Orion
Jonas
Irracionalidade ou Ação Justificável?
Uma organização terrorista plantou cerca de 10 bombas nos trilhos da linha ferroviária de Madrid, matando até então 199 pessoas e deixando mais de 2 mil feridas.
Esses ataques são completamente irracionais e sem sentido. Não vou entrar na discussão de o governo espanhol, igualmente burro e vendido ao imperialismo norte-americano ao apoiar a guerra, torne o ataque justificável. A negligência e a rispidez com que Bush trata as questões árabes, inclui-se aqui, ataques ao Afeganistão, barreiras comerciais muito desiguais e a própria guerra do Iraque, foram as principais causas para a presença, cada vez mais comum, desses ataques brutais e infelizes.
Muito do que vem acontecendo ultimamente é em decorrência da criação do Estado de Israel pelas forças de coalisão no pós segunda guerra. Esmagando o povo palestino em seu próprio território, os judeus, que causaram comoção em todo o mundo com os danos do Holocausto, são apontados como uma das principais causas para tais perturbações político-militares.
Os ataques terroristas aí são comuns. É a banalização da violência. É um bangue-bangue urbano, um faroeste com paus, pedras, balas e tanques de guerra.
Depois dos ataques da facção terrorista Al Qaeda as torres do World Trade Center, no fatídico 11 de Setembro, em represália aos ataques ao Afeganistão, 2 anos e meio depois, num mesmo dia 11, agora de Março, ceifam-se mais de 200 vidas em apenas alguns minutos.
A facção terrorista afirma a autoria do atentado por escrito e defende sua causa veementemente "se eles matam nossas mulheres, crianças e idosos, por que não podemos matar a deles também?" ou de um modo mais inintendível ainda para nós Ocidentais, ou ainda sim, racionais. "Deus condenou a operação ao sucesso, ele está feliz conosco". Óbvio que não devemos deixar de observar a situação do povo árabe, mas continuar manifestando este rastro de ódio e violência - orgulho para eles - é algo inaceitável.
O ideal seria uma verdadeira reforma política nos focos problemáticos do Oriente Médio, notadamente, Iraque, Israel, Palestina e Egito, além da Síria e Afeganistão. Porém, infelizmente, a superpotência unipolar que tem as rédeas do mundo atual não se apresenta disposta a coloborar com os seus soldados do passado, como o próprio Osama Bin Laden, "autor" dos ataques do 11 de Setembro e "autor" dos ataques a Espanha. Ele foi treinado pelos estadosunidenses na época da Guerra Fria, para conter o avanço soviético em 1972, quando a maioria dos países da região petrolífera iam se fechando a influência norte-americana.
Culpa-se também o ETA, movimento separatista basco que já assassinou cerca de 890 pessoas na história da luta por sua separação. O movimento prefere não se envolver. Alguns dizem que o ETA causou o massacre devido a interferências da Al Qaeda. Até então não temos o culpado pelos ataques, ou mesmo o porquê definitivo dos mesmos. Talvez nunca o teremos. Talvez o culpado seja a própria negligência e a estupidez humana. Talvez o culpado seja o progresso, ou nossas tentativas de enteder o certo e o errado.
Solução para o problema? Diálogo não existe. Só existem acusações enfurecidas e enérgicas uns contra os outros. Sentarem os líderes e participantes da problemática mundial em uma mesa burocrática? Nem pensar. Também é muito fácil culparmos única e exclusivamente os Estados Unidos. Claro que a política externa norte-americana, desde a Doutrina do Big Stick é criticada massivamente, principalmente agora, com os atentados sociais que o governo Bush vem cometendo. Acredito que um conjunto de fatores, entre eles a divisão internacional do trabalho, a política do líder unipolar (grande satã para alguns), o fanatismo cegamente seguido por muitos "religiosos" que acreditam que com morte conseguirão consagração, a própria disparidade econômica entre os países mundiais (os EUA gastam com segurança mais que a soma dos outros 25 países posteriores a ele num mesmo período) ou até a insistência das grandes corporações, alicerces do capitalismo atual, em permanecerem ativas na região do Oriente Médio.
Enquanto isso, assistimos, bestializados, a morte de centenas de civis, seja por causa política, econômica ou religiosa. O que está faltando é respeito, é conscientização.
Comentários sensatos, por favor.
