...

Outra é fazer inveções como a dos noldor no Harad.

...tomar isso como cânone é outra completamente diferente.
 
Olá pessoal, estava lendo esse fórum e achei muito interessante a idéia de vcs. Eu sempre procurei a maior integração possível entre sistema e jogabilidade e os jogadores do meu grupo nunca foram resistentes quanto a novas regras. Utilizei as regras do MERP com algumas variaçoes e as tabelas do Arms Law do rolemaster com ótimos resultados.. estava até introduzindo mais coisas do rolemaster na época. Conduzi uma campanha na época da batalha contra o Smaug e iniciei um projeto que eu gostaria de citar. Uma 5ª era na terra média. Depois de uma era de paz (4ª) as sombras estariam retornando junto com morgoth (retornando dos portões da noite) o que traria uma gama infinita de plots e uma liberdade de criação aos mestres. Não sei como isso soa para vcs mais com certeza é algo ambicioso. Infelizmente não teremos um Tolkien Jr pra nos presentear com novas estórias, então por que nao tomar essa responsabilidade e levar algo tão cativante quanto este universo a diante? É isso... to na área.
 
Ingwar, acho que essa sua idéia é meio "viajada" demais, mas vá em frente.
Quanto ao que você falou de criatividade do mestre, Maglor, por isso é que seria bom jogar na 2ª Era, porque aí não nos prenderíamos tanto nos acontecimentos (não teria nada do tipo "ei, não era para a Sociedade passar por aqui hoje?").
 

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