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Medicina (UFRJ) diz não às cotas

Lordpas disse:
Cotas vão criar problemas terríveis a longo prazo.


Cotas são em seu ideal temporárias. Então esse argumento não bate.

Estamos no Brasil, cara... Não serão temporárias não. Logo, meu argumento bate.



Volto a repetir: Faculdade não é centro de reabilitação social, é de qualificação profissional.

Eru são coisas ligadas.

A qualificação proficional imediatamente leva a inclusão/reabilitação social.

Discordo. Qualificação profissional universitária demanda base acadêmica prévia. Não é pra recomeçar do zero sobre o risco de, tentando a reabilitação profissional, a faculdade jogar no mercado um monte de despreparados e incapazes por conta da própria incapacidade da instituição em segurar muitos repetentes em seus quadros.
 
Lordpas disse:
Cotas vão criar problemas terríveis a longo prazo.


Cotas são em seu ideal temporárias. Então esse argumento não bate.
Temporárias, temporárias. Não precisam se assustar.

Lordpas disse:
Volto a repetir: Faculdade não é centro de reabilitação social, é de qualificação profissional.

Eru são coisas ligadas.

A qualificação proficional imediatamente leva a inclusão/reabilitação social.
Em nosso país, estar na Faculdade = 'ser alguém'.

E há ainda a cultura da pobreza: o filho do seu João acha normal parar no segundo grau e herdar o boteco do pai.

Eru, eu entendo o esforço colossal de seu amigo, mas é necessária uma solução mais drástica, como cotas, para inserir o negro na sociedade.

Se este país possui o maior número de habitantes negros do Planeta - perdendo somente para a Nigéria - eu te pergunto, onde estão esses negros?!?

Sábado último, voltando para casa, presenciei uma cena de extrema violência; garotos de favela espancando um outro, com pedaços de pau. Eram todos negros.

É óbvio que condeno tal brutalidade, mas eles não possuem ódio no coração à toa.

As pessoas consideram comum ver garotos pretos pedindo esmolas, ou praticando violência e assaltos.

Essses garotos sem dúvida não devem ser tratados com luva de película, só que eles são fruto de um ambiente extremamente desfavorável, filhos de uma Lei Áurea extremamente perversa.

Enquanto pessoas 'importantes', mas de má fé, desviam dinheiro e fazem o máximo para manter seu status, há os que pagam a conta; para manter funcionando a máquina do Sistema, alguém tem dese dar mal; e o resultado são esses moleques pretos, desesperados e sem nada a perder, os mesmos que são solenemente ignorados por todos. As pessoasjá acham nral. Então, quando eles se levantam para matar e roubar, no auge do desespero e loucura, a classe média se apavora, e clama para que a polícia elimine os inimigos públicos.

Enquanto isso, o verdadeiro inimigo continua a enriquecer, e enriquecer...

É necessário sim frça a inserção do negro nas chamadas altas posições. Ou tudo continuará como está.
 
Um adendo.

CPMF (contribuição provisória sobre movimentação financeira) = Temporária, quando lançada.

Era para ter acabado em 2000, para ajudar ao ministério da Saúde.

Hoje em dia fixaram a CPMF.

E aí? Onde estará o temporário das cotas?

[ironia]Feliz sou eu que faço faculdade particular, e quando o diploma da Uerj servir pra limpar a bunda no mercado de trabalho o meu vai valer mais.

Tomara que implementem mesmo o sistema de cotas em todas as faculdades públicas. Só vai ajudar quem se formou nas particulares... Logo, só vai fazer bem aos ricos a longo prazo e aumentar mais ainda o fosso entre o rico e o pobre.

E estimular o Aparcheid Brasileiro... \o/[/ironia]
 
Em nosso país, estar na Faculdade = 'ser alguém'.

Depois de formado chego a conclusão de que no nosso país, ter contatos = 'ser alguém'. Quem mais ganha não é o mais preparado, é o que foi indicado pelo melhor contato pra um bom emprego. O famoso QI.


