Eu concordo em parte com seu último argumento, Elendil. O que o livro "Os Deuses eram Astronautas?", de um autor cujo nome me foge (mas sei que acaba com Von Daniken), me mostrou é que existem pelo menos sei lá quantas galáxias e se for contando que menos de um por cento das opções levam à vida ainda sobram muios lugares pra ter vida. Não sei qual foi a conta exata que ele fez, quem tiver o livro ou uma biblioteca que possa consultar depois nos conta.
Não, isso não prova que tem vida, mas me fez pensar duas vezes se realmente é tão impossível.
E Fera, eu concordo plenamente com você. Quando eu era guri eu era metido a cientista e gostava de escrever minhas teorias e a primeira (a única que tem sentido) dizia exatamente isto: que procurar por vida como a gente vê aqui é bobeira. O pior é que o texto ainda tá aqui no meu pc, eu fui salvando ele a cada formatação que fiz. Deixa eu ver se tem alguma coisa que eu possa postar aqui sem ficar com vergonha... u.u
Melk com 11 anos disse:
Concordo plenamente que não estamos sozinhos no espaço , porém acho qualquer imagem de um alienígena incorreta por varias razões.
Tudo que não é humano , é desenhado de forma monstruosa .
E alem disto , se nós evoluímos de seres unicelulares , para pluricelulares , para seres marítimos , e para animais terrestres.
Como podemos afirmar que eles se desenvolveram a partir da MESMA célula que nós ???
Podem não precisar de oxigênio ou da visão , e não precisam de ultranaves semelhantes à pratos.
Então a conclusão é que nem sempre todos imaginam coisas diferentes do que estão habituados ( todos os desenhos e imagens de alienígenas aparecem com olhos , pernas , etc. como um ser humano )
Meu, que droga! Como eu era louco, hehee. Eu falei da teoria e acabei lendo, acho que não lia desde que escrevi. Até faz sentido, mas eu era mto tosco. O que eu achava, que ia publicar um livro com isso? u.u
Sintam-se honrrados, isso saiu do meu arquivo pessoal de textos, não é coisa que se vê todo dia. =)
FONTE: Terra
Spirit tem fase difícil e Opportunity ruma a Marte
O robô americano Spirit está num estado crítico em Marte e precisará de cuidados intensivos por várias semanas, enquanto que seu gêmeo, o Opportunity, está numa trajetória perfeita para pousar no planeta vermelho na noite de sábado para domingo. "O paciente ficará um longo tempo sob cuidados intensivos. O robô está em estado crítico, mas estável", resumiu Pete Theisinger, da missão Mars Exploration Rover, durante uma entrevista à imprensa no Jet Propulsion Laboratory da Nasa, em Pasadena (Califórnia).
"A funcionalidade do Spirit pode não ser restaurada durante muito tempo, vários dias, talvez semanas, mesmo nas melhores circunstâncias", afirmou, acrescentando que "as chances de que fique perfeito não são muitas". "Os programas de navegação não estão funcionando normalmente", lamentou o chefe da missão.
Depois de dois dias de silêncio marcados por fracos "bips", uma antena gigante da rede internacional Deep Space Network situada perto de Madri conseguiu captar 20 minutos de transmissões enviadas pelo Spirit, um bom sinal, porém com dados limitados. A rapidez de transmissão não passou de 120 bits por segundo, enquanto que o normal pode chegar a 11.000 bits/segundo.
O Spirit, cujo trabalho começa quando o sol se levanta em Marte, teve de ser ativado por volta de 11h GMT (9h de Brasília), mas seus dados foram captados apenas às 13h26 GMT (11h26 de Brasília), cerca de duas horas e meia depois de seu suposto despertar, surpreendendo os engenheiros da Nasa que ficaram na escuta por toda a madrugada.
"O instrumento espacial enviou dados limitados, depois de uma resposta correta a um comando enviado da Terra, e nós prevemos realizar outras sessões de comunicações mais tarde ainda nesta sexta-feira", revelou Theisinger.
Os engenheiros querem do robô mais dados sobre seu "estado de saúde" para determinar a origem e a gravidade da pane de transmissão ocorrida na quarta-feira, 19º dia de sua estada em Marte. Duas tentativas anteriores de comunicação com o robô, por meio dos satélites americanos Mars Global Surveyor e Mars Odyssey, em órbita marciana, não foram bem-sucedidas.
Ontem, Theisinger tinha anunciado "uma anomalia muito séria no veículo", que o impedia de se comunicar normalmente com a Terra. O defeito pode ser resultado da alteração de um software que regula a transmissão de dados entre o módulo e o nosso planeta, ou um problema de memória do computador de bordo. Também não se exclui algo mais grave, referente aos painéis solares da sonda.
A falha de comunicação aconteceu na hora em que o robô-geólogo acabava de iniciar sua missão científica de busca de vestígios de água na superfície de Marte, com o objetivo de determinar se existiram neste planeta condições necessárias à vida. O Spirit chegou a Marte no dia 3 de janeiro.
A Agência Espacial Européia (ESA) anunciou, por sua vez, nesta sexta-feira, que sua sonda, a Mars Express, colocada em órbita marciana pouco antes da chegada do robô americano, conseguiu detectar água em forma de gelo no pólo sul do planeta. Um segundo robô americano, o Opportunity, está numa trajetória perfeita para pousar no lado oposto do Spirit, também perto do equador, no sábado, às 21h05 (03h05 de domingo em Brasília).
O Opportunity descerá sobre uma planície, que "preenche os critérios de segurança para aterrissar e é de excelente interesse científico", explicou hoje Joy Crisp, responsável pela missão. Segundo ele, é "um dos lugares mais lisos e mais planos de Marte", cujo "interesse científico não tem a ver apenas com a forma do terreno, como na cratera Gusev (onde se encontra o Spirit), mas com um depósito de um mineral pouco comum".
O Meridiani Planum, onde o módulo vai pousar, é uma das zonas de acumulação de hematita cinza, um óxido de ferro. "Na Terra, a hematita cinza se forma normalmente em associação com a água em seu estado líquido. As condições que podem produzi-la, como um lago ou fontes de água quente, podem ser muito favoráveis à vida", avalia a Agência Espacial Americana.
Esta missão, a mais ambiciosa já levada até Marte, tem seu custo estimado em US$ 820 milhões para garantir, por três meses, o funcionamento de cada robô alimentado por energia solar.