Siege, o evento do ano da Marvel Comics, chegou à conclusão esta semana com cinco lançamentos simultâneos: Siege #4, a conclusão da minissérie principal do evento; Siege: Embedded #4, a minissérie secundária; Dark Avengers #16, que mostra o destino de Norman Osborn; Siege: Fallen Sun, com o funeral do principal herói morto na saga; e New Avengers: Finale, edição que põe fim a todas as pontas soltas das histórias de Brian Bendis com os vingadores.
A conclusão da saga dá início à "Heroic Age", nova fase do Universo Marvel, que substitui o "Reinado Sombrio" que era lei desde o fim da saga Invasão Secreta. E o que determina esta "era heroica" já está apontado na conclusão de Siege.
Não siga se você não quiser saber de spoilers...
O marco da "Heroic Age" acontece quando o governo dos EUA aponta o renascido Steve Rogers como responsável por todas as questões super-heroísticas do país. Ele segue a linhagem que passou de Nick Fury a Tony Stark, e de Stark para Norman Osborn. Além disso, a Lei de Registro dos Super-Humanos, vigente desde Guerra Civil, é revogada. E Osborn, mostrado como louco (com o rosto pintado de verde, como seu alter ego Duende Verde) em rede mundial, é preso.
Fonte: Omelete
E minha sincera opinião, gostei muita da Guerra Civil, gostei da Invasão secreta, o Reino Sombrio começou bem, mas a Siege foi bem Whatever.
A Marvel tem o péssimo costume de foder com o fim de todas as suas sagas, (Se bem que a DC não fica muito atrás, né Sr. Wayne?), também a Siege foi utilizada, em minha opinião, como um grito de "Somos da Disney mas não somos Crianças!", até vou destacar a cena que foi usada pra isso:
Enfim, o fim de Siege foi digno de Sessão da Tarde, e agora a premissa da Heroic Age parece ser meio boba, com um gostinho da era de ouro, agora nos resta saber se isso é para agradar os fãs mais novos, com uma história simples e muito heroísmo, ou ou mais velhos e barbudos, trazendo aquele clima de quadrinhos da década de 60/70 de volta as bancas.