E há ainda a cultura da pobreza: o filho do seu João acha normal parar no segundo grau e herdar o boteco do pai.

É um direito dele, né? Quem dera eu detivesse meus meios de produção e pudesse empreender um negócio próprio.


Eru, eu entendo o esforço colossal de seu amigo, mas é necessária uma solução mais drástica, como cotas, para inserir o negro na sociedade.

Você entende que se eu sou patrão eu não vou dar estágio pra um aluno negro da UERJ porque vai pairar sobre ele a dúvida sobre o mérito, né? No mercado de trabalho, não há preocupação com caridade, mas com competência. E pessoas não recuperam 20 anos de atraso e defazagem no ensino em cinco anos de faculdade, não mesmo. Recusar estagiários negros não vai se tratar de racismo, mas da conjuntura que acabou por criar-se, e que vai perseguir o estudante negro ingresso por cotas ou não até o fim de sua vida profissional com a suspeita da incapacidade (meritória ou não).


Se este país possui o maior número de habitantes negros do Planeta - perdendo somente para a Nigéria - eu te pergunto, onde estão esses negros?!?

Um deles está aqui no fórum discutindo comigo. :mrgreen:


Sábado último, voltando para casa, presenciei uma cena de extrema violência; garotos de favela espancando um outro, com pedaços de pau. Eram todos negros.

Devemos deixar eles entrar na faculdade que aí eles largam o pau e tudo se resolve? :eek:


É óbvio que condeno tal brutalidade, mas eles não possuem ódio no coração à toa.

Eles não possuiem ódio no coração porque são negros, mas porque são pobres e porque provavelmente não tiveram um pai/mãe presentes ou responsáveis. Há muitas variações de intensidade de melanina nessa camada marginalizada da população. Ou, pior, pode ser alguma desfunção genética ou desvio de caráter mesmo...


Essses garotos sem dúvida não devem ser tratados com luva de película, só que eles são fruto de um ambiente extremamente desfavorável, filhos de uma Lei Áurea extremamente perversa.

Ainda não chegamos a questão da cota. O problema que você traz é mais estrutural. Não adianta por o pivete que matou aula a vida toda e que passou pelo sistema de aprovação automática, dentro de uma faculdade.


Enquanto pessoas 'importantes', mas de má fé, desviam dinheiro e fazem o máximo para manter seu status, há os que pagam a conta; para manter funcionando a máquina do Sistema, alguém tem dese dar mal;

Procede.


e o resultado são esses moleques pretos, desesperados e sem nada a perder, os mesmos que são solenemente ignorados por todos.

O resultado é muito mais abrangente. E não está restrito a uma questão étnica, como seu texto deixa entender.


É necessário sim frça a inserção do negro nas chamadas altas posições. Ou tudo continuará como está.

Pivetes na faculdade então!? Serão aprovados com louvor na diciplina e punga!

Porque os quadros de delinquente que você descreveu nem chegam ao terceiro ano, mal completam o primeiro grau. E aqui discutimos o ingresso no terceiro grau, mesmo que de pessoas cuja formação é deficitária.

Imagine numa faculdade de engenharia, disciplina de cálculo. Eu estou montando uma equipe pra fazer um trabalho de grupo. Eu quero gente que domine limite, números complexos e algebra linear. Vou priorizar o cara que entrou por mérito ou o cotista? Prosseguindo, na hora de fazer a prova de cálculo, será que ele entendeu a matéria que o professor passou amparado por informações que esse aluno deveria ter absorvido toda no segundo grau? Deveras complicado. Isso ia acabar legitimando pelas vias da razão uma espécie de preconceito e uma elitização no seio da própria faculdade.
 
