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Maturidade
- Criador do tópico Sra. Pseudo
- Data de Criação
Eru- o Ilúvatar
Usuário
F¡ngolfin disse:
Acho que pessoas que se sentem seguras "de verdade" (sim, porque muita gente externaliza uma imagem de seguro mas é um poço de conflitos por dentro) não se acham maduras, sempre acreditam que podem aprender mais com a vida e portanto estão preparadas para encarar novas surpresas e lidar com elas de forma natural.
Eu sinceramente acredito que muita gente que se acha madura nem sabe o real significado do termo.
Rodrigo C. A. disse:
Essa foi violenta.
Voce pode ir pra guerra, ver pais caindo no abismo, ver sua namorada te estuprando, sendo estuprada, esquartejando seu tio, po, se vc não parar pra pensar na historia, ver os erros, pensar no que poderia fazer (isso quando dá pra tirar proveito né), e no que poderá fazer no futuro com base nisso, acontece de novo, vc vai se sentir surpreso de novo, ou será que vcs resolvem a pa-ra-da no instinto?
Pro pessoal que sofreu aí, eu sofri menos um pouco, mas garanto que sou menos maduro que muito campeão que sofreu menos que eu 
Primula
Moda, mediana, média...
Sabe quando duas pessoas estão discutindo algo e acham que estão em oposição, mas alguém de fora tem certeza que tão falando a mesmissima coisa? Senti isso com Logan e Gildor. 
Acho que a maturidade é como força. Quem é maduro ou forte não consegue em si mesmo saber se é maduro ou forte. Mas podem mensurar a imaturidade ou a fraqueza em outros.
Na nossa busca por aprimoramento, o principal obstáculo é o nosso objetivo. Se queremos ser invencíveis, maduros, belos, ou fortes, o objetivo permanece sempre distante. É como uma sede que nunca pode ser satisfeita. Nunca estaremos contentes com o que somos.
Vamos nos ater ao amadurecimento.
O que identifica uma pessoa madura de uma imatura?
Uma pessoa madura é difícil. Mas uma imatura é fácil.
A imaturidade está relacionada com saber lidar com situações novas e antagônicas (parece que tem alguém querendo te comer o fígado) sem perder o controle. Em não rodar a baiana só porque não sabe como lidar com o pepino que nunca viu na vida.
“Rodar a baiana” é a forma de lidar com problemas característica de pessoas que estão com medo ou estão bravas, terminando por atirar para tudo quanto é lado. Acertando seja lá quem for (menos o alvo na maioria das vezes
tipo, quando disparam no meio de uma festa contra um desafeto e mata todos os transeuntes inocentes e o desafeto escapoliu pelos fundos). Normalmente atribuímos esse tipo de comportamento às crianças, porque em termos de quantidade de experiências, uma criança vai ter menos biblioteca interna (cognitiva e emocional) para lidar com pepinos que nunca viu na vida.
Tipo assim, a gente nasce… ficamos com medo, e choramos. O choro atrai atenção do nosso protetor que vem em nosso socorro. Uma de nossas primeiras experiências e lições. E vamos acumulando.
Ao longo da vida, vamos aprendendo mais e mais coisas. Ninguém vai começar a lidar com o pepino “fazer imposto de renda” logo quando nasce, por exemplo. No entanto, com o acúmulo de experiências, mesmo que nunca tenha visto algo como imposto de renda, uma criança pode ser capaz de calcular o imposto do pai semi-analfabeto.
O ponto do filme citado por Gildor também é importante. Tem a ver com a biblioteca emocional da criança. Pois podemos ler sobre frustrações, agonias, dor, perda, etc, mas não saberemos o que é até passarmos por isso.
Em casos excepcionais, uma criança tem de lidar com a morte logo de cara. Isso é claro que tem repercurssões. Talvez ela tenha mais experiências para sobreviver no mundo cruel, mas isso não quer dizer que tenhamos de esperar dela mais maturidade em relação a uma criança que tem família. Ao contrário, pois a revolta que ela sente não é característica de maturidade, e muitas vezes compromete o desenvolvimento da maturidade. (bem como mágoa e outras emoções que o ser humano tem dificuldades de dominar)
Nem impor (ou se impor) inúmeras situações estressantes para qualquer ser humano em qualquer idade vai fazer com que a criança/pessoa “cresça/amadureça” mais rápido. Antes, vamos ter uma legião de berserqueres matando a torto e a direito. Aliás, acho que é o que acontece…
Os fatores que contam no amadurecimento são antes os desafios que vão surgir na vida das pessoas, e as condições para elas resolverem (superando, aceitando, etc) o problema. E cada problema em seu devido tempo quando possível.
O ponto é que a segurança de uma pessoa madura reside em saber que pode não saber, mas que pode tentar. Sim, ela também não tem certeza absoluta de que é realmente capaz, mas vai confiar no que já sabe para resolver o pepino que nunca viu na vida. Ela tenta não se desesperar, não sair atirando a torto e a direito, como sairia um imaturo, porque sabe que isso não resolveria nada. Ela sem saber fica no controle do medo e fúria instintivas que temos em nossa psique de sobrevivência animal, e antes de ser dominado, usa esse combustível para superar o obstáculo.