Uma organização terrorista plantou cerca de 10 bombas nos trilhos da linha ferroviária de Madrid, matando até então 199 pessoas e deixando mais de 2 mil feridas.
Esses ataques são completamente irracionais e sem sentido. Não vou entrar na discussão de o governo espanhol, igualmente burro e vendido ao imperialismo norte-americano ao apoiar a guerra, torne o ataque justificável. A negligência e a rispidez com que Bush trata as questões árabes, inclui-se aqui, ataques ao Afeganistão, barreiras comerciais muito desiguais e a própria guerra do Iraque, foram as principais causas para a presença, cada vez mais comum, desses ataques brutais e infelizes.
Muito do que vem acontecendo ultimamente é em decorrência da criação do Estado de Israel pelas forças de coalisão no pós segunda guerra. Esmagando o povo palestino em seu próprio território, os judeus, que causaram comoção em todo o mundo com os danos do Holocausto, são apontados como uma das principais causas para tais perturbações político-militares.
Os ataques terroristas aí são comuns. É a banalização da violência. É um bangue-bangue urbano, um faroeste com paus, pedras, balas e tanques de guerra.
Depois dos ataques da facção terrorista Al Qaeda as torres do World Trade Center, no fatídico 11 de Setembro, em represália aos ataques ao Afeganistão, 2 anos e meio depois, num mesmo dia 11, agora de Março, ceifam-se mais de 200 vidas em apenas alguns minutos.
A facção terrorista afirma a autoria do atentado por escrito e defende sua causa veementemente "se eles matam nossas mulheres, crianças e idosos, por que não podemos matar a deles também?" ou de um modo mais inintendível ainda para nós Ocidentais, ou ainda sim, racionais. "Deus condenou a operação ao sucesso, ele está feliz conosco". Óbvio que não devemos deixar de observar a situação do povo árabe, mas continuar manifestando este rastro de ódio e violência - orgulho para eles - é algo inaceitável.
O ideal seria uma verdadeira reforma política nos focos problemáticos do Oriente Médio, notadamente, Iraque, Israel, Palestina e Egito, além da Síria e Afeganistão. Porém, infelizmente, a superpotência unipolar que tem as rédeas do mundo atual não se apresenta disposta a coloborar com os seus soldados do passado, como o próprio Osama Bin Laden, "autor" dos ataques do 11 de Setembro e "autor" dos ataques a Espanha. Ele foi treinado pelos estadosunidenses na época da Guerra Fria, para conter o avanço soviético em 1972, quando a maioria dos países da região petrolífera iam se fechando a influência norte-americana.
Culpa-se também o ETA, movimento separatista basco que já assassinou cerca de 890 pessoas na história da luta por sua separação. O movimento prefere não se envolver. Alguns dizem que o ETA causou o massacre devido a interferências da Al Qaeda. Até então não temos o culpado pelos ataques, ou mesmo o porquê definitivo dos mesmos. Talvez nunca o teremos. Talvez o culpado seja a própria negligência e a estupidez humana. Talvez o culpado seja o progresso, ou nossas tentativas de enteder o certo e o errado.
Solução para o problema? Diálogo não existe. Só existem acusações enfurecidas e enérgicas uns contra os outros. Sentarem os líderes e participantes da problemática mundial em uma mesa burocrática? Nem pensar. Também é muito fácil culparmos única e exclusivamente os Estados Unidos. Claro que a política externa norte-americana, desde a Doutrina do Big Stick é criticada massivamente, principalmente agora, com os atentados sociais que o governo Bush vem cometendo. Acredito que um conjunto de fatores, entre eles a divisão internacional do trabalho, a política do líder unipolar (grande satã para alguns), o fanatismo cegamente seguido por muitos "religiosos" que acreditam que com morte conseguirão consagração, a própria disparidade econômica entre os países mundiais (os EUA gastam com segurança mais que a soma dos outros 25 países posteriores a ele num mesmo período) ou até a insistência das grandes corporações, alicerces do capitalismo atual, em permanecerem ativas na região do Oriente Médio.
Enquanto isso, assistimos, bestializados, a morte de centenas de civis, seja por causa política, econômica ou religiosa. O que está faltando é respeito, é conscientização.
Comentários sensatos, por favor.
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nem se posisionam nos pais dos mortos.