O que percebo (na verdade venho percebendo) é que as cotas estão obrigando determinados grupos a se desmascararem, digo os verdadeiros interesses que se beneficiariam (ou continuariam se beneficiando) do atual sistema sem cotas. Querendo ou não estes acabam se manifestando e isso nos dá uma boa base de que a questão incomoda muita gente e com absoluta certeza esses não estão preocupados com "sucateamento", ferir o príncipio da isonomia, etc...

Eu acredito que a Universidade Pública tem sim uma vocação social. Ela nasce para sevir, atender a população jovem de baixa renda, fornecer uma alternativa a aqueles que de outro modo nunca chegariam/concluiriam o Ensino Superior. É como disse o professor da USP Roberto da Silva em algum lugar por aí, temos que colocar o ensino privado no devido lugar e fornecer subsídios para que qualquer um possa ingressar no Ensino Superior, da mesma forma como tdos tem direito a saúde e ao ensino fundamental e médio.

Quanto a questão de ser temporária ou não, a príncipio seria antiético e nocivo não ocorrer uma boa reforma de base (que nos estados no NE e N já está ocorrendo com um programa de FHC ainda, já citei isso em outro tópico) na educação do E.F. e E.M. Assim as cotas se fazem por sí só uma medida temporária.
 
O que percebo (na verdade venho percebendo) é que as cotas estão obrigando determinados grupos a se desmascararem, digo os verdadeiros interesses que se beneficiariam (ou continuariam se beneficiando) do atual sistema sem cotas.

Cada um percebe as coisas como lhes convém perceber. Negligenciar esses problemas é negar conseqüências óbvias dessa política.


Querendo ou não estes acabam se manifestando e isso nos dá uma boa base de que a questão incomoda muita gente e com absoluta certeza esses não estão preocupados com "sucateamento", ferir o príncipio da isonomia, etc...

Eu estou sinceramente preocupado como "sucateamento". Não me agrada a idéia de saber que o diploma que me veio suado vai valer estrume de cavalo daqui há uns anos.


Eu acredito que a Universidade Pública tem sim uma vocação social. Ela nasce para sevir, atender a população jovem de baixa renda, fornecer uma alternativa a aqueles que de outro modo nunca chegariam/concluiriam o Ensino Superior.

Deixa eu ver se eu entendi. A Universidade não é um receptáculo de conhecimento para formação de profissionais qualificados de nível superior, mas sim uma instituição que deve dar diploma para jovens pobres? :eek:


É como disse o professor da USP Roberto da Silva em algum lugar por aí, temos que colocar o ensino privado no devido lugar e fornecer subsídios para que qualquer um possa ingressar no Ensino Superior, da mesma forma como tdos tem direito a saúde e ao ensino fundamental e médio.

E o professor da USP apenas dá a declaração utópica, ou apresenta propostas, ou ele afirma serem as "cotas" a solução? Lembrem-se do PT que falava, falava, falava, agora está aí e desconversa....


Quanto a questão de ser temporária ou não, a príncipio seria antiético e nocivo não ocorrer uma boa reforma de base (que nos estados no NE e N já está ocorrendo com um programa de FHC ainda, já citei isso em outro tópico) na educação do E.F. e E.M. Assim as cotas se fazem por sí só uma medida temporária.

Olha, algumas mudanças são extremamente necessárias mas muitas dessas reformas vigentes são abomináveis. A idéia da aprovação automática pra mim é semeadura de preguiça. É um fiasco em tudo que é lugar onde é implementada. Quando era criança e ia mal em algo, tinha que tentar aprender pra recuperar nota e passar. Se eu já sei que vou passar, pra que me esforçar (raciocinando do prisma de uma criança que ainda não sabe o valor da educação)? Outra que acho lesiva é a substituição do professor tradicional pela video-aula (até a nível superior e técnico). Pra determinadas aulas, pode funcionar, mas com o devido acompanhamento de um professor qualificado, e não substituindo o mesmo. Educação pública de qualidade não vemos no presente nem no futuro próximo, temos que voltar no tempo pra encontrar. No tempo de nossos avós as escolas eram sim muito boas, talvez as melhores do seu tempo. As cotas na verdade vão colaborar para que o ensino superior, já em declínio sutil, vá acompanhar os ensinos médio e fundamental públicos na sua tragetória rumo a mediocridade absoluta.