Uma pessoa madura, não é segura de si 100%. Ela precisa transmitir isso, para tranquilizar outros que estejam na mesma situação, ou a si mesmo. Mas sabe que existe chance de falhar. Mas se não fizer, já terá falhado.
E mesmo sem saber disso tudo, ele é maduro. Mas dificilmente saberá disso… apenas saberá quem é imaturo.
Acho que a maturidade é como força. Quem é maduro ou forte não consegue em si mesmo saber se é maduro ou forte. Mas podem mensurar a imaturidade ou a fraqueza em outros.
Na nossa busca por aprimoramento, o principal obstáculo é o nosso objetivo. Se queremos ser invencíveis, maduros, belos, ou fortes, o objetivo permanece sempre distante. É como uma sede que nunca pode ser satisfeita. Nunca estaremos contentes com o que somos.
Vamos nos ater ao amadurecimento.
O que identifica uma pessoa madura de uma imatura?
Uma pessoa madura é difícil. Mas uma imatura é fácil.
A imaturidade está relacionada com saber lidar com situações novas e antagônicas (parece que tem alguém querendo te comer o fígado) sem perder o controle. Em não rodar a baiana só porque não sabe como lidar com o pepino que nunca viu na vida.
“Rodar a baiana” é a forma de lidar com problemas característica de pessoas que estão com medo ou estão bravas, terminando por atirar para tudo quanto é lado. Acertando seja lá quem for (menos o alvo na maioria das vezes
tipo, quando disparam no meio de uma festa contra um desafeto e mata todos os transeuntes inocentes e o desafeto escapoliu pelos fundos). Normalmente atribuímos esse tipo de comportamento às crianças, porque em termos de quantidade de experiências, uma criança vai ter menos biblioteca interna (cognitiva e emocional) para lidar com pepinos que nunca viu na vida.Tipo assim, a gente nasce… ficamos com medo, e choramos. O choro atrai atenção do nosso protetor que vem em nosso socorro. Uma de nossas primeiras experiências e lições. E vamos acumulando.
Ao longo da vida, vamos aprendendo mais e mais coisas. Ninguém vai começar a lidar com o pepino “fazer imposto de renda” logo quando nasce, por exemplo. No entanto, com o acúmulo de experiências, mesmo que nunca tenha visto algo como imposto de renda, uma criança pode ser capaz de calcular o imposto do pai semi-analfabeto.
O ponto do filme citado por Gildor também é importante. Tem a ver com a biblioteca emocional da criança. Pois podemos ler sobre frustrações, agonias, dor, perda, etc, mas não saberemos o que é até passarmos por isso.
Em casos excepcionais, uma criança tem de lidar com a morte logo de cara. Isso é claro que tem repercurssões. Talvez ela tenha mais experiências para sobreviver no mundo cruel, mas isso não quer dizer que tenhamos de esperar dela mais maturidade em relação a uma criança que tem família. Ao contrário, pois a revolta que ela sente não é característica de maturidade, e muitas vezes compromete o desenvolvimento da maturidade. (bem como mágoa e outras emoções que o ser humano tem dificuldades de dominar)
Nem impor (ou se impor) inúmeras situações estressantes para qualquer ser humano em qualquer idade vai fazer com que a criança/pessoa “cresça/amadureça” mais rápido. Antes, vamos ter uma legião de berserqueres matando a torto e a direito. Aliás, acho que é o que acontece…
Os fatores que contam no amadurecimento são antes os desafios que vão surgir na vida das pessoas, e as condições para elas resolverem (superando, aceitando, etc) o problema. E cada problema em seu devido tempo quando possível.
O ponto é que a segurança de uma pessoa madura reside em saber que pode não saber, mas que pode tentar. Sim, ela também não tem certeza absoluta de que é realmente capaz, mas vai confiar no que já sabe para resolver o pepino que nunca viu na vida. Ela tenta não se desesperar, não sair atirando a torto e a direito, como sairia um imaturo, porque sabe que isso não resolveria nada. Ela sem saber fica no controle do medo e fúria instintivas que temos em nossa psique de sobrevivência animal, e antes de ser dominado, usa esse combustível para superar o obstáculo.
Uma pessoa madura, não é segura de si 100%. Ela precisa transmitir isso, para tranquilizar outros que estejam na mesma situação, ou a si mesmo. Mas sabe que existe chance de falhar. Mas se não fizer, já terá falhado.
E mesmo sem saber disso tudo, ele é maduro. Mas dificilmente saberá disso… apenas saberá quem é imaturo.
Minas Ecthelion
Usuário
Hoje eu percebo que sou mais maduro que há um ano atrás. Como? A maneira como reajo a certas situações. Hoje considero uma reação minha a determinado problema muito mais sensata do que teria há um ano. Daqui a um ano, provavelmente vou poder fazer o mesmo raciocínio que tive agora. Portanto maturidade existe, não é besteira e influi na vida das pessoas sim.