Os donos das faculdades-boates são os maiores beneficiários de muitas das medidas. Não terão mais que estar a sombra de ninguém. Mas o que importa é o "tudo pelo social" né? DIPROMA pra geral! :clap:
 
Eru disse:
As cotas na verdade vão colaborar para que o ensino superior, já em declínio sutil, vá acompanhar os ensinos médio e fundamental públicos na sua tragetória rumo a mediocridade absoluta.

Putz. Era exatamente isso que eu ia dizer. Não exatamente nessas palavras, mas a idéia era essa. :roll:

Também acho que essa decisão só tende a diminuir a qualidade das universidades públicas. Se eles querem uma melhora na educação da sociedade brasileira, que comecem pelo começo. "Dar" vagas nas universidades só irá acarretar uma provável redução de qualidade das mesmas, além de que na minha opinião, esse sistema de cotas só instiga ao racismo. Tem muito estudante fulo da vida porque seu curso que já era extremamente difícil de ingressar (medicina por exemplo), ficou ainda mais difícil.

Se eles querem resultado, deveriam começar a pensar em reelaborar o ensino público. Mas não, pra fazer isso, eles atualmente teriam que mecher pauzinhos mesmo. Não é que nem o sistema de cotas que simplismente foi uma medida para que aparente que o governo está fazendo alguma coisa em relação à educação, dando a impressão para a população pobre (que não é pequena), de que o governo é o "mocinho" da história e realmente está fazendo algo para melhorar o país.
 
Eru, não é nada disso...

Primeiro ponto, eu me refiria a elite daqui (Caxias) e acho difícil não estar acontecendo isso em outros lugares do Brasil...

Alguns pontos que sairam no Diário Local:

"As cotas obrigam que os diferentes interesses envolvidos e beneficiários da exclusão se manifestem. E é por isso que elas são capazes de galvanizar a opinião pública porque o monopólio histórico dos grupos racialmente hegemônicos no acesso as melhores oportunidades sociais se vêem por elas ameaçados. Para preservá-los, diferentes discursos são acionados".

‘‘Essa campanha contra as cotas revela ainda o interesse das escolas privadas e do monopólio dos cursinhos de pré-vestibular caríssimos, que assim têm reduzidas suas margens de alunos aprovados. E que são possuidores de gordas fatias do mercado publicitário nesses veículos de comunicação’’.

O que me deixa preocupado aqui é a provavel não discussão, ou aprimoramento de projetos de inclusão social pela manipulação da mídia sobre o público. É antes de mais nada importante que se discuta, se debata e assim se encontre soluções. Foi a isso que me referi no primeiro paragrafo de meu post anterior.

Deixa eu ver se eu entendi. A Universidade não é um receptáculo de conhecimento para formação de profissionais qualificados de nível superior, mas sim uma instituição que deve dar diploma para jovens pobres?

Definitivamente, não.

Estou falando que o Ensino público tem de dar alguma chance aqueles que por uma razão social (e muitos desses tem capacidade e interesse) ñão ingressam no ensino superior. O modo que esta em discussão é as cotas, mas qualquer que seja a pauta, a Universidade Pública nunca vai abandonar o seu real papel que seria de permitir que aqueles que não podem "pagar" tenham direito a estudar para aí sim ganhar diploma. Nada de ganhar e distribuir...

E o professor da USP apenas dá a declaração utópica,

Utópica ou não é o certo Eru, o Ensino Publico (Fundam., Médio ou Superior) tem de ser de todos.



Não se trata de "tudo pelo social", se trata de trazer a tona discussões como essa que mostrem o real estado do país, que mostrem que uma parcela muito pequena de negros está no Curso Superior, mostrar que queredo ou não, ao prazo de qualquer reforma, os índices de desigualdades estarão a perder de vista...
 
graças a deus a UFRJ ainda é uma instituição séria.

Dar cotas a negros, ou a qualquer parte da população é a burrice suprema. Não adianta querer que uma pessoa que não teve preparação a vida toda venha a acompanhar um curso difícil e caro como é o de medicina (sim, muito caro. Um aluno da UFRJ gasta em média 3 mil reais por semestre com o material didático e de suporte).

Nos EUA esta cota mostrou-se ineficiente. As grandes faculdades ainda posuem cotas para negros, mas a procura é pequena porque a grande maioria dos alunos não consegue acompanhar o curso. Essa cota, hoje em dia, foi mesclada com a cota para estrangeiros.

A educação de base ainda vai demorar muito tempo para se tornar adequada (ainda mais com o atual governo federal e a maioria dos governos estaduais).

E mais uma vez eu vejo gente sacaneando a classe média. Para vcs, que ouvem seus professores falarem essas bobagens, saibam que a classe média do Brasil é a que mais paga impostos e contribuições de todo o planeta Terra.

Em alguns países com carga tributária maior (como França, Noruega, Suécia etc) a tributação é dividida proporcionalmente entre os ricos e a classe média. Aqui no Brasil isso não acontece: rico não paga quase imposto nenhum (porque na maior parte das vezes ganha dinheiro através de dividendos que não são tributados). Enquanto que a classe média paga tudo, sofre que nem um cão trabalhando e ainda tem que ouvir uns babacas que adoram colocar a culpa de tudo em cima dela... mas pior ainda são os manés que ouvem essas "bravatas" e acreditam sem raciocinar.
 
E mais uma vez eu vejo gente sacaneando a classe média. Para vcs, que ouvem seus professores falarem essas bobagens, saibam que a classe média do Brasil é a que mais paga impostos e contribuições de todo o planeta Terra.

Isso pra mim está longe de ser tudo.

Alguém aqui leu Érico Veríssimo? Talvez ele tenha retratado como ninguem "la maldita caridad burguesa" a falta de desejo de mudar e a vontade de dar esmolas... isso tudo é comum nas classes A, B e parte da C tbém... Érico sim... grande professor... e não fala bobagens...
 
Lordpas disse:
E mais uma vez eu vejo gente sacaneando a classe média. Para vcs, que ouvem seus professores falarem essas bobagens, saibam que a classe média do Brasil é a que mais paga impostos e contribuições de todo o planeta Terra.

Isso pra mim está longe de ser tudo.

Alguém aqui leu Érico Veríssimo? Talvez ele tenha retratado como ninguem "la maldita caridad burguesa" a falta de desejo de mudar e a vontade de dar esmolas... isso tudo é comum nas classes A, B e parte da C tbém... Érico sim... grande professor... e não fala bobagens...

Meu amigo, pagar imposto não é dar esmolas. Se vc entendesse um pouco de Economia e Política Social, perceberia que um país só precisa de um mínimo de competência do Estado e muito investimento externo (pra isso é preciso a competência do Estado).

A classe média é a mola mestra de qualquer economia. Para que um país dê certo, a classe média precisa trabalhar...e isso nós fazemos e muito. Só falta o Estado diminuir sua mão pesada em cima de todos que querem produzir nesse país.

Outra grande burrada: chamar a classe média de burguesia. vc tem idéia do que seja burguesia? Não? Então aí vai: Burguesia é aquela classe que detém o poder sobre os meios de produção. Aqui no Brasil quem detém mais de 70% dos meios de produção é o Estado. Portanto, vc pode começar a concluir que o contexto de uma frase dita por Eça de Queiroz no século passado não pode ser expresso no atual contexto social em que vivemos.

Aliás, o Brasil nunca passou pr uma acumulação primitiva do capital, ou seja, nunca fomos um país 100% capitalista porque infelizmente, o governo aqui atravanca tudo com políticas que não levam a nada (cotas, Fome Zero etc).