Dá para perceber um pequeno padrão em algumas respostas aqui. É a dificuldade de aceitar uma maturidade superior. Pode existir pessoas que discutem determinados assuntos muito bem com pessoas 10, 20, 30 anos mais velhas. E por isso se julgam em pé de igualdade. O problema é que se faz uma relação entre ser mais maduro com ser superior. Eu mesmo gostaria, se tivesse jeito, observar uma discussão que tive com alguém alguns anos mais tarde. Eu poderia ter tido argumentos totalmente coerentes e sensatos, mas minha mente mais velhas poderia analisar e ter outra opinião, e ter argumentos novos igualmente coerentes e sensatos. A única diferença seria o ponto de vista, que passa e ser novo decorrentes de experiências, etc, mas aí entramos no que tem sido discutido arduamente aí em cima. Não tem como medir a maturidade, nem estabelecer quanto que uma experiencia amadurecerá uma pessoa. Mas a maturidade existe.
O maior exemplo que posso dar é o que acontece entre mãe e filho. Na fase de rebeldia adolescente (não quero discutir quem teve ou quem não teve, nem quem é inteligente ou um não) o garoto vê certos conselhos e proibições dos pais sob um prisma. Nessa idade, pode lhe parecer totalmente sem sentido, mas posteriormente ele analisa e vê que esses conselhos realmente ajudaram no seu crescimento. Hoje eu agradeço aos meus pais por conselhos que me deram quando era mais novo, conselhos maduros, que me ajudaram muito. E ainda vou agradecer várias vezes mais para frente.
Dá para perceber um pequeno padrão em algumas respostas aqui. É a dificuldade de aceitar uma maturidade superior. Pode existir pessoas que discutem determinados assuntos muito bem com pessoas 10, 20, 30 anos mais velhas. E por isso se julgam em pé de igualdade. O problema é que se faz uma relação entre ser mais maduro com ser superior. Eu mesmo gostaria, se tivesse jeito, observar uma discussão que tive com alguém alguns anos mais tarde. Eu poderia ter tido argumentos totalmente coerentes e sensatos, mas minha mente mais velhas poderia analisar e ter outra opinião, e ter argumentos novos igualmente coerentes e sensatos. A única diferença seria o ponto de vista, que passa e ser novo decorrentes de experiências, etc, mas aí entramos no que tem sido discutido arduamente aí em cima. Não tem como medir a maturidade, nem estabelecer quanto que uma experiencia amadurecerá uma pessoa. Mas a maturidade existe.
O maior exemplo que posso dar é o que acontece entre mãe e filho. Na fase de rebeldia adolescente (não quero discutir quem teve ou quem não teve, nem quem é inteligente ou um não) o garoto vê certos conselhos e proibições dos pais sob um prisma. Nessa idade, pode lhe parecer totalmente sem sentido, mas posteriormente ele analisa e vê que esses conselhos realmente ajudaram no seu crescimento. Hoje eu agradeço aos meus pais por conselhos que me deram quando era mais novo, conselhos maduros, que me ajudaram muito. E ainda vou agradecer várias vezes mais para frente.
Rodrigo C. A.
Usuário
Minas Ecthelion disse:
E provalvemente vai ser assim todos os anos da sua vida.
Pelo menos eu espero que comigo aconteça isso. Que eu esteja em constante crescimento. Que hoje eu sempre seja melhor que há um ano.
[]'s
Logan Mcloud
Usuário
viram nao da para saber se alguem eh maduro ou nao, eh sim mais provaval saber se eh imaturo ou nao e ponto maturidade eh subjetivo.
agora quanto a eu ser maduro eu nao falei isso nenhum instante.
Dwarf
agora quanto a eu ser maduro eu nao falei isso nenhum instante.
Dwarf
Logan Macloud disse:
Concordo com tu , principalmente na parte da imaturidade ser relativa afinal o q é ser imaturo ? seria ter decisoes q naum competem com alguem aparentemente mais sábio ou algo do tipo ? Acho q maturidade é algo q ninguem tem mas q todos devemos e tentamos alcançar pois nunca estamos completamente certos ou cientes do q fazemos . É algo como a felicidade plena , uma coisa intangivel mas q devemos almejar
Níniel
let's put a smile on that face
Eru disse:
Por acaso, tive um dia destes uma discussão/diálogo com o meu professor de português acerca detse assunto. De facto, ele acha, tal como eu, que as raparigas amadurecem mais cedo do que os rapazes. Isso talvez aconteça devido a´aparecimento da mesntruação ou ao crescimento das mamas..., oq ue provoca na rapariga um maior sentido de responsabilidade. Os rapazes são mais crianças até mias tarde, normalmente só começam a ser uns homenzinhos lá prós 18/19 anos. Não estou a querer generalizar, mas a realidade é que na maioria dos casos é isto que acontece na nossa sociedade, não se trata de uma lenda urbana, ou pelo menos, eu não vejo as coisas por ese prisma!
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