Falando em esmolas, o que é o Fome Zero? :lol:

Outra coisa, vc sempre tira uma frase ou parte de uma frase de tudo o que eu digo para criticar, enquanto que eu respondo sempre seu texto inteiro. Esse artifício que vc usa é muito bem utilizado por vcs do PT, que adoram retirar frases soltas e criticá-las. Ou porque são mal intencionados ou porque simplesmente não possuem réplicas para o resto do texto.
 
Meu amigo, pagar imposto não é dar esmolas.

Eu não disse que Imposto=esmolas.

Outra grande burrada: chamar a classe média de burguesia. vc tem idéia do que seja burguesia? Não? Então aí vai: Burguesia é aquela classe que detém o poder sobre os meios de produção. Aqui no Brasil quem detém mais de 70% dos meios de produção é o Estado. Portanto, vc pode começar a concluir que o contexto de uma frase dita por Eça de Queiroz no século passado não pode ser expresso no atual contexto social em que vivemos.

Não.

Mas Érico viveu em nosso século e mais, o que ele qualifica como burguesia se enquadra em Classe A e B. Então meus conceitos não estão errados.

Falando em esmolas, o que é o Fome Zero?

Ummm.... isso vai me levar a uma pesquisa no forun pq já respondi a essa pergunta, mas pode ter certeza que procuro o post e se não achar me dou trabalho de fazer outro.

Outra coisa, vc sempre tira uma frase ou parte de uma frase de tudo o que eu digo para criticar, enquanto que eu respondo sempre seu texto inteiro. Esse artifício que vc usa é muito bem utilizado por vcs do PT, que adoram retirar frases soltas e criticá-las. Ou porque são mal intencionados ou porque simplesmente não possuem réplicas para o resto do texto.

Em geral eu falo o que tenho certeza e o que realmente penso... se eu não domino um assunto não tenho vergonha de admitir e ficar uieto e escutar quando me convém... como ja vem acontecendo a algum tempo... já que esse assunto cotas vem sendo debatido em inúmeros tópicos e geralmente entre as mesmas pessoas... Criticas são boas, eu pelo menos, gosto que me critiquem, faz pensar e crescer...

E posso tranquilamente discutir na boa com vc... mas o assunto tá se desviando do eixo central que é cotas, mas me manda MP que a gente continua a discutir numa boa...
 
Retomem o assunto e sejam menos agressivos.

De qualquer maneira, eu não concordo com as cotas - não permanentemente, pelo menos - e sim com as discussões que tal lei tem proporcionado...



:fones:
 
Eru, já que você tanto reclama da falta de base dos cotistas, faço uma proposta: que tal exigir a mesma nota dos cotistas e não cotistas, mas dar prioridade aos citados primeiramente? Nesse caso, eles também teriam que ter base.
 
Que prioridade o que!

Sugestão: prova dissertativa (e se vocês perceberam, não pode ter nome nas provas :twisted:) e tenham ao menos 80% de respostas que não sejam merda. (do tipo fungo é prejudicial porque fungada é ruim) e que sejam minimamente inteligentes e pensadas para o avaliador saber que não é papagaio.

(se a nota de corte como da medicina ou coisa parecida de zero a 100 é em torno de 96, o fato de diminuir para 80 melhora pra caramba as chances de quem tem capacidade, mas não é um bitolado babando verde... e digo 80 porque infelizmente eu do jeito que eu sou ainda ia REPROVAR no primeiro ano de faculdade se tivesse de fazer de novo)

Depois façam uma prova específica (também sem nome) para avaliar se ele vai aguentar o primeiro ano (estresse, não em termos de conhecimento), sem falar que dependendo precisa-se saber se o cara não vai virar médico enfermeiro serial killer. (policial, advogado, engenheiro de prédio de areia de praia)

Sobra um pouco menos, mas mesmo assim muitos para as vagas. Sorteio.

Egonullius ficou branco com essa minha proposta. :twisted: Mas convenhamos, diminui essa palhaçada de caça-niqueis (colégios particulares, cursinhos) e o terrorismo em cima dos alunos: eles vão estudar o que é necessário para seus objetivos e não algo para estudantes com 120% de dedicação.
 
Nob disse:
Eru, já que você tanto reclama da falta de base dos cotistas, faço uma proposta: que tal exigir a mesma nota dos cotistas e não cotistas, mas dar prioridade aos citados primeiramente? Nesse caso, eles também teriam que ter base.

Mesma nota e vantagem? Exigindo a mesma nota só haveria vantagem em critério desempate, algo muito raro em provas que são decididas em frações de pontos.
 
Eu pensava que os cotistas tinham que obter uma nota menor que as do não cotistas para continuar na disputa. Mas aí eu li isso aqui, e vi que o candidato beneficiado pelas cotas tem que tirar no mínimo a nota de corte (pelo menos na UnB). O que parece resolver o problema da falta de base.

Mas tem coisas estranhas envolvendo isso. Pelo que ouvi a respeito, no vestibular passado da UnB houve cursos em que um número de candidatos menor que o número de vagas tiraram os 20% de pontos exigidos pela universidade. Com cotas e sem cotas. No curso de Administração, uma das vagas reservadas a cotistas não foi preenchida. Então, a vaga passou aos não cotistas. E continuou sobrando uma.
 
Um adendo: As faculdades particulares agora terão cotas a partir dos próximos vestibulares.

Em troca de descontos em impostos as faculdades venderam 20% (ou algo em torno disso) para colocar alunos das classes menos favorecidas pelo tempo que eles agüentarem... (geralmente os 4 primeiros períodos... como disseram: material, livros, etc tudo isso sai caro e não existem cotas pra isso... ainda)

Agora é só pensar: Quem sai ganhando nessa?

Ah sim, escutei isso ontem na Voz do Brasil.
 
Não acho que cota seja uma solução. Prefiro a idéia das universidades darem curso preparatório para os negros/pobres/etc. :wink:
 
Tenho uma idéia que seria a mais justa.

Criaçào do período 0 nas faculdades somente para os cotistas.

Eles seriam obrigados a fazer um período 0 para se nivelarem aos demais dentro da carreira (aprendendo ou aprendendo direito as matérias realmente necessárias para essa carreira).

Mas somente fariam mediante os seguintes termos:
- Pontuação. - De acordo com a pontuação, não seria obrigado a fazer o período 0.
/Pontuação seria medida de acordo com uma meta estabelecida pela média dos cotistas em relação a média dos não-cotistas.
- Teriam que passar, caso contrário continuariam no período 0.

É semelhante a dependência, que tem em alguns colégios. O cara poderia optar fazer o período 0 em um turno que não cruzasse com o do 1° período ou fazer em separado, incluindo mais seis meses no curso.

Vantagens:
- Ajudaria a nivelar os alunos por cima, dando competitividade aos que não são competitivos;
- Daria a formação mínima necessária para desenvolver sua carreira;
- É barato, as Universidades sempre têm salas vazias que podem ser ocupadas para isso, e professores ociosos. Aliás, daria emprego a mais professores.
- É justo, a meu ver, porque a pessoa se desenvolve e não sofrerá nenhuma espécie de prejuízo a sua imagem, já que teria entrado por mérito no 1° período.
- É rápida a solução... Mas teria que ser temporária, porque se o ensino público de base não melhorar não vai ter período -1, -7 que vai resolver.
- O aluno já estaria na faculdade, com sua vaga garantida.
- É mais digno que estar presente de favor. Pode entrar de forma facilitada, mas tem que mostrar que quer, passando desse período.

O que acham?

*estou enviando essa proposta para o Ministério da Educação, gostei muito dela...
 